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Olimpo marca no início, joga para o gasto, conta com a sorte e uma jornada infeliz do Basicus para conquistar a Divisão Prata do Apertura

Durante a sua caminhada no mundo chuteirense, o Olimpo tinha marcado presença em apenas uma final: a 10ª edição da Série Aço de 2017. Naquela ocasião, o time de Pimentel, Cachoeira e cia. passou por cima do Magnatas por 6 x 2. Depois de uma campanha ruim na fase de grupos e caindo para a disputa da Divisão Prata da Copa Apertura, eis a oportunidade de voltar a decidir um caneco. Desta vez o oponente era o Basicus, time que vinha empolgado ao despachar o então invicto Los Borrachos Jrs. na semifinal. O duelo em si não foi dos melhores, com ambos os lados pecando na parte ofensiva, e os gregos levaram a melhor por 1 x 0, tento anotado bem no começo da partida.
 
As duas equipes não queriam dar nada de graça e o início da peleja mostrava o Basicão tendo a posse de bola e disposto a ficar na quadra adversária, porém, faltava certa objetividade para que a missão fosse cumprida. A ausência de Özil, artilheiro da equipe na competição, foi bastante citada na transmissão, e a entrada de Helinho em seu lugar não resolveu os problemas do Professor Barath. Do lado olimpiano, quando partiu foi ao ataque determinar o placar final. Com 4 minutos jogados, Zilio iniciou a trama na quadra defensiva, Saad recebeu o presente e enfiou para Cachoeira livre na direita, que dominou e ajeitou de canhota para encontrar o próprio Zilio – aquele do começo da jogada – ‘chapar’ cruzado no canto esquerdo de Kozakevic. Olimpão na frente! 1 x 0!
Barath parou o jogo para organizar a casa, mas a dificuldade do lado rosa atacar era enorme. O Olimpo dava a bola e o adversário rodava, rodava e não saía do lugar, tanto que o primeiro chute ao gol veio aos 8 minutos com Faustinho recebendo de Rernanes, mas a finalização saiu torta, à direita de Pimentel. Na sequência, troca de passes na quadra defensiva, Helinho rolou para Rernanes, que serviu Pane tentar de calcanhar, porém, o arqueiro grego estava esperto e conseguiu afastar o perigo.
 
O tempo passava e o duelo estava longe de empolgar. O Olimpo aos poucos cometia faltas, enquanto o Basicus seguia sem criatividade ofensiva – e quase levou o segundo tento quando Fefê cobrou lateral na fogueira para Rernanes. Censon foi esperto e bateu a carteira, ganhou na velocidade e cruzou na medida para o artilheiro Saad, mas faltou alguns centímetros para o desvio de cuca e a redonda passou à direita.
 
Se não vai na técnica, quem sabe na bola parada? Esse foi o pensamento do lado básico e Rernanes cobrou falta do meio da avenida para tranquila defesa de Pimentel. Depois foi a vez de Faustinho cobrar lateral na direita, Murilo antecipar-se à marcação e cabecear com perigo, na parte externa da rede, à esquerda.
 
A melhor oportunidade rosa do jogo viria nos acréscimos do primeiro tempo. Censon atropelou Fefê no meio da quadra e eis que surgiu a 6ª infração olimpiano. Lá vem shoot out, galera! Gostamos! Amamos! Enquanto o lado branco reclamava com os apitadores do espetáculo, eis que surgia Luiz Pane para executar a cobrança. O camisa 90 esperou o apito e correu em direção à glória, mas Zilio “queimou a largada” e chegou primeiro para afastar o perigo. Não pode! Se fosse prova dos 100m rasos seria eliminado (aproveitando o momento olímpico).
 
Nova oportunidade, e será que o 3 olimpo “entrou na mente” do avante básico? O apito trilou outra vez, lá vem Pane, tiro rasteiro e... PIMENTEEEEEEELLLLLLL!!!!!!! O arqueiro branco deu rebote e Zilio deu uma bica para fora, determinando o fim do primeiro tempo. Boatos dizem que a estratégia do treinador Barath em colocar um jogador “frio” na hora de executar uma cobrança decisiva foi semelhante ao treinador da seleção inglesa de futebol, Gary Southgate. Ambos levaram a pior.
 
A segunda etapa começou com o Basicus indo ao ataque em busca do empate e, logo de cara, Faustinho lançou Bolas na quadra ofensiva. O camisa 22 dominou no peito, na grama (já dizia o filósofo) e ajeitou para Rernanes preparar a paulada, mas Fernando Kim fez um defesão para fora. Será que o Basicão da Massa enfim acordou?
 
Foi apenas um lapso! Em seguida o Olimpo retomou o controle da peleja e Cachoeira esteve perto de ampliar ao acertar um canudo de perna esquerda, mas Kozakevic deu um tapa para fora. O lance seguiu, escanteio na ponta direita e Camunga levantou para o furdunço, Léo Balada chegou batendo e parou em cima do paredão rosado. No rebote, Zilio teve a chance e a redonda passou à direita.
 
O Basicão voltou a frequentar o ataque branco na metade final da etapa, e o lançamento de Bolas encontrou Rernanes com liberdade na entrada da área. No meio de dois, o 33 rosa ficou cara a cara com Kim, toque de biquinho por baixo, mas o arqueiro branco fechou o canto e fez boa intervenção. O rebote ficou com Faustinho, que mandou o melão para muito longe. Realmente, não era o dia do Basicus!
 
Com o relógio correndo e o Basicus desesperado com a bola, restava ao Olimpo apostar nos contragolpes para matar o confronto. Foram quatro oportunidades, quatro match points, e cada lance perdido era um flerte com o perigo. No primeiro, Cachoeira avançou pela esquerda, inversão para Zilio e finalização para fora, tremulando a parte externa da rede. Na sequência, trama parecida, personagens diferentes e a galera desesperada por nova chance desperdiçada. Censon recebeu no meio, levou um tranco e a redonda sobrou para Mochila na ponta canhota. O camisa 99 inverteu para Cachoeira chegar batendo e olha a bola balançando a rede outra vez – do lado de fora!
 
Tinha mais Olimpo em busca de definir o título! Após tentativa de Faustinho, a bola explodiu na defesa branca, o balão subiu e desceu até chegar aos pés de Cachoeira na esquerda, quadra livre, chance de se consagrar, mas Kozakevic era o único lúcido do lado rosado. Outra defesa! Para finalizar a sequência, Cachoeira meteu um passe por elevação para Thiago invadir a área e chegar batendo para outro DEFESÃO do guarda-metas rosa, de mão direita e corner! Cada chance perdida, um flerte para o empate!
 
E quase veio! Kozakevic saiu jogando rapidamente, Pane recebeu na esquerda e viu Fefê disparando ao seu lado pedindo jogo. Assistência para o 55 básico, velocidade máxima e finalização em cima de Kim. A resposta do Olimpo seria na base do contra-ataque (o 5º nos últimos 10 minutos) com Camunga ganhando a disputa na quadra de defesa. Ele passou pelo primeiro marcador e, antes de levar vantagem sobre o segundo, passe para Cachoeira na direita e paulada de canhota no travessão. Será que a bola vai punir o Olimpo?
 
Na reta final do duelo, eis que o Basicus percebeu que poderia aprontar (poxa, precisava só acordar na reta final do jogo?!). Em três momentos, quase saiu o castigo para os olimpianos com Pane finalizando para fora, enquanto Rernanes e Alemão pararam em Kim. Não era o dia do Basicus e fim de papo!
 
Depois do começo ruim na competição, o Olimpo cresceu na hora certa quando desceu para a Divisão Prata. Em oito jogos foram quatro vitórias, um empate e três derrotas. Além disso, o aproveitamento em finais chega a 100%, já que tinha faturado a Série Aço no segundo semestre de 2017. Saad fechou o torneio em 3º na artilharia com 11 gols, atrás de Erick (Paraguay) e Noal (Mercenários) – 17 e 14 tentos, respectivamente.
 
Ao Basicus, o momento é não transformar o vice em terra arrasada, ficou evidente que faltaram ousadia e criatividade durante os 50 minutos. Hora de focar na US Cup, em que estreou com derrota para o Absolutos por 3 x 0 e terá o Ventiladores como adversário no próximo final de semana.
 

Ficha técnica
 
Basicus  0 x 1 Olimpo – Final da Divisão Prata da VIII Copa Apertura
 
Gol: Zilio (O)
 
Cartões amarelos: Murilo e Fernando (B); Dilove, Zilio, Thiago e Saad (O)

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