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Quando finalmente parecia ter resolvido a parada, time vacilou e quase permitiu o empate

O Lokomotiv levou, mas não foi fácil. A verdade é que se estressou mais do que a partida pedia. A torcida também reclamou mais do que precisava, talvez assustada pela habilidade dos jogadores adversários, em especial o hidro 10 Léo Rinaldi, e também pela capacidade de reação deles. O HidroNG deu tudo que tinha, jogando sem reservas e em duas oportunidades com um a menos por conta de cartões amarelos. Poderia ter sido uma vitória muito mais fácil do Lokomotiv e, neste caso, a torcida nem lembraria da arbitragem. Se o Hidro, por sua vez, tivesse um ou dois reservas, pra descansar um pouco, levava os famigerados 3 pontos.
 
No primeiro lance de perigo, aos 2 minutos, já foi caixa do Hidro — e que caixa, com laço e tudo! Léo Rinaldi já demonstrava que ia atazanar a vida da defesa rival. Foi pra cima, cortou a marcação, deixando Portuga no solo, e chutou. A bola bateu na trave e sobrou livre pra Lucas Melo só cutucar. 1 x 0!
 
A equipe de azul e branco seguiu dominando e aos 4 tentou boa triangulação. De Léo Rinaldi para Gabi, que achou Bruninho na esquerda. Ele não chegou inteiro na bola e acabou, desequlibrado, chutando pra fora.
 
O Lokomotiv tinha torcida a favor, e embalado por ela conseguiu dar uma resposta aos 6. Boa recuperação de bola de Zezé, tentativa de arremate de Neto e gol de Guila no rebote de Baki. 1 x 1!
 
Jogo tenso e, aos 7 minutos, a torcida atleticana já começou a chamar a atenção da arbitragem. “Tá marcando preguiça também, juiz?” Na cobrança da falta, Bruninho rolou pra Léo Rinaldi, que bateu e a bola desviou na zaga, caminhando pra linha de fundo. Léo Rinaldi continuou bagunçando a linha defensiva do Loko. Tirou dois zagueiros pra dançar, mas o DJ desligou a música e ele não conseguiu seguir na jogada. Enquanto o 10 do Hidro fazia o salseiro ali, o 10 de preto e amarelo, de tênis e 7 pinos na fíbula operada, andava de um lado pro outro na lateral da quadra, tentando ajudar na orientação da equipe. “Eles tão contado, tão contado, já tão com a língua de fora”, alertava Lucas.
 
Pra provar que ainda tinha algum gás sobrando, Gabi dominou na ala esquerda, e o autor do gol Lucas Melo pediu lá na direita: “Tudo!” O hidro 9 atendeu o pedido, virou pra ele. Lucas mandou forte, pra boa defesa de Garga. Aos 11, o Lokomotiv ensaiou uma pressão e chegou à virada. Neto recebeu cruzamento no escanteio e mandou de cabeça pro gol. 2 x 1! O time seguiu com a pressão. Duas bolas cortadas pela zaga do Hidro. Na sequência, tentativa de desvio de Guila, que quase faz o segundo dele. Baki conseguiu se recuperar e afastar o perigo.
 
Lucas aproveitava o luxo de ter reservas e perguntava aos companheiros “quer respirar um pouco? Quer respirar um pouco?”, enquanto ajudava a comissão técnica nas orientações durante a parada. Porém, quem respirou fundo mesmo foi o HidroNG, que já voltou da parada técnica no ataque. Aos 17, empate. Outro belo gol. Léo Rinaldi recebeu no pivô e nem girou o corpo todo pra arrematar no canto esquerdo do goleiro que, surpreendido pela rapidez do lance, não conseguiu desviar. 2 x 2! Falta aos 18. O Hidro pediu cartão e a arbitragem deu. A torcida do Loko ficou com ciúmes. “Se pedir seu telefone você dá também?”.
 
O time de azul e branco seguiu dominando as ações do jogo e aproveitou bem as duas paradas técnicas do primeiro tempo para recuperar o fôlego. Voltou melhor que o adversário na primeira, e depois também na segunda oportunidade de descanso.
O Lokomotiv não achava o rival nem em lances mais simples. Por exemplo: aos 24, Luisinho Fernando ficou meia hora pedindo pra Léo Rinaldi rolar a bola pra ele na cobrança de falta. Ninguém de preto encostou. Então ele recebeu na boa e chutou forte, rasteiro, mas Garga salvou com o pé. No lance seguinte, o goleirão não ia chegar nem com um foguete. Bola no meio pra Marcão, que mandou pra fora.
 
O Loko estava perdido em quadra; até o olhar da comissão técnica demonstrava dúvida. Zezé conseguiu, no entanto, receber na ala esquerda e acertar a trave. Boa resposta ao rival! Do tipo “tamo perdido, mas tamo no jogo ainda”, e no primeiro tempo foi só.
 
A etapa complementar já começou com a torcida do Lokomotiv tirando a arbitragem pra cristo. O time voltou atrás na quadra, e o Hidro não quis nem saber e foi pra cima. O fôlego do Hidro, porém, dessa vez só durou 3 minutos. Depois, o Lokomotiv conseguiu propor mais o jogo. Felipe Moura apareceu bem na ala esquerda e chutou rasteiro e cruzado pra defesa de Baki, que também quis usar o pé. No lance seguinte, mais uma chance para Felipe Moura, que mandou por cima do gol.
 
Com quase 5 minutos, a primeira oportunidade do Lokomotiv de ter vantagem numérica. Bruninho deu bote errado e recebeu o amarelo. Como o time do HidroNG não tinha suplentes, ficou com um a menos. O Loko, porém, estava tão nervoso quanto sua torcida e não aproveitou. Tentou com Felipe Moura, Zezé e Portuga, mas pouco causou comoção a Baki. Aos 7, o útimo lance com um a mais, giro de Neto no pivô, e o goleiro enfim precisou trabalhar novamente. Na sequência, mais uma tentativa: pra fora, com Barleta, que tentou de cabeça.
 
A equipe atleticana da ZN seguiu tentando, e a bola sobrou pra Rodão, que chutou à esquerda do gol. Na sequência, nova falta dura de Bruninho, que só achou a canela do adversário. A torcida foi à loucura. Reclamou que a arbitragem só não deu outro cartão porque o jogador já estava amarelado. Aliás, mal tinha acabado de voltar pro jogo. Cheiro de pipoca no ar e impropérios de baciada para duas gerações passadas dos juizões e mais duas no futuro.
 
A revolta era tanta que, quando aos 12 minutos, Baki se atrapalhou e a bola sobrou pra Zezé com o gol vazio fazer o 3 x 2, a torcida atleticana comemorou mais contra a arbitragem, como se ela fosse uma torcedora rival, que com o próprio time. O jogo já estava rolando de novo, Loko à frente no placar, e a torcida ainda questionava o cronista. “Esse amarelo que não deu vai pra matéria né?” Mal viram duas boas chegadas do Hidro, primeiro com Léo Rinaldi e depois com Marcão.
 
Quase 14 e novamente a torcida gritou como se estivesse da janela do prédio, quando a bola encontrou Felipe Moura, que fuzilou o goleiro. Na gaveta, após desvio leve do arqueiro. 4 x 2!
No lance seguinte, desandou o molho pro Hidro. Boa jogada de Markinhos, que saiu driblando em direção à ala direita e cruzou pra Felipe Moura fazer o segundo dele, praticamente sem goleiro. 5 x 2!
 
O HidroNG parecia vencido, cansado, sem suplentes e com 2 minutos de cinco jogadores correndo por seis. Mesmo sem o segundo cartão não dado e que rendeu tanto xingamento aos juizões, o Lokomotiv conseguiu fazer os gols pra desempatar, ampliar e ter mais tranquilidade. O frio que atingiu a cidade naquela tarde congelou as ações do Hidro, que praticamente só corria à esta altura pra cumprir os minutos restantes até o final da partida, enquanto o Loko tentou fazer mais um, com Neto. Ele recebeu na área, mas foi travado pela zaga na hora do arremate.
 
Pessoal naturalmente mais relaxado, mas o Lokomotiv vacilou demais e tomou logo dois. Primeiro, Gabi recebeu na boa e deixou Luisinho Fernando numa melhor ainda, que chutou sem chance pro goleiro. 3 x 5! Depois, Léo Rinaldi buscou Luisinho na área adversária. O hidro 8, já bem próximo do gol, só ergueu o pé. A bola passou e morreu lá dentro. Lokomotiv deixou e o HidroNG chegou. 4 x 5!
 
Ainda tínhamos mais 6 a jogar, fora acréscimos. Aos 20, Luisinho segurou Portuga, que reclamou. O jogador do Hidro sorriu ironicamente e voltou pra banheira, com a intenção clara de segurar um jogador do Loko na zaga e, de quebra, tentar alguma coisa no contra-ataque.
O hidro 8 só conseguiu, entretanto, arrumar um cartão amarelo e mais dor de cabeça pra arbitragem. Aos 22, ele matou errado a bola. Ela subiu e Luisinho foi em cima acertando também o jogador rival. Dois minutos fora. Lokomotiv com um a mais novamente, pra tentar — de novo — resolver a partida.
 
Dessa vez, o time foi efetivo. Neto ajeitou de costas pro gol e deixou com Markinhos, que cortou a marcação e enfiou a porrada. A bola ainda bateu violentamente no travessão antes de cair lá dentro. Baki só levantou os braços em X, mas não achou nada. 6 x 4! Na sequência, Léo Rinandi reclamou que foi atingido no rosto. A torcida do Lokomotiv voltou à ativa e alertou “se pedir atendimento tem que sair, hein”.
 
Já próximo de 25, Luisinho foi voltar à quadra e a arbitragem barrou ele, apontando a intersecção da lateral com a linha do meio de quadra, como se parecesse autorizar a entrada desde que no local certo. Mais confusão desnecessária. O jogador do Hidro veio cobrar o cronista pela anotação e a torcida do Lokomotiv só queria saber de pedir mais cartão amarelo. O árbitro esclareceu todos os presentes sobre a marcação e entramos nos acréscimos, com Luisinho já em quadra.
 
Sobrou tempo ainda pra Léo Rinaldi guardar mais um, o terceiro dele, que recebeu cobrança do lateral e concluiu fácil. 5 x 6! Final de jogo e vitória pro Lokomotiv, que passou mais apuro do que precisava passar. O HidroNG foi valente, mostrou fôlego e habilidade, mas não pode repetir o mesmo erro do semestre passado.
 
Ficha técnica
 
HidroNG 5 x 6 Lokomotiv – 3ª rodada do XVII Chuteira de Bronze
 
Gols: Lucas Melo, Léo Rinaldi (3) e Luisinho (HNG); Guila, Neto, Zezé, Felipe Moura (2) e Markinhos (L);
 
Cartões amarelos: Bruninho e Luisinho (HNG); Barleta (L)
 
MVPs: 1 - Léo Rinaldi (HidroNG); 2 - Felipe Moura (Lokomotiv); 3 - Markinhos (Lokomotiv)

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