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Igualdade elimina Ras e Divino, mas azuis podem cair se não baterem o Veras

Divino e Ras Time chegaram na quadra 12 em situações bem semelhantes: para que o sonho da classificação seguisse vivo, vencer era a única opção. Findo o jogo, é correto dizer que as equipes morreram abraçadas. Mas mais correto ainda é dizer que o Divino ao menos não cai mais, enquanto o Ras (ahhh, o Ras...) terá de vencer o The Veras para permanecer na Prata. Um empate e o time estará junto ao Só Quem Sabe na Bronze!
 
Apesar da situação difícil, os times fizeram uma partida interessante. No Ras, Du teve que fazer as vezes de goleiro enquanto Cipó não aparecia. Seu tempo debaixo das traves foi pequeno, mas suficiente para que efetuasse uma defesa assustada após finalização de Douglinhas. No revide, Rernanes invadiu a área do Divino, mas teve que lidar com Lenarduci, que, em boa tarde, saiu corajosamente para evitar o tento rival logo nos primeiros minutos.
 
As tentativas seguintes do negro-celeste vieram com Pet e Macaulin, ambas sem tanto efeito. Pelo lado de lá, Douglinhas e Bolívia ensaiaram jogada pela esquerda, que também não decolou. Quando Di sentiu, a partida ficou parada por alguns minutos, até que o fisioterapeuta chegasse e constatasse uma torção no tornozelo do jogador do Divino.
 
A bola voltou a rolar e Joelson, o rei do pivô, ajeitou para Dany arriscar contra Cipó, que fez a defesa. Logo em seguida o camisa 9 fez nova parede para o companheiro, ainda que a batida fosse mais recomendada; a bola foi para fora. O Divino tinha volume e o xerifão Guinho também levou perigo chutando de longe. Lá atrás, o zagueiro liderava a resistência aos ataques do rival. A marcação do Ras no campo de ataque não era intensa e deixava os defensores rivais com espaço para saírem jogando.
 
Melhor, o Divino ficou no quase novamente quando finalização de Joelson triscou a trave antes de ir para fora. Na segunda metade da primeira etapa, contudo, o Ras começou a jogar bola para valer e passou a preocupar o rival. Pet obrigou que Lenarduci fizesse boa defesa em tiro rasteiro. Os ânimos começavam a virar e não demorou até que o placar fosse inaugurado: Rernanes puxou contragolpe fulminante e acionou Leon na esquerda, que não perdoou. O 2 x 0 só não saiu no lance seguinte porque Lenarduci usou o pé para evitar novo gol, desta vez de Rernanes.
 
O Divino não estava morto, mas parecia ter medo de chutar ao gol – Joelson principalmente, que insistia nos pivôs. Quando o grandalhão camisa 9 resolveu girar em cima do marcador e bater, não deu outra: era o empate! O tento deu uma moralzinha à equipe, e Brier e Renê tentaram levar a vantagem para o intervalo, mas a igualdade se manteve.
 
Veio a segunda etapa e o Divino continuou com a correria. Douglinhas acertou a trave e Dany, batendo falta, ficou em Cipó. Pelo Ras, Iasi recebeu de Lorão e também foi impedido pela trave. Mas o time azul encontrava mais dificuldade de criar boas chances, uma vez que a marcação abóbora era intensa. O destaque era o camisa 5 Guinho, que, com um desarme, iniciou a jogada do gol da virada: ele alçou Marchione, que avançou na esquerda e deu passe sob medida para Rosseto colocar lá dentro. Divino na frente!
 
No Ras, Lorão era amarelado por reclamação. Melhor, o Divino criou nova chance com Rosseto e Marchione, que desta vez inverteram os papéis e ficaram no quase. Mas a supremacia não durou muito tempo, e o empate só não veio em cobrança de falta ensaiada entre Rernanes e Renê porque Lenarduci fez boa defesa.
 
Os times pararam para um respiro e, na volta, Leon arranjou grande passe para Renê; melhor ainda foi a intervenção de Lenarduci, que evitou o empate. O Ras corria atrás e o Divino já não mostrava a mesma concentração de antes; Douglinhas, por exemplo, teimava em não passar a bola. Recuada, a equipe dava quadra ao Ras, apesar dos pedidos de Lenarduci para que a marcação fosse adiantada.
 
A pressão do Ras Time surtiu efeito quando o relógio já marcava 21 minutos: Renê escapou na direita e cruzou nos pés de Macaulin, que deixou tudo igual mais uma vez. Tudo podia acontecer e o Divino foi para cima enquanto havia tempo. De letra, Joelson por pouco não restabeleceu a vantagem. Já Lenarduci impediu a virada azul ao defender chute venenoso de Du após grande passe de Rernanes. No rebote, a zaga afastou.
 
O apito final se aproximava e a pressão de ambos seguia não surtindo efeito. Mais tenso, o Ras procurava cavar uma falta para ver se levava no shoot out. Com a bola no chão, o Divino tentava com Douglinhas e Joelson. No último lance da partida, Tho arriscou uma trivela, mas Cipó defendeu e garantiu pelo menos um ponto ao Ras.
 
Um ponto este que não foi suficiente para ultrapassar o The Veras, primeiro fora da zona do rebaixamento para a Bronze e rival do Ras na próxima rodada. Quem perder está rebaixado e o empate também não serve ao Ras. É decisão! Já o Divino cumpre tabela encarando o vice-líder Zenite, que quer vencer enquanto zica o TáLigado para ficar com a ponta.

Ficha Técnica

RasTime 2 x 2 Divino - 8ª rodada do XIV Chuteira de Prata

Gols: Leon e Macaulin (RT); Joelson e Rosseto (D)

Cartões amarelo: Lorão (RT); Rosseto e Joelson (D)

MVPs: 1 - Guinho (Divino); 2 - Rernanes (Ras Time); 3 - Joelson (Divino)
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