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NGM busca empate, mas não aguenta a pressão; Corleone começa do zero

NGM e Corleone se enfrentaram pela 2ª rodada do IX Chuteira de Bronze. Enquanto os “Morcegos” vinham de empate, a família buscava o primeiro ponto no certame. Talvez por esta razão o time alvinegro começou no ataque, embora as boas jogadas neste início fossem escassas. Brecha para o malandro Serginho pressionar o árbitro:
 
- Professor, fica de olho que o Fernando já me deu duas...
 
Curioso é que, segundo o árbitro, a partida ainda não havia se iniciado. Catimba de lado, o Corleone criava as melhores chances neste começo de jogo truncado. Na melhor delas, Cainho tocou no meio para Serginho soltar a bomba no travessão.
 
O NGM não conseguia chegar à área rival e a briga no meio era intensa. O Corleone ocupava os espaços do meio pra frente, enquanto a defesa, bem postada, não vacilava. Não demorou muito e o marcador foi aberto. Em jogada coletiva, Tchelo tocou na esquerda para Matu rolar no meio para Julião. Foi então que o Bonasera saiu da marcação e bateu rasteiro no canto direito para abrir o placar para os mafiosos. 1 a 0.
 
Serginho não esquecia o árbitro:
 
- Aí, professor: sem bola!
 
A reclamação era com Fernando, capitão adversário, que retrucou:
 
- Ele vem pra cima de mim, pontuou.
 
- Vamos jogar bola – pediu o árbitro Marcelo para os dois.
 
Foi o que fez Serginho. Recebeu passe no meio e soltou o disparo no centro do gol; bola alta, sem chance para Cardozo. 2 a 0!
 
O NGM pediu tempo técnico e voltou mais atento. Abelha cortou passe alto no ataque com o ombro. A bola saiu e Dólar apoiou:
 
- Vamos, Abelha!
 
No que o técnico do Corleone pediu:
 
- Sobe, goleiro! Sobe, goleiro! Enfia o canhão!
 
O arqueiro obedeceu ao careca Solcia (sim, ele mesmo) e desceu a ripa no meio do gol. A bola subiu demais e saiu sem assustar.  O NGM respondeu com Abelha – que limpou a marcação na intermediária e bateu colocado no canto direito. Alta demais também.
 
Dois minutos depois, o Corleone teve a chance de ampliar. Serginho cortou a marcação pela esquerda e rolou para Julião – que, ao invés de bater de primeira, optou pelo corte no zagueiro – o que deu tempo para a zaga rival se recompor e bloquear o arremate do atacante – cedendo o escanteio. Bola alçada na área, Tchelo invadiu e meteu a testa nela. Com perigo, a bola saiu por cima do travessão. Uhhhhhhh!
 
Após tropeço, Famiglia se recupera e bate o NGM; com zero pontos, torneio começa agora para mafiosos

Quando o final da primeira etapa batia na porta, o NGM foi buscar o empate. Primeiro na falha do goleiro mafioso PDQ, que errou na saída de bola; Memé aproveitou o passe de Marcelo Rezende e bateu rasteiro no canto esquerdo para descontar. Depois, quando o careca ainda cobrava o arqueiro e Serginho pedia a bola no ataque, Rezende chutou de fora da área, no centro do gol, para empatar a partida. Tudo igual: 2 a 2!
 
A segunda etapa começou no vacilo do NGM. Nariga recuou na fogueira para Dólar na defesa. Da Lua se antecipou e, de bico, chutou rasteiro no canto esquerdo para pôr o Corleone novamente na frente do placar. Nariga ergueu o braço e desculpou-se.
 
O jogo caiu um pouco no marasmo e as oportunidades não apareciam. Até o NGM, de bola parada, assustar. Rezende pediu amarelo no lance, mas o árbitro retrucou:
 
- Fala sério!
 
Rezende cobrou em cima da barreira e ganhou o escanteio. Nariga cobrou na área, Rezende dominou no peito e armou a bicicleta. Bonito lance, mas a bola saiu. No contra-ataque, o Corleone não perdoou.  Matu pegou a bola de fora da área e soltou o cacete. A bola desviou na zaga, enganou o goleiro e morreu na rede. Gooooooooool do Corleone: 4 a 2.
 
Com o placar e tempo adversos, o NGM partiu para o ataque. Gerson roubou a bola de Julião no meio e tocou para Rezende. A bola resvalou no braço de Cainho e o árbitro mandou prosseguir. Rezende tabelou com Renan e bateu por cima do gol.
 
Serginho e Fernando voltaram a discutir. Os atletas pressionavam a arbitragem:
 
- Ele me ameaçou, disse Serginho.
 
- Vou tirar os dois, ultimou o árbitro Marcelo.
 
Tempo técnico. Pausa para uma dose de Campari, sem rodela de limão e com quatro pedras de gelo. Na volta, Da Lua roubou a bola de Memé e armou a jogada pela direita. Rolou a gorda por baixo das pernas do atleta e bateu cruzado, colocada, próxima a trave. Uhhhh.
 
A poucos minutos do fim, o NGM voltou a pressionar. Rezende pedia livre no ataque, mas Fernando de Souza preferiu bater de fora da área. A bola pegou no zagueiro rival e saiu pela linha de fundo. Memé cobrou o escanteio nos pés de Rodrigo Vendramini, que bateu de primeira à direita do gol.
 
De tanto insistir, o NGM conseguiu descontar. Dólar veio com a bola da defesa e bateu cruzado da esquerda. A zaga não cortou; tampouco Marcelão – e ela foi parar na rede. Gooool do NGM aos 24 minutos. 3 x 2.
 
O gol trouxe um ânimo extra ao time laranja, que acreditava no empate. Em contrapartida, acordou o Corleone – que se via pressionado a segurar o resultado. A família teve a chance de liquidar a fatura com Serginho, após Rezende perder a bola no meio. Com a meta escancarada, ele teve tempo de escolher o canto, mas o chute não saiu como ele queria e a bola saiu à esquerda. Para sua sorte, não fez falta. Não havia mais tempo. Fim de jogo.
 
O Corleone se recupera da derrota sofrida na primeira rodada e quita a punição imposta na temporada passada. É como se o torneio começasse agora. Na próxima rodada, enfrenta o vice-líder Monstros, que não perdeu na competição.
 
Pelo lado do NGM, Nariga reconheceu o empenho do time e apontou as falhas da zaga como cruciais para a derrota. “Erramos aqui atrás e isso nos complicou. Mas o time teve raça e agora é seguir em frente”, ponderou. O time vai em busca da primeira vitória contra o Abusados.
 
Ficha Técnica
 
Corleone 4 x 3 NGM – 2ª Rodada do IX Chuteira de Bronze
 
Gols: Julião; Serginho, Da Lua e Mata (C); Memé, Marcelo Rezende e Dólar (NGM)
 
MVPs: 1 – Julião (C); 2 – Marcelo Rezende (NGM); 3 – Da Lua (C)
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