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Bacana busca empate no fim, troca seis por meia-dúzia e acabou a mordomia

Jogo de cumpadres. Os dois times classificados, muito bem por sinal. O Arouca no embalo de quatro vitórias consecutivas; o Bacana não sabe o que é perder desde a terceira rodada – com cinco vitórias e um empate no trajeto. Então, qual o motivo do duelo? Orgulho. Serviria também como parâmetro para o mata-mata. Já que a partir de agora os fracos não têm vez, são times deste calibre que vão brigar pra valer.
 
O equilíbrio se deu desde que a bola rolou. Nos primeiros minutos, o Arouca trabalhava a bola na defesa, buscando uma alternativa para furar a defesa bacana – que, por sinal, apertava a marcação no ataque rival. Aos quatro minutos, Vitão, Marcos Bohn e Caio de Souza trocaram passes no meio e armaram a jogada de ataque. Everton recebeu na esquerda e sofreu a falta. Veloz tocou para Barata – que atrasou para a conclusão de Caio de Souza em cima da zaga bacana.
 
Um minuto depois, Barata cobrou lateral no ataque para Caio. Quando o atacante se deu conta da jogada, a defesa bacana estava em cima e o parou. O Arouca se soltou e, devido à rápida troca de passes do trio parada dura, conseguia, aos poucos, penetrar na área rival. Marcos Bohn tocou para Caio no meio. Victor de Carvalho cortou, mas a bola pegou em sua mão. Falta. Carvalho fez sinal de que a bola pegara no rosto. Bohn acertou um pepino no canto direito. Guido foi buscar e espalmou pra escanteio.
 
Pressão do Arouca. Ton avançou pela direita e Felipe Laet cortou por baixo de carrinho. Na bola, normal. Barata cobrou o lateral para Bohn tocar para Caio na esquerda. O ala cruzou na medida para Veloz – cara a cara com Guido – chutar em cima do arqueiro e desperdiçar ótima chance de abrir o placar.
 
A resposta bacana veio logo em seguida. Ventura viu Victor de Carvalho bem posicionado próximo à área rival. Tocou no pé da fera. Barata chegou junto no careca e o juiz apitou a falta. Victor deixou o gramado com cara de choro, pedindo gelo e cobrando o professor:
 
-        Amarelo não, professor?
 
Cezinha combinou a jogada com Kiwi, mas França impediu a tentativa. O time branco saiu jogando em velocidade com Gothardo na defesa. O beque tocou para Dhani na intermediária. Caco parou a jogada e o juiz marcou falta. O time grená se enfureceu e partiu pra cima da arbitragem. Pressão dos dois lados pra cima da arbitragem. É a vontade de vencer, independente da situação.
 
Da defesa, Caio tocou para Luisinho lançar Kiwi na linha de fundo. A fruta tropical cruzou da esquerda e Cezinha – bem colocado na área – chutou em cima de Maurício. Uma chance desperdiçada para cada lado. Mérito dos goleiros.
 
Quando o Bacana igualou as ações ofensivas, depois do sufoco nos quinze primeiros minutos, veio o castigo, no final do primeiro tempo. Netto tocou no meio para Veloz lançar Caio aberto na ala direita. O atacante dominou, girou com classe e bateu sem deixar a bola quicar. Pow! Lá no cantinho esquerdo. Tá na rede. 1 a 0.
 
A partida voltou para a segunda etapa não muito diferente da primeira. Os times trocando
passes e as defesas atentas. Um pouquinho de discussão só para não cair na maré mansa: Felipe Laet roubou a bola dos pés de Everton, na defesa branca, que revidou. Falta. O banco do Arouca questionou. Barata argumentou:
 
-        Ele estava com a bola no pé.
 
Ton sorriu com ironia e consentiu. O juiz fez sinal com os braços para o banco branco que ainda reclamava.
 
-        Acabou. Acabou.
 
Cezinha rolou no meio e Ventura furou. Quer dizer, pegou mal na bola. O chute saiu sem direção. Dois minutos depois, em jogada não muito diferente, Cezinha insistiu pela direita, rolou para Felipe Laet bater prensado de fora da área. 
 
-        Boa, Netto! – gritou Ton.
 
Escanteio. Kiwi cobrou, Cezinha rolou e Romulo sentou o canudo de fora da área. Por cima do gol. A pressão bacana surtiu efeito. E o time nem precisou se esforçar tanto. Foi na falha adversária: Bohn conduzia a bola na defesa quando Felipe Laet desviou por baixo e enganou Maurício, sem reação. A bola entrou fraca no meio do gol. É rede! Gol do Bacana. Tudo igual: 1 a 1.
 
O jogo melhorou. Lê Leme arrancou pelo meio e tocou na direita para Ventura bater de primeira. A bola passou rente a trave. Uhhhhh! O Arouca respondeu com Ton, em jogada individual. O atacante driblou um bacana na intermediária, cortou para direita e bateu baixo no mesmo canto. Não deu para Guido. Arouca na frente novamente: 2 a 1. E tiveram a chance de ampliar no lance seguinte. Dhani roubou na defesa, tocou no meio para Markinhos, que deixou com Bohn fora da área. O armador driblou um zagueiro e chutou à meia altura no canto direito. A bola resvalou a trave e, na sobra, Netto chutou para fora.
 
Não lamentaram. Veloz armou a jogada. Bohn recebeu e passou para Barata – aberto na ponta direita. Dali veio o chute rasteiro cruzado. Balaça na rede. Solta o grito: Goooooool do Arouca! É de Barata! 3 a 1.
 
O time de Galizé queria mais. Barata tocou do meio para Veloz, que entrou na área, driblou Guido e chutou fraco por baixo. Matheus Carvalho afastou. O Bacana reagiu. Cezinha tentou a jogada com Ventura, livre na ponta esquerda. O atacante cruzou para ninguém. Como é que é, Ventura?
Napolitano roubou a bola no ataque e rolou para Matheus Carvalho bater rasteiro de fora da área. A bola saiu à direita.
 
Bohn puxou o contra-ataque com Veloz na esquerda. Cruzou na área para Gothardo. Antes dele, Guido caiu e ficou com a bola.
 
Era hora da fera mudar o rumo da partida. Chama ele, vai! Romulo trouxe a gorda no meio e tocou na ponta esquerda para Ventura cruzar na medida para Caio de Mendonça empurrar para rede e descontar. Goooooooooooooooooooooool do Bacana. Tá vivo e tem jogo!
 
O time de Marcelão “the Rock” Santos teve a chance de empatar no lance seguinte. Jogada semelhante à anterior: outro cruzamento na medida. Dessa vez Caio, livre, desperdiçou. Chutou pra fora. Levou as mãos à cabeça. Não era hora de errar.
 
Mas ainda havia tempo. E o Bacana soube aproveitá-lo. Na pressão, Romulo recebeu no ataque e, quando fazia o pivô, sofreu a falta de Vitão. Ele mesmo ajeitou. Bateu rasteiro no canto esquerdo. A barreira não cortou e a bola foi parar lá dentro. Era o empate do Bacana. Foi buscar outra vez – está virando praxe. Vibração de Marcelão. Maior ainda de Romulo, que bateu no peito e fez gestos para a torcida. Goooooooooooooooooooooool do Bacana. 3 a 3. Final de jogo.
 
Os times deixaram o campo como entraram: classificados; com o Bacana uma posição acima. Só que reclamando – e muito – da arbitragem.
 
-        Apita mal e não quer ouvir – disse Ventura.
 
-        Ele só dava falta para os caras – mandou Vitão.
 
Agora a brincadeira é séria. É mata-mata. Vacilou tá fora. A briga será boa. Será muito boa. Bacana x Coringa. Zenite x Arouca. O bicho vai pegar.
 
Ficha Técnica
 
Arouca 3 x 3 Bacana – 9ª rodada do XVII Chuteira de Ouro
 
Gols: Caio de Souza, Ton e Barata (A); Felipe Laet, Caio Mendonça e Romulo (B)
 
Cartões amarelo: Netto (A); Luiz Ventura (B)
 
MVPs: 1- Barata (A); 2- Romulo (B); 3- Caio de Souza (A) 
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