Um jogo taticamente interessante, com o confronto da segunda melhor defesa contra o ataque que menos balançou as redes. Foram cinco gols na partida, que poderiam ter sido mais não fossem os goleiros.

O Corleone começou melhor, trocando bons passes na intermediária. Aos cinco minutos, Fred Molina bateu cruzado para a primeira boa defesa de Henrique no jogo. Em cobrança de lateral, Julio testou firme, com convicção, para tirar o zero que parecia persistir no marcador: 1 a 0 para o Corleone. Johnny, na sequência, perdeu gol na cara, o que poderia ser o segundo dos mafiosos.


Fezinho acertou um belo chute, obrigando Henrique a fazer uma defesa no ar. Ao se chocar no chão, o goleiro parecia sentir dores, mas continuou no jogo mesmo assim.

O primeiro tempo terminou com o Corleone ditando o ritmo da partida e o Derrubada meio morno. A etapa complementar começou e o Derrubada, logo aos dois minutos, já mostrava que voltaria diferente e mais ligado. Decão, após cobrança de lateral, fintou o zagueiro com o corpo, saiu na cara do gol com a bola quicando e, de bico, tirou do goleiro, que nada pode fazer para evitar o empate.

O Derrubada acabou perdendo a cabeça e tomou dois amarelos na sequência, ficando com dois homens a menos por dois minutos. Mas, inteligentemente, marcou meia quadra e, mesmo com inferioridade numérica, não sofreu gols. Mesmo assim, o Corleone ditava as ações ofensivas. Julio foi para cima, pedalou e bateu para Henrique espalmar. Logo em seguida, Cainho também tentou, mas com mais êxito que seu irmão. O camisa 10 recebeu pela direita e bateu cruzado rasteiro para fazer 2 x 1 para o Corleone, aos 18 da etapa final.

Um minuto depois, porém, Cesão deixou tudo igual. Ele fez boa tabelinha com Decão, o famoso um-dois – simples, mas eficiente – e saiu de frente a Manfred. Só deu um tapa para correr ao abraço. 2 x 2 e menos de 5 minutos para o fim do jogo.