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Eficaz, Roleta mata Camelo nos contra-ataques; o próximo giro é mortal

Os times entraram em campo já garantidos na Série Ouro: o Camelo por terminar a fase preliminar na liderança do Grupo A e o Roleta Russa, vice-líder do Grupo B (atrás do Futsamba), por ter feito campanha melhor do que os outros dois semifinalistas. Nem por isso os times entraram relaxados. Pelo contrário, até porque os objetivos se renovam e quem chega na semifinal quer ser campeão. Em função disso, o jogo começou movimentado e, com cinco minutos, se tornou eletrizante.
 
O Camelo trocava passes na defesa – seguro, sem pressa – com Gabriel à frente tentando penetrar pela direita. O Roleta posicionou a defesa da sua intermediária para frente, com forte marcação no meio e atento aos contra-ataques. No primeiro deles, Louiz roubou no meio e tocou para Pina tabelar na área com Kuminha. Choco saiu no chão e ficou com ela. Na segunda tentativa, abriu o placar: Pina recebeu na ponta esquerda, limpou e bateu no cantinho direito de Choco – que saltou, mas não conseguiu evitar. Ela ainda resvalou na trave antes de entrar. Roleta fazia 1 x 0.
 
O Camelo manteve o ritmo de troca de passes, mirando o ataque, principalmente pelas laterais. Porém, quando perdia a bola, o Roleta conectava dois passes e chegava a frente. Esta parecia ser a tônica da partida: um time tentando criar e o outro explorando os contra-ataques, com eficiência. Foi assim no primeiro gol e assim, pouco depois, Luis Felipe bateu da entrada da área – a bola desviou em André Plec e enganou Choco. Era o segundo do Roleta.
 
Apesar de sofrer dois gols em cinco minutos, o Camelo não se abateu. O time não estava nervoso. Conduzia bem a bola na defesa, acertava os passes no meio, mas não conseguia furar o bloqueio rival. Tocando, o time chegava ao ataque, mas havia sempre alguém para impedir a finalização. Renatinho abriu na esquerda com Michel, que cruzou na área para Kadu chutar em cima da zaga azul. Aos 11, porém, deu certo. Bruninho tocou na direita para Vitão, que dominou, girou e bateu cruzado – Edu não segurou; Camelo descontou.
 
A crença do time, que vinha jogando bem atrás do placar, depois de marcar, iria com tudo pra cima. Acontece que aquela tônica voltou à tona – e o Roleta não errava. Douglão recuperou a bola no meio e tocou na direita para André Plec chutar forte no alto e balançar a rede. 3 x 1.
 
Reação do Camelo? Bola no chão. Renatinho saiu jogando pelo meio até ser parado por Louiz, que levou amarelo pela entrada. Renatinho cobrou em cima da barreira. A zaga roleta dava poucos espaços – e quando eles apareciam, não eram aproveitados. Allan tentou duas vezes pela direita: bateu, voltou e chutou por cima – desperdiçando boa chance.
 
No final do primeiro tempo, pra variar, em rápida saída de bola, Thomas cruzou na área para Catatau, que rolou na esquerda para André Plec só empurrar pra dentro. 4 x 1.
 
No intervalo, os camelos diziam que o problema era um só: raça. E que se não tivesse “sangue nos óio”, todo mundo iria descer para praia no fim de semana seguinte. Dentre eles, um sábio apontou que os gols sofridos foram bobos.
 
Assim como na primeira etapa – e ainda mais agora que estava perdendo – o Camelo voltou buscando o jogo. Assim como o placar não diz tudo sobre o jogo, a posse de bola, às vezes, diz menos ainda. Ao passo em que uma defesa quando atacada cede poucos gols e o ataque, mesmo pouco acionado, consegue converter as oportunidades – e o equilíbrio entre eles é a regularidade ideal, então do que reclamar? De fato, tudo parecia dar certo para o Roleta. O time do técnico Vadão não recuou, mas já estava satisfeito com o que havia construído. Então, era gastar o tempo – de olho nos contra-ataques, que vinha dando muito certo. Mais fechado do que o primeiro tempo, as chances demoraram a surgir – e a primeira delas foi do Roleta: Catatau sofreu falta na esquerda. Pina cobrou por cima do gol. Longe não foi. Depois, o esquilo recebeu passe na direita e tocou por cima de Choco, na saída do goleirão. Outra vez, por cima do gol.
 
Allan. Kadu. Renatinho. Todos tentavam cravar uma brecha no ataque, mas é que estava difícil mesmo. Não passavam da intermediária rival. Quando arriscavam de longe, como fez Allan, a zaga travava. Do outro lado, Brian cobrou lateral na área, Luis Felipe completou e Choco buscou no canto direito.
 
Aos 13, o Roleta teve a chance de não dar mais chance ao azar. Kuminha tocou na ponta direita para Thomas, que cruzou na área para Brian, sozinho, escorregar. O Camelo ainda não havia arreado, mas o tempo era inimigo. Melhor chance não teria depois que Brian empurrou o camerlengo e o árbitro não pestanejou. Shoot out – assumido por Gabrielzinho. Com as mãos na cintura, só esperou o apito berrar. Deu dois toques nela, mas não contou com a saída no chão de Caio, que fechou o ângulo e ficou com ela.
 
Outra chance teria. Douglão fez falta na intermediária. Vitão pegou a bola. Confiante, esperou Caio sair para se decidir. Bateu colocado no canto direito. Fora. Se eles não fizeram, do outro lado foi sem perdão. Já no finalzinho, Caio lançou Kuminha na esquerda, que tocou por cima do goleiro para marcar um golaço e girar de vez a roleta para a final do XII Chuteira de Prata.
 
O Camelo dá adeus ao título com uma campanha quase impecável – 8 vitórias e 2 derrotas (incluindo a eliminação) – e, de consolo, a vaga assegurada à elite do Chuteira.
 
Quem está na mira? No próximo sábado, Roleta Russa e Lodetti fazem a final do torneio, que definirá quem é presa e predador. 
 
Ficha Técnica
 
Camelo 1 x 5 Roleta Russa Olímpico – Semifinal do XII Chuteira de Prata
 
Gols: Vitão (C); Luis Costa, Pina, André Plec (2x) e Kuminha (RR)
 
Cartões amarelo: Gabrielzinho (C); Louiz e Kuba (RR)
 
MVPs: 1 - Kuminha (RRO); 2 – Catatau (RRO); 3 - Renatinho (C)
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