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Times alternam bons momentos e empate traduz bem o equilíbrio da partida

O jogo começou sob um sol de rachar, o que de início inibiu às equipes de demonstrarem um bom futebol, embora o jogo transcorresse com poucas faltas e bastante disposição. A briga maior era pela posse de bola no meio do gramado, enquanto as duas defesas, bem postadas, afastavam as jogadas de ataque. Não à toa os primeiros arremates vieram de longa distância, e até chegaram a assustar.
 
O Competition ensaiou uma jogada na intermediária, mas a zaga laranja afastou. Pelo lado dos Elefantes, Douglas Latorre mandou um chute despretensioso da esquerda. Fraquinho, fraquinho. A bola carimbou a trave e não havia ninguém para completar. A segunda chance da manada viria só sete minutos depois, na bola parada. Richard soltou o pé e ela subiu demais.
 
O Competition respondeu na jogada individual de Padilha. O ala cortou para a esquerda e bateu à meia altura, tirando lasca da trave, na melhor chance da partida até então. Aí o árbitro fez uma pausa para o refresco.
 
Duelo laranja acabou empatado, com empate indomável saindo no finalzinho

Nenhum dos times conseguia encaixar uma jogada mais criativa, trabalhada, daí os chutes de longe, alguns travados, outros sem direção. Hollywood e Padilha, a dupla de ataque do Competition, até chegaram a furar o bloqueio laranja com uma tabela pela direita, mas, na conclusão, Spiga, o arqueiro silvestre, evitou.
 
Aos 17, Padilha, de novo ele, avançou pelo meio, limpou um marcador e bateu alto, no centro da meta. Spiga espalmou. No minuto seguinte, foi a vez de Hollywood receber cruzamento alto na área e cabecear fraco em cima do goleiro. A esta altura o Competition estava melhor no jogo, tomando mais iniciativa, mas foi Daniel Teske, no lado de lá, quem quase abriu o marcador. Após passe, o atacante ficou de frente para a meta e bateu rasteiro. Porchat ficou com ela. E não seria no primeiro tempo que o jogo sairia do zero a zero.                                                                                                                                                                 
 
Na volta do intervalo, logo na saída de bola, Renatinho desarmou um elefante no meio e tocou para Lindoya cruzar na cabeça de Bessa, que testou no chão, fora do alcance de Spiga, para enfim abrir o placar a favor do Competition. 1 x 0!
 
O Elefantes reagiu com Juninho. O ala matou no peito, avançou pela esquerda, trouxe para o pé bom, deixou o marcador no chão e soltou o tijolo. Porchat espalmou e Diego Lander, na sobra, bateu forte à esquerda do gol. Por pouco a manada não empatou. Juninho insistiu, agora pela direita. Livrou-se da marcação de Pará e chutou rasteiro, no meio do gol. Porchat rebateu com os pés.
 
O Elefantes havia melhorado depois de sofrer o gol e, ao contrário da primeira etapa, agora era quem ditava o ritmo do confronto. Ditava, com a bola nos pés e infiltrações pelas laterais, mas não concluía com perigo. Os arqueiros, sossegados, viam suas equipes se revezarem no ataque, mas quase não trabalhavam. Quando os times acusaram o cansaço, Bessa deu uma nova cara ao duelo. Pedia a bola pelas laterais e por ali tabelava com Padilha e Paiva, os dois jovens ariscos que não paravam quietos. Chegou a ficar cara a cara com Spiga, mas desperdiçou.
 
Na medida em que o relógio avançava, as jogadas tornavam-se mais ríspidas, dentro da esportividade. E com o Elefantes correndo atrás do empate, as oportunidades apareceram, para ambos os lados. Primeiro com o Competition, no lance em que Bessa tocou na esquerda para a batida de primeira de Paiva. O foguete explodiu no travessão e sacudiu quem assistia. “Uh!”, exclamou a plateia. O arqueiro não viu nada, mas respirou aliviado, ainda mais com o contra-ataque puxado. A rápida jogada culminou na batida rasteira de Richard. Ela tinha endereço certo: goleiro vendido, nenhum zagueiro para desviar, era só correr para o abraço... não fosse a trave para atrapalhar. Ninguém apareceu para concluir, e agora quem respirou aliviado foi Porchat.
 
Times marcaram bem no meio e deram poucas brechas aos ataques; Hollywood saiu de campo com um cartão e sem gols

Cadu, o técnico do Elefantes, pedia o time no ataque. “Vamos!” “Vamos!”, motivava. Foi aí que ele abandou a prancheta e o discurso da obediência tática para se dedicar à emoção. Restavam três minutos. Talvez algum acréscimo. Agora teria de ser na base do tudo ou nada. Negote ainda teve a chance de dar números finais ao confronto com um lindo voleio de bate-pronto na área. Spiga espalmou e salvou o Elefantes, que puxava um contra-ataque veloz com Douglas. Fabinho pediu na ponta direita e tocou para Richard cruzar na medida para Diego Lander empatar, na bacia das almas, e mostrar que muitas vezes o futebol é justo com o resultado. Fim de jogo!
 
Primeiro tempo de um, o segundo do outro. O empate acabou não sendo o melhor, mas tampouco o pior para os dois lados que vinham de derrota na estreia. Talvez os Elefantes saiam com um gostinho de vitória por ter arrancado o empate no fim, e como é comum nesses casos, o time que cede a igualdade lamenta por ter deixado a “vitória escapar”. Mas não é bem assim. O empate não foi entregue, foi conquistado. O time do técnico Cadu Bernal fez por onde alcançá-lo, assim como o Competition teve a chance de ampliar enquanto esteve à frente no marcador. Mais importante que o justo placar em si, é como cada equipe se comportou em campo – aí cada qual sabe o que fez de melhor e os erros a serem corrigidos.
 
O Competition vai atrás da primeira vitória daqui a duas semanas quando terá pela frente o Mulekinhos. O Elefantes só volta a campo no dia 9 de abril, já que folgará na terceira rodada.
 
Ficha Técnica
 
Elefantes 1 x 1 Competition – 2a rodada do VII Chuteira de Aço
 
Gols: Bessa (C); Diego Lander (EI)
 
Cartão amarelo: Hollywood (C)
 
MVPs: 1 - Juninho (Elefantes Indomáveis); 2 - Padilha (Competition); 3 - Diego Lander (Elefantes Indomáveis)
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