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Nois que Soma mete 4 x 1 no Condor’s e completa dois anos de hegemonia

É preciso desmontar o Nois que Soma. Pelo bem do Chuteira de Ouro, o NQS precisa ter seus jogadores distribuídos entre os rivais da liga ou ser nomeado hors concours: só assim o equilíbrio da Força será restaurado. Depois de Mercenários, Vingadores e Mulekes, desta vez foi o Condor’s quem sofreu nas mãos do agora tetracampeão em uma grande final, sendo derrotado por 4 x 1.
 
Teve direito a golaço de Beleti, eleito o craque das finais. Espaço para mais um de Felipinho, decisivo em todos os jogos de playoffs. Se Tuco e Murilo estavam de fora, suspensos, Neres e Pivoto impediram qualquer um de sentir saudades, mostrando a força do elenco tetracampeão. E tetracampeão da Ouro no sentido estrito da palavra, com quatro títulos consecutivos, sem intercalações, porque se formos considerar desde o Chuteira 5, o NQS seria um octacampeão mesmo. São 4 anos de conquistas ininterruptas. Se faltava alguma coisa para considerar o NQS o maior time da história do Chuteira, agora não falta mais. (sorry, CAV)
 
Com a bola rolando as coisas podem não ter sido tão alucinantes durante os 50 minutos. Acabava de chover quando as duas equipes chegaram para o grande acontecimento do semestre, e o Condor’s parecia confiante. Na preleção, discurso emocionado e tocante de Pagé, logo após uma entrada triunfal sobre uma cascata de estrelas reluzentes. O Nois que Soma respondeu com fogos de artifício – foi tiro pra todo lado, mesmo que eles não fossem exatamente da galera aurinegra. O timing foi perfeito. 

A bola rolou e Andreas e Neres começaram no ataque pelos camisas negras, enquanto o Condor’s (sem o extravagante Bahia) apostava em Gio e no liso Rafa Martins na linha de frente. Quem chamou o destaque na primeira etapa, contudo, foi a retaguarda liderada por Bispo e Viola – e que saiu da primeira etapa invicta, apesar dos esforços do NQS.
 
O primeiro chute de perigo veio em jogada de Andreas, mas Digão apareceu para brecar e vibrar. Quando Felipinho buscou a tabela com Neres, foi a vez de Martins aparecer rasgando dentro da área e mandar para escanteio. O Condor’s não estava disposto a vender o resultado barato, como os campeões logo veriam.
 
Enquanto a marcação segurava o NQS temporariamente, o ataque condorense tentava encontrar seu próprio caminho. Mais rabisqueiro entre os comandados da dupla RobertãoCarlão, Rafa Martins chamou tantas faltas que começou a tirar o manager Bollito do sério logo cedo, mas não encontrou muitas opções de passe. Apesar de não chegar tanto ao ataque, o time compensava na marcação e propunha um jogo muito parelho. Diante da dificuldade da partida, o Nois que Soma sabia que levar um gol no contragolpe poderia ser algo bem perigoso.
 
Ainda assim a equipe de Paulinho e Felipinho conseguiu manter o volume de ataque. Em bomba de fora da área de Luiz Minici, Marcão bateu roupa e quase deixou o rebote escapar. Quando Andreas escapou bem da marcação e sofreu carga de Bispo enquanto preparava passe para Thales, o NQS gritou pênalti: os juizões não deram ouvidos.
 
Para dar uma chacoalhada no jogo, o Condor’s começou a mexer. Além de Joãzinho e Preto, Gui Faria também foi para a guerra. O Nois que Soma também fez alterações, mandando Paulo Netto e Levy para reforçar a marcação e evitar qualquer espécie de problema.
 
As mudanças surtiram algum efeito no Condor’s. Quando teve a chance, Preto deu bom passe para Gui Faria, que teve o flanco esquerdo livre para trabalhar, mas o jogador optou pelo passe ao invés do arremate. Deu em nada. A equipe foi gostando mais da quadra de ataque e passou a jogar próximo da área do rival, que recuou no fim da primeira etapa. Beleti e Luiz Minici tiveram que reforçar a atenção e manter a firmeza nas rebatidas para impedir que o adversário chegasse na área de forma letal. Já Bollito se irritou novamente, desta vez com Viola, que o teria xingado. É sério isso?
 
O clima no intervalo do NQS foi de cobrança. Surpresos com o jogo duro do Condor’s no meio de quadra, os jogadores pediram um gol nos primeiros 10 minutos do segundo tempo. Já o adversário voltou mais ofensivo, com Dri Ferreira entre os avançados enquanto o NQS seguiu apostando em Thales, o homem do tricampeonato.
 
Depois de desarmar Luiz Minici, Dri Ferreira achou um passe que poderia terminar em gol de Gui Faria se o condor 8 não tivesse errado a passada e furado a chance; pouco depois Minici tomou cartão por chegada mais forte em Rafa Martins, que disparava. O camisa 10 seguia como melhor arma do Condor’s, mas raramente ficava em quadra ao mesmo tempo que Gui Faria, privando a equipe de seu pleno potencial de ataque.
 
No NQS, Paulinho voltou do banco enquanto Felipinho pôs Marcão para trabalhar em chute de fora da área. Quem até chegou a marcar um golaço foi Thales, mas os árbitros pegaram mãozada dele no rosto de Viola em lance onde o camisa 18 ‘ganhou’ na lateral antes de bater cruzado para as redes. O próprio Viola havia balançado as redes pouco antes, em lance onde seu lateral direto acabou indo para dentro do gol.
 
Faltava um pouco de emoção na partida, é verdade, mas o melhor estava guardado para o fim. Aos 9, quando Paulinho dominou na esquerda e bateu, o chute não saiu do jeito que ele queria, mas da forma que ele precisava: a bola vacilante caiu nos pés de Neres dentro da área, que virou e chutou da forma que deu. A bola ainda bateu na trave antes de entrar. 1 x 0! Festa do Nois Que Soma!
 
O Condor’s chamou uma parada para refletir enquanto Viola reclamava do lateral que originou o primeiro gol dos somados. O time voltou com Martins e Faria juntos, mas quase tomou o segundo de cara assim que Paulinho saiu em disparada em espaço deixando no centro. O camisa 94 deu um tapa buscando o canto e errou por muito pouco.
 
Com o passar da segunda etapa os ânimos foram se exaltando. Bollito completou a trinca e discutiu com outro jogador do rival – desta vez Jhonny. Já Rafa Martins seguiu tirando os rivais do sério. Quando o camisa 10 caiu na área de Tinho, o goleiro do NQS teve mais trabalho que no restante da partida para tentar colocar o adversário de pé na marra.
 
O episódio gerou um pequeno tumulto que se espalhou como pólvora para vários focos. O saldo foi Paulinho e Beleti amarelados pelo Nois Que Soma e Preto e Viola pelo Condor’s. Além disso, Bahia foi expulso do camarote Fortuninha, onde acompanhava o jogo junto a convidados sob condição de bom comportamento.
 
Demorou até o jogo ser reiniciado e, para dar uma pitada de emoção, Andreas (que quase fez um gol contra de cabeça) cometeu a quinta falta do NQS sobre Bispo em lance de ataque. Antes que as coisas ficassem complicadas, Felipinho deu um jeito de fazer o segundo. O gol foi fruto da insistência. Andreas tentou de fora e Marcão pegou no canto. Neres chegou para o rebote, mas Marcão defendeu com o corpo. Preto afastou um tanto quando mal, já que Luiz Minici ficou com a bola e, tal como Paulinho no primeiro tento, chutou para o gol sem tanta convicção. A bola ia fora, mas bem onde estava Felipinho, que deu toque de classe para dentro do gol vazio, com Marcão vendido no meio da área. Assim como na bola de Neres, o tiro bateu no poste - desta vez no outro - antes de entrar. 2 x 0!
 
Após cair em quase todos os lances que podia, Rafa Martins resolveu se manter de pé em lance que poderia ter gerado a sexta falta do NQS, para desgosto de seus colegas. Pouco depois o camisa 10 mostrou que o empate só viria na bola e fez boa jogada pelo centro antes de acionar Amaral (outro que jogou pouco tempo) na direita e correr para área para receber. O cruzamento veio na medida e Martins marcou de cabeça, diminuindo para 1 x 2! Correria para levar a bola para o meio de quadra: faltava menos de 5 minutos para o fim.
 
Eis que brilha a estrela de Beleti. Cheio de confiança, o camisa 4 dominou na quadra de defesa e saiu desfilando pelo flanco central. Dois marcadores seguiram o seu encalço, sem sucesso. Beleti carregou até a entrada da área rival antes de cair para a direita e bater com estilo para marcar um golaço em bola defensável! 3 x 1! Não tinha mais nada o que o Condor’s pudesse fazer.
 
A torcida do NQS começou a entrar no clima cantando olé e avisando que “está chegando a hora”. Após bola de Andreas, Neres quase fechou a conta - mas Marcão fez a defesa. Na tentativa seguinte não teve jeito: Pivoto tentou, o goleiro até segurou a primeira, mas não a segunda. 4 x 1! A festa estava completa.
 
Pivoto ainda teve chance de marcar mais um (em novo passe de Andreas) no último lance, enquanto o Condor’s reclamava dos acréscimos, só pra não perder o costume. A vaca já tinha deitado mesmo. Finda a partida, o time de Chicão recebeu seu troféu e valorizou o segundo lugar, não sem antes demonstrar alguma insatisfação com jogadores adversários e irem “conversar” a respeito.
 
Já o Nois Que Soma fez aquilo que já está acostumado: festejar um caneco. A taça foi entregue por Caio Fleischmann, manager do saudoso CAV, em escolha que acendeu a possibilidade de Duelo de Tetracampeões entre os dois para um futuro breve. Os termos da partida já estão sendo conversados. O duelo tem que acontecer o mais rápido possível, já que em julho de 2018 o NQS provavelmente será penta.
 
Ficha técnica
 
Nois Que Soma 4 x 1 Condor’s – Final do XXIV Chuteira de Ouro
 
Gols: Neres, Felipinho, Beleti e Pivoto (NQS); Rafa Martins (C)
 
Cartões amarelos: Beleti, Luiz Minici, Paulinho e Thales (NQS); Preto e Viola (C)
 
MVPs: 1 - Beleti (Nois Que Soma); 2 - Rafa Martins (Condor’s); 3 - Andreas (Nois Que Soma)
 
MVP das finais: Beleti (Nois Que Soma)
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