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Camaro abre 3 a 0, mas sofre empate e, nos pênaltis, Paulinho garante Império Celeste nas semi

Fazendo a primeira partida depois de ser dourado, o Império Celeste precisava provar que realmente queria ser campeão e o comodismo que normalmente se nota após a conquista do acesso não abateria o time. Já o Camaro ainda buscava a classificação para definir sua vaga na Ouro, o que fazia da vitória do duelo muito mais fundamental aos motoristas do carro amarelo. Daí talvez o ímpeto inicial camaronês, ao abrir 3 x 0, mas com o Império não se brinca...

Tensão, sufoco, descrença, esperança, reação, Paulinho, pênalti, defesa, herói, Império classificado

A bola rolou e a primeira finalização foi celeste. Thiaguinho fez falta e Guedes, jogando com a 8, foi bater. Ele chutou forte no canto esquerdo, mas Sbragia espalmou. Depois, Thiaguinho recebeu a bola no ataque e, de costas, tocou para Rebolo chutar no alto e ver Gamarra defender.

O jogo era bastante equilibrado e ambos times tentavam atacar, com pouco sucesso. Jonny era o único zagueiro do Império, enquanto Paulinho e Pedrão guardavam a meta do Camaro.

Aos 7 minutos, aconteceu a primeira grande chance de gol. Foi quando Thiaguinho saiu de frente com Gamarra, bateu na saída do goleiro, que, mesmo caído, conseguiu fazer a defesa. A resposta veio em seguida. Arai recebeu cruzamento na área e testou no canto. Sbragia, bem posicionado, defendeu sem problemas.

Somente aos 17 minutos o Império conseguiu uma grande chance. Em veloz contragolpe, Romulo deu bom toque para Guedes na entrada da área. Sem ninguém em sua frente, ele bateu de primeira pra fora. Ele não costuma desperdiçar uma dessas.

No finzinho da primeira etapa o gol saiu. Em bola cruzada na área, Thiaguinho recebeu a bola praticamente embaixo do gol e desviou pra dentro. E, no último lance, Giba quase ampliou. O atacante bateu falta cheio de efeito, tirando da barreira e acertou a trave. Seria um golaço.

O segundo tempo começou com vacilo da zaga do Império. Zé Victor perdeu a bola para Alemão. Ele avançou sem marcação e finalizou em diagonal. Gamarra fez o golpe de vista e deu azar: a bola bateu na trave e entrou no fundo de sua meta.

Na sequência, Paulinho fez falta dura em Guedes e recebeu amarelo. O herói da classificação para as quartas estaria de fora de uma eventual semi. De qualquer maneira, o Império não conseguiu marcar nos dois minutos em que ficou com um a mais em campo.

Aos sete minutos, fechou o tempo. Giba recebeu passe comprido pela esquerda e sairia de frente para o gol. Gamarra saiu de sua meta e levou a melhor na dividida, mas o árbitro deu falta e amarelo para o goleiro.
Paulinho assumiu a meta e, mesmo depois de completar os dois minutos, Gamarra não retornou ao gol. Que moral, hein, garoto? É bom não decepcionar... A contar o lance seguinte, o primeiro chute contra sua meta, em breve Gamarra voltaria. Giba recebeu a bola na esquerda e esperou a saída do goleiro para arrematar no canto e deixar o Camaro com 3 a 0. Reserva em vista, Paulinho? Binho segurou a bronca, não se arrependeria.

A partir daí inexplicavelmente deu pane no Camaro. Parece que a gasolina acabou, ou melhor, a energia dos atletas acabou. O Império ainda confiava na classificação e foi pra cima. Em falta na ponta, Arai rolou para Guedes no meio, que chegou soltando uma bomba no canto e diminuiu o placar.

Ainda sonhando com a semi, em jogada individual, Guedes avançou pela ponta esquerda e bateu no alto para excelente defesa de Sbragia, jogando a bola pra escanteio. E o craque decidiu chamar a responsabilidade! Aos 21 minutos, Guedes pegou a bola no ataque, levou para o meio e bateu no cantinho, para deixar o placar em 2 x 3. Ah, o que seria desse império sem o rei Guedes?

Parecia improvável a classificação celeste, pois, apesar da excelente reação, o Camaro decidiu abrir mão do ataque e se fechou por completo nos minutos finais. O que parecia dar resultado, já que, depois do último gol, Sbragia ainda não havia trabalhado. Contudo, foi no último lance que o empate aconteceu. Em escanteio, Jonny, o vice-rei, apareceu livre no segundo pau e testou firme no meio para empatar o jogo. Muita comemoração do time azul e golden goal!

Após fazer 3 x 0, tudo parecia decidido, mas o Império acordou e aplicou golpe certeiro no Camaro

Vale ressaltar que, apesar dos seis gols, as zagas de ambas as equipes (Jonny pelo Império, Paulinho e Pedrão pelo Camaro) fizeram um ótimo trabalho. Venceria a zaga que não cedesse. Gol de ouro, morte súbita, a defesa é o segredo do sucesso.

Já no primeiro minuto, Guedes, mesmo marcado, arriscou de fora da área e acertou a trave de Sbragia. Como de praxe em prorrogação desse formato, o medo de sofrer gol leva os times a se fecharem mais. Dito e feito.

Por já estarem cansados, nenhuma grande chance havia acontecido. O jogo já se encaminhava para as penalidades quando, aos 8 minutos, Arai sofreu falta. Era a 8ª e tiro de 9 metros para o Império. Claro que Guedes foi para a cobrança. Preparou, bateu e... espalma Sbragia! Guedes ainda pegou o rebote e acertou o travessão. Na volta, a bola entrou segundo uns, e não entrou segundo outros. Fato é que na hora ninguém queria discutir muito e a zaga afastou o perigo. Apito final. Decisão seria mesmo nas cobranças de pênaltis. Para deixar ainda mais tenso o que já era por natureza.

Pênalti é hora dos goleiros aparecerem. Sbragia e Paulinho – sim, Binho não ousou tirá-lo nessa hora, talvez por sua envergadura maior que Gamarra – buscando a consagração. Do outro lado, do batedor, ninguém queria ser o vilão da eliminação, mas sempre tem um. Jonny encheu o pé no alto e fez. Depois Sbragia foi para a cobrança e também converteu, apesar de Paulinho ter ido no canto certo. Chegou perto. A segunda cobrança do Império foi de Zé Victor, que também mandou pra dentro.

Pelo Camaro, Giba chutou em seu lado esquerdo e foi uns segundos de tensão, porque Paulinho desviou a bola, mas mesmo assim ela entrou. Mão mole, goleirão? Afirma isso aí! O terceiro do Império foi de Guedes.
- Será que ele vai perder de novo? - perguntavam-se os que estavam de fora.

Que nada. Caixa. E jogou a responsabilidade para o outro lado, para Pedrão. O capitão, que fez uma boa partida e um excelente campeonato, tinha de empatar para seguir adiante nas cobranças. Ele bateu no canto e Paulinho, que não foi de mão mole, espalmou. Pronto, definidos herói e vilão. Todo enredo precisa deles. O cara era reserva, entrou tomando gol e depois fechou tudo! Alguém lembrou do goleiro argentino Goycochea, na Copa de 1990? Vale um Google.

Império na semifinal e duelo contra o Peneira. Para o Camaro, resta se preparar para o próximo semestre e voltar com força. Apesar da pane, se mostrou ser uma ótima equipe, a brigar pela Ouro em 2014 certamente.

Herói são feitos de carne e osso: nas penalidades, Paulinho chegou perto da primeira;
encostou na segunda (mão mole não pode); na terceira, correu para o abraço

Ficha Técnica
 
Império Celeste 3 (3) x (2) 3 Camaro – Quartas de final do X Chuteira de Prata
 
Gols: Guedes (2) e Jonny (IC); Alemão, Giba e Thiaguinho (C)

Cartões amarelo: Gamarra (IC); Alemão e Paulinho (C)
 
 MVPs: 1 – Guedes (IC), 2 – Jonny (IC), 3 - Paulinho (C)
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