Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Partidaça e golaços do MachuPichu pra guardar na memória, e TeJanto não deu nem pra entrada

Tebas, Caio Lima, Muk, Everton, Pablo, Maia e Murilo foram as figurinhas responsáveis. Eis uma escalação, para a crônica e para o MachuPichu, não esquecer. O time demonstrou um futebol de primeira linha, com Filipe e Ricci no apoio, o primeiro tendo também bons minutos em quadra, e assim superou a boa equipe do TeJanto, que pareceu não acreditar no que acontecia. Os três primeiros gols, para contribuir ainda mais ao espetáculo, foram verdadeiras telas. Depois, Maia, com o pé não muito calibrado quanto o dos colegas, deixou mais dois, tranquilo, sabendo que não existe gol feio. Aliás, se não pelas conclusões, pelas jogadas também foram belos gols: 5 x 0 e, sobretudo, uma apresentação pra guardar na memória e pra dar moral ao MP na próxima fase, para a qual a vitória garantiu o time.
 
Tebas foi obrigado a pegar no gol pelo MachuPichu. Mal-acostumado com a linha, ele se atrapalhou com as luvas e estava ainda amarrando a botina quando a arbitragem se emocionou e autorizou o começo do jogo. Sorte que a saída era dos peruanos, então, percebendo a confusão dos vilões, eles logo recolheram pro centro, pra sair de novo. Quando ela rolou, ficou explicado por que os juízes anteciparam o apito inicial, foi bom de ver o MachuPichu jogar na, provavelmente, melhor apresentação dele neste semestre.
 
O TeJanto até tentou começar em cima. Zé Blois tentava escapar, Murilo tomou dele, levou pela direita e arriscou cruzado, mas errou. Rô, por outro lado, respondeu bem, da linha de shoot out, mandou direto na trave direita! Ao contrário do poste, a equipe que o guardava não se abalou. Aos 5, Pablo cobrou lateral para Murilo, que tentou a conclusão. Ela desviou na marcação e sobrou com Muk, que bateu em cima de Grandão. Na sequência, Maia teve a oportunidade pra conclusão, ela de novo desviou no meio do caminho e saiu à esquerda. No lance seguinte, o primeiro golaço do MachuPichu no jogo. Tebas viu bem Muk sozinho pelo lado direito e lançou com a mão. O peruano 20 correu nela e, já quase na linha de fundo, bateu seco, no ângulo oposto. Grandão tentou, mas era indefensável, na forquilha! 1 x 0! Muk agradeceu aos céus e a Tebas.
 
Na resposta, Zé Blois tentou o canto esquerdo. Tebas caiu e evitou! Depois, Murilo tentou o arremate, a bola sobrou para Pablo finalizar à queima-roupa, Grandão operou um milagre! Na sequência, ela foi pro lado direito do ataque do MachuPichu, e Maia experimentou da linha de fundo, cruzado. Grandão bloqueou! Ainda no mesmo lance, Murilo teve nova chance em chute frontal, e Grandão estava lá novamente para ficar com ela. Isso com 10 minutos jogados. Aos 14, o TeJanto respondeu bem. Vitola bateu como deu lá pro meio da cozinha, Zé Blois dividiu com Tebas, conseguiu o desvio pro gol, mas ela saiu à esquerda.
 
O MachuPíchu se mostrava bastante equilibrado na relação defesa-ataque, com os jogadores que iniciaram a contenda ainda bastante ligados em seus deveres, o que era fundamental, já que o time contava apenas com duas peças para trocas, enquanto o adversário tinha quatro caboclos no banco, e inclusive já havia promovido substituições. Mesmo com o placar mínimo, o time parecia bastante confortável em quadra e dava indícios de coisa boa por vir. Aos 16, querendo estragar a análise do cronista, Thales levantou bola para Vitola, já dentro da área. Ele tentou girar batendo, mas acertou a marcação, e ela saiu para manual de canto, não aproveitado. Do outro lado, Murilo tentou o chute pelo lado esquerdo, Grandão colocou pra escanteio.
 
Agora, com já 22 no cronômetro, o TeJanto ensaiou uma pressão. Muk abandonou o corredor direito na ponte ataque-defesa, que ficou livre para ele algumas vezes, não só no lance do gol, para ajudar no miolo de zaga. Com a defesa peruana bem postada, Rô tentou bater do meio da rua, ela desviou, quase ia entrando no canto esquerdo, mas acabou saindo ao lado da trave.
 
No finalzinho da primeira etapa, o TeJanto ainda tentou empatar em dois manuais cobrados por Breno. Na primeira oportunidade, depois de lateral pela direita, Vitola tentou desviar de cabeça já em cima de Tebas e ficou no goleiro, que espalmou pra escanteio. Na reposição, a defesa tirou e ela ficou com Murilo, mas a arbitragem já tinha apitado. O MachuPichu reclamou, porque queria ter aproveitado esse último ataque. Muita calma, minha gente, que tinha 25 minutos pela frente, mais os acréscimos, e seriam, todos eles, muito bem aproveitados.
 
No intervalo, Tebas caminhou até o divã do cronista e reclamou do lance final. A arbitragem ficou enciumada e fez o mesmo. Com todos devidamente retornando a seus postos de trabalho, reiniciou-se o duelo.
 
O começo da segunda etapa colocou novamente um TeJanto salivando em cima do rival. Vitola tentou pelo meio, logo no primeiro minuto, pedalou pra cima da marcação e bateu dividindo, e ela saiu à direita. No lance, Caio levou a pior e ficou no chão, enquanto Breno se preparava para cobrar mais um manual de canto. Quando autorizado, o camisa 70 jogou em Vitola, que não conseguiu oferecer perigo, mandando à esquerda. Na resposta, boa roubada de bola de Murilo pelo meio. O camisa 09 avançou e soltou a bola em Pablo, que correu em paralelo, mas na batida, ele acabou errando. Na sequência, quase o mesmo roteiro, com a variável que, dessa vez, o responsável pelo furto e passe foi Muk. Pablo, em condição ainda mais favorável dessa vez, tocou sem muita força, em cima de Grandão. Muk, depois de ter dado um bolão ao companheiro, falou outro bolão também pelo erro, mas quando viu Pablo cabisbaixo logo se desculpou e tentou incentivar o rapaz.
 
Aos 6, Breno, sempre ele na reposição, cobrou lateral pela direita, buscando de novo Vitola. O camisa 14 girou batendo e ia acertando o canto esquerdo, mas Tebas foi buscar! Aos 8, o MP respondeu da melhor forma. Maia, pela esquerda, virou tudo para Pablo do outro lado, bela inversão! O peruano 5 nem se lembrou que tinha perdido gol feito havia pouco. Muito pelo contrário: soltou um balaço direto no ângulo esquerdo de Grandão, que de novo tentou alguma coisa ali, sem sucesso. A bola ainda tocou no travessão antes de entrar. Golaço!, pra deixar a diferença em 2 x 0!
 
Com o jogo recomeçado, Murilo fez boa jogada individual pelo lado esquerdo, foi levando ela, mas no arremate mandou pra fora, enquanto Gui Faria se mostrava inconformado com o futebol apresentado por sua equipe. No lance seguinte, Maia escorregou na bola, e acabou possibilitando chegada e conclusão de Vitola. Tebas consertou, colocando pra linha de fundo! Maia, num minuto craque, no seguinte, araque, mas os poetas da corneta teriam resposta em breve. No escanteio cobrado pelo TeJanto, Thales tocou em Gui Faria, recebeu de volta e tentou o canto direito. Tebas caiu e segurou firme.
 
Aos 11 minutos, Caio Lima recuperou a bola, avançou e serviu Murilo pela direita, que copiou Pablo e também acertou o ângulo direito (na visão de quem chuta). Grandão novamente não teve altura suficiente, apesar do apelido, para alcançar a bola. Como diria Marcão, nem com um foguete… 3 x 0!
 
Na tentativa de revide do TeJanto, Gui Faria soltou na direita com Zé Blois, e o 10 buscou o canto direito. Tebas, bem posicionado, ajoelhou e encaixou. Do outro lado, Caio Lima levou pelo meio e tocou pra Murilo, que levou ela para a esquerda do ataque, posicionou o corpo e acertou a trave! Depois, bela tabela pelo meio de Pablo com Murilo. O segundo devolveu na frente, Pablo tirou de lado, mas na hora do arremate a marcação se recuperou e travou.
 
Enquanto o MachuPichu se preocupava com o jogo, o TeJanto pareceu se preocupar cada vez menos. O foco de atenção da rapaziada facilmente era voltado para quantas vezes o adversário ia ao chão e quanto tempo demorava para ele se recuperar. Numa delas, Murilo, em dividida de bola com a defesa, ficou sentindo pancada na nuca. O TeJanto pareceu desconfortável, apesar de a nuca não ser a dele. Realmente estava, mas com o adversário apresentando o fino da bola, enquanto os seus não acertavam quase nada. Os jogadores peruanos caídos eram só o gatilho para os tejantistas extravasarem sua frustração.
 
Quando o foco era a bola, o TeJanto chegou com Breno, aos 17, que dividiu bola com a marcação, e ela ficou com Rô. O camisa 16 bateu firme no canto, mas mais uma vez Tebas foi buscar! Na dividida em questão, Muk ficou caído, de novo o TeJanto ficou de lamúria, e dessa vez Murilo entrou na pilha. A arbitragem, classuda, chamou Murilo e Zé Blois de lado para conversar, e deu o papo reto: vamos respeitar o amiguinho.
 
Aos 19, Murilo segurou bola no meio, Maia passou babando pela esquerda e recebeu, em bola rolada de calcanhar, para bater pro gol… Grandão bloqueou. Na resposta, Gui Faria, pela esquerda do ataque, bateu cruzado, ela desviou e saiu do outro lado. A arbitragem deu só reposição manual de Tebas. Do outro lado, Everton tocou em Bruninho, que chegou dividindo com geral, a bola ia entrando devagarinho, mas ficou dominada com a defesa adversária. Bruninho no chão, e ao menos dessa vez o TeJanto desistiu de reclamar.
 
Com a bola rolando novamente, o MP encaixou contra-ataque mortal pra fazer mais um. Pablo recuperou a bola e tocou na esquerda para Murilo, que virou no outro lado pra Maia chegar completando pra rede! 4 x 0! E deu tempo ainda para mais um gol-repeteco. Everton recuperou na defesa dessa vez e lançou no ataque para Murilo, pela esquerda. Ele de novo tocou do outro lado pra Maia fazer outro e sair mais que satisfeito! 5 x 0!  
 
O MachuPichu se salvou do descenso e ocupa hoje a sexta colocação. Na última rodada, enfrenta o La Buça, pode roubar a 5ª posição do Competition e, dependendo, a 4ª, do próprio TeJanto, que encara o Morada Choque.
 
Ficha técnica
 
TeJanto 0 x 5 MachuPichu – 8ª rodada do XXVII Chuteira de Ouro
 
Gols: Muk, Pablo, Murilo e Maia (2) (MP)
 
MVPs: 1- Murilo (MachuPichu); 2- Maia (MachuPichu); 3- Pablo (MachuPichu)

Comentários (0)