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É Verdadeee vence “batalha dos aflitos” e rebaixa rival celeste

O jogo dos desesperados. Um clichê da idade do futebol, mas que explica perfeitamente a situação de É Verdadeee e Império Celeste no Grupo A da Série Prata. Matar ou morrer, faca nos dentes, tudo ou nada. Tudo isso em uma promessa de grandes emoções no que deveria ser um jogo muito equilibrado, mas não foi assim que aconteceu.
 
A partida começou a ser disputada pelo viés da entrega. Os dois lados doando tudo que podiam para a permanência na segunda divisão do Chuteira de Ouro. Mas a dobradinha raça e técnica nem sempre funciona e quando a primeira é necessária, se esquece a segunda. A primeira boa oportunidade só foi aparecer aos 5 minutos e nasceu de um erro. Jefferson roubou a bola em uma saída errada da defesa imperial, mas bateu fraco e Paulinho fez a defesa.
 
O arqueiro celeste estava motivado a manter a sina de boas atuações e ser o principal nome da equipe na permanência, mostrando dedicação e uma vontade sem igual. Com defesas seguras, o camisa 25 ia trazendo paz para o setor ofensivo do Império trabalhar, mas a ausência de um ataque mais forte deixava a frente acéfala, carente de criatividade.
 
Sem conseguir boas chances, o Império passou a posicionar-se para o contra-ataque, chamando o adversário para seu campo. Um erro fatal. Pressionado na saída de jogo, Rodolfo perdeu a bola para Furia, que deu sequência à jogada e bateu de bico mesmo, entre a trave e Paulinho, para abrir o placar da batalha dos aflitos.
 
O gol fez o Império desabar. Em cinco minutos, o time azul e preto sofreu outros dois duros golpes. Rossi brilhou nos dois momentos: primeiro, o camisa 88 recebeu lançamento da zaga e completou de cabeça, de costas pro gol, demonstrando grande faro de gols e um posicionamento de verdadeiro artilheiro; na sequência, escapou da marcação e completou cobrança de lateral de primeira, fuzilando o goleiro Paulinho.
 
Em 25 minutos de bola rolando, o É Verdadeee construiu sua vantagem e foi para o intervalo com os dois pés dentro da Série Prata, deixando a vida do rival muito mais complicada, não pela falta de potencial alheio, mas pelo panorama nada favorável para a mudança no placar.
 
Apesar do cenário contrário, o Império voltou até que bem motivado e foi amassando o adversário na defesa, mas, novamente, sem conseguir traduzir suas chances em gols. As oportunidades ficavam sempre no “quase”, sendo que o último – e tão fundamental – passe, era o calcanhar de Aquiles da equipe.
 
Sem outra opção, restava ao time celeste tentar de fora da área ou na base do desespero. Foram alguns os candidatos a herói, mas ninguém bom o suficiente para vencer a ótima atuação de King ou o bem posicionado goleiro Reyna. De voleio, Gui Rosis tentou após escanteio, mas a bola parecia também indisposta a ajudar e sempre ia na direção do arqueiro rival.
 
O raçudo zagueiro Jhonny tentou de fora e o chute tinha endereço certeiro, mas um desvio no meio do caminho fez a bola se perder pela linha de fundo. Em falta ensaiada, Giba tentou surpreender o goleiro rival, mas a bola subiu demais e a oportunidade foi parar na linha de fundo.
 
Entregues, mas ainda honrando a história do time, o Império ia tentando até o último minuto, enquanto o É Verdadeee se defendia com maestria. Num contra-ataque, Rossi escapou bem e serviu Fúria que ficou sem goleiro e finalizou para o gol vazio para fechar o caixão e rebaixar o Império.
 
Ficha técnica

É Verdadeee 4 x 0 Império Celeste – 9º rodada do XIV Chuteira de Prata

Gols: Rossi (2) e Fúria (2) (EV)

Cartões amarelo: Guga (EV); Toty, Rodolfo e Romulo (IC)

Cartões vermelho: Guga (EV); Toty (IC)

MVPs: 1 – Rossi (É Verdadeee); 2 – King (É Verdadeee); 3 – Fúria (É Verdadee)
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