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Time azul e branco ainda sonha com vaga no G-6; mafiosos jogarão a Aço na próxima temporada

O duelo entre Rabisco e Corleone seria dramático sobre inúmeros aspectos. O interesse do primeiro era vencer para chegar aos 7 pontos e assim sonhar com a vaga no mata-mata. Difícil, mas possível, até porque o Cachorro Velho, um dos concorrentes, acabara de ser derrotado. Já o desejo do segundo era menos ambicioso, porém mais desesperador. Após perder todos os cinco jogos anteriores, o alvinegro só tinha uma opção: vencer. Desta forma se aproximaria do próprio Rabisco e continuaria na luta restando duas rodadas para se livrar da lanterna. Era jogão. O clima estava tenso; as torcidas, empolgadas. E os detalhes você confere a seguir.
 
O jogo começou um tanto quanto truncado, com as equipes atuando mais na vontade do que na habilidade. Lombardi foi o primeiro a ousar algo criativo. Inverteu na direita com Tarja preta, que furou. Pediu desculpas envergonhado. Paraguai mandou um tiro à meia altura da intermediária e a bola saiu. Tchelo cobrou falta no meio e ficou na barreira. A partida seguiu agitada, mas sem nenhum lance de destaque nos primeiros minutos.
 
Paraguai tentou resolver o impasse na esquerda. A jogada foi boa, mas a zaga preta bloqueou. Jun ficou com ela e avançou de trás. Rafa abriu na direita, mas o japa optou pela finalização alta à esquerda da meta. “Boa, boa”, gritou o mafioso. Em seguida, o Corleone armou outro ataque com Jun. Giu pediu no meio. Tchelo fechou pela ponta direita, mas o meia tabelou com Rafa, que levou o tranco na área e caiu. A máfia pediu o pênalti, mas o árbitro não se vendeu. E no contra-ataque, Ozil recebeu na lateral direita e cruzou rasteiro para Guto, livre na área, chutar no canto esquerdo e abrir o placar para o Rabisco: 1 x 0!
 

Digão deu uma ripa por trás em Ozil e ainda achou que o juiz foi injusto ao marcar falta. O alvinegro saía em velocidade com Claudinho, Tchelo e Rafa, este mais enfiado, mas a zaga azul não dava brechas para o trio concluir com perigo. Os carcamanos tentavam penetrar pelas pontas e circulavam a bola de uma ponta a outra, mas não conseguiram encaixar um ataque que tirasse o sossego do goleiro Diego. Tchelo se mexia bastante e às vezes arriscava uma jogada individual, mas logo perdia a bola e não dava sequência ao lance. 
 
No final do primeiro tempo,  Muriloko e Tchelo se estranharam no ataque mafioso e um princípio de confusão tomou conta do gramado. Fogo de palha, eles trocaram de lado e voltaram a pelear, na bola. O acerto de contas, todavia, pairava no ar.
 
O jogo voltou quente do intervalo. Quente é bom. Digão saiu com ela dominada da defesa. Um pé de chuteira azul e o outro cor-de-rosa. Mais marra que bola. Ou não? A fera sofreu falta no ataque e pediu para cobrar. Não ensaiou a jogada com Claudinho e o rival recuperou a posse. Depois ele a conduziu de trás. Tocou na direita para Jun, que finalizou forte para fora.
 
O Corleone tomava a iniciativa, mas falhava na finalização. Claudinho tentou dar cabo ao problema com um chutão da intermediária, mas a bola subiu demais. O bronco se redimiu na sequência em uma boa jogada pelo meio que culminou no chute colocado no qual Jun desviou de calcanhar e que por pouco não entrou. Desta vez, os mafiosos chegaram sem avisar e com perigo. Faltava era fechar o caixão e dar bom dia ao cavalo.
 
Um condor na torcida tirou Tchelo para provocar. Questionou os braços fechados de tatuagens e o “respire-melhor” no nariz. “Vamos ver o que ele faz quando pegar na bola”, desafiou. Tchelo dominou no meio, limpou um marcador e finalizou rasteiro no canto direito. Saiu, mas assustou. E o pássaro ficou por um momento calado.
 
Lombardi pediu cartão ao carrinho que derrubara Erik Rabisqueiro na lateral esquerda. O árbitro assinalou a falta, mas poupou o mafioso. “E se pega?”, indagou Lombardi. “Se pega é vermelho”, respondeu seco o professor. “Como não pegou, só falta”. Lombardi não quis crer no que ouviu e sorriu com ironia. No outro lado, Gamarra soltou a bomba de longe e Diego encaixou. Na sequência, o arqueiro sofreu falta na área e os ânimos se exaltaram.
 

O Rabisco procurou se conter. Pôs a bola no chão. Deixou a provocação de lado. E iniciou o contra-ataque. Jales ficou com ela e rabiscou todo mundo antes de deixar com Guto na esquerda. Guto tocou para Ozil. Ozil cortou para a esquerda e foi travado na hora do arremate. Caído, tocou para Guto empurrar para a rede e correr para o abraço. 2 x 0!
 
O Corleone reagiu de imediato. Tchelo recebeu na direita, limpou um zagueiro e disparou o tiro no travessão. Digão não queria acreditar. “C*!”, desabafou. Jales armou o contra-ataque. Paraguai pediu na direita e inverteu com Ozil. O meia deixou com Erik Rabisqueiro na esquerda, que bateu cruzado para marcar o terceiro. Gol do Rabisco: 3 x 0!
 
O time preto conseguiu descontar aos 21 e incendiou a partida. Giu chutou rasteiro da entrada da área. Digão desviou, a bola rebateu na zaga, enganou o goleiro Diego e morreu no fundo da rede. Gol do Corleone! 3 x 1. “Só assim para vocês marcarem”, provocou um torcedor do Rabisco. Apressado, Digão recolheu a bola e a colocou no centro do campo.
 
Os mafiosos se encheram de esperança, mas já não havia muito tempo para reagir. E ficou ainda pior depois que Erik Rabisqueiro recebeu na esquerda, fez o quarto, fechou o caixão e enterrou a cova mafiosa. Fim de jogo. Vitória do Rabisco. O Corleone está rebaixado.
 
O resultado deixa o Rabisco vivo na briga pela classificação. Restam duas rodadas, e o time disputa a sexta vaga com Mulekinhos e Cachorro Velho, que se enfrentam neste sábado. O saldo de gols do azul e branco é o pior dentre os três, portanto Varoli e Magrelo não devem contar com este critério de desempate. A opção é ultrapassá-los em número de pontos, e para isso precisará se superar no sábado contra o líder Condor´s. Reta final é decisão. A máxima é ainda mais verdadeira para o Rabisco.
 
Já não há como o Corleone evitar o pior. O time agora só cumpre tabela. No entanto, o desempenho nas próximas partidas pode influenciar na classificação final do grupo. O próximo jogo contra o Allzuis, por exemplo, é de interesse do próprio Rabisco, que torcerá para a família não sair derrotada. Os comandados de Luke ainda têm uma camisa a honrar e poderão se despedir da Bronze ao menos com uma vitória. O confronto com o Allzuis abre a oitava rodada. Pode ter certeza de que muita gente estará de olho na partida.


Ficha técnica

Rabisco 4 x 1 Corleone – 7a rodada do XIII Chuteira de Bronze

Gols: Guto (2) e Erik Rabisqueiro (2) (R); Digão (C)

Cartões amarelos: Tchelo e Gamarra (C)

Cartão vermelho: Luke (C)

MVPs: 1 – Guto (Rabisco); 2 - Erik Rabisqueiro (Rabisco); 3 - Ozil (Rabisco) 
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