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Séloco mata o jogo na bola aérea, e não dá espaço para o ataque liso do Rabisco

A equipe do Séloco não reconheceu os garotos do Rabisco e passou o carro em cima do adversário na partida válida pelas oitavas de final da Série Aço, por 4 a 1. Muito bem postado taticamente durante os 50 minutos de jogo, não abriu margem para que os boleiros Mion e Özil trabalhassem no campo de ataque. Com isso, o Rabisco ficou preso às suas individualidades.

Se o Rabiscou pensou em rabiscar, o Séloco fez o certo: detectou os pontos fortes do adversário e anulou-os

Já o Séloco apostou nos contra-ataques para agredir o Rabisco. Com a defesa totalmente fechada, Júlio e Calderaro tiveram a missão de fazer a bola chegar rapidamente ao campo de ataque. E isso foi o que deu liga ao time do Séloco, que se aproveitou muito bem desta arma para chegar ao gol de Victão. Outra arma que deu muito certo para o Séloco foram as jogadas laterais e de escanteio. Assim saíram os quatros gols que classificaram o esquadrão para as quartas de final.

O primeiro lance de perigo apareceu logo no início. Rodrigo cobrou escanteio no segundo pau, Renato subiu mais alto e cabeceou no canto esquerdo de Victão.

O Rabisco estava com a defesa totalmente desatenta nos lances de bola parada e quem se aproveitou disso foi Júlio. Victor Gallego cobrou o escanteio pelo lado esquerdo, novamente a bola viajou até o segundo pau e Júlio chegou de trás livremente para completar de perna esquerda para o gol, sem chances desta vez a Victão. 1 x 0.

Com o gol, o Rabisco tentou ser mais ousado, mas Mion Cs não se encontrava na partida, não achava espaço para jogar. Em todas as tentativas de jogada individual, apareciam Renato e Giorgio para travar o camisa 10. O mesmo sofreu Özil. Pelo visto o Séloco fez a lição de casa: detectou os pontos fortes do adversário e tratou de anulá-los.

A partida tomou outra cara após o gol de Júlio e a tensão começou a rolar entre os jogadores. Algumas jogadas eram disputadas acima da vontade aceitável para um duelo saudável e, em alguns momentos, olhares feios foram trocados.

Com o ferrolho armado pelo Séloco, as poucas chances que o Rabisco teve na primeira etapa foram de fora da área, arriscando de longe. Özil recebeu a bola na direita e arriscou do meio-campo à meta de Piero. A bola saiu acima do gol, obrigando o arqueiro a acompanhá-la com os olhos. Na jogada seguinte, pela direita, só que do Séloco, Calderaro cobrou lateral rapidamente no segundo pau novamente para Júlio, que subiu mais alto e cabeceou para o chão. A bola morreu no fundo das redes e Victão ficou estático no gol, sem reação. 2 x 0.

Uma rara jogada foi criada por Mion: o camisa 10 driblou dois jogadores e viu seu companheiro Dani Jales livre pela esquerda. O jalense chegou batendo de perna esquerda, mas Piero saiu muito bem do gol e espalmou a bola para lateral.

Piero (caindo ao chão) foi o nome do jogo, colocando-se como uma muralha e também como santo

Beirando o fim do primeiro tempo, Giorgio roubou a bola no campo de defesa e tabelou com Calderaro pela esquerda. O camisa 12 ex-primata correu para receber na frente e disparou um chute perigoso por cima do gol.
No último lance da primeira etapa, o clima esquentou entre Calderaro e Jalesinho. O 10 do Séloco levou a bola para a linha de fundo e acabou travado firmemente pela zaga do Rabisco, porém Calderaro foi arremessado pelo tranco ao banco de reservas dos rabisqueiros, onde se desentendeu com Jalesinho num rápido bate boca na linha de fundo que teve de ser contido pela arbitragem, mas sem advertência com cartão!

No segundo tempo, o Rabisco viu-se cada vez mais se afundando no duelo, com chances remotas de classificação. O Séloco não diminuiu em nenhum momento o ritmo avassalador da primeira etapa, tanto que, no primeiro minuto do segundo tempo, Luiz Augusto recebeu lançamento de escanteio e virou um belo voleio, ampliando para 3 a 0 a vantagem.

Mion tentou retrucar em jogada individual, mas Piero sempre atento defendeu o chute do craque Rabisqueiro. De fato, nenhuma tentativa individual adiantava. Se a equipe não estava sincronizada na partida, a zaga do Rabisco pecou demais nas bolas aéreas, até o pequeníssimo Calderaro guardou o seu de cabeça. Luiz Augusto serviu de garçom e arremessou a bola na área, Calderaro antecipou-se ao marcador e completou a jogada em gol.

Com o placar de 4 a 0, o Séloco se poupou e ficou na defensiva, esperando o relógio passar. Quando a bola estava em posse do Séloco, ela era praticamente rodada sem intuito algum de chegar ao gol. O jogo estava definido, afinal.

Desamparado, o que restou ao Rabisco foi arriscar a todo momento o gol, porém Piero novamente se demonstrou inspirado. O arqueiro fez jus à liderança de MVG e segurou tudo lá atrás. Fezão tentou de bola parada, mas Piero saiu feito goleiro de futebol de salão, estufou o peito e defendeu de caixa aberta. Mion novamente tentou ao cortar Giorgio, clarear para a perna direita e arrematar um tiro. Piero se esticou por completo e novamente evitou o gol.

Um terceiro jogador do Rabisco resolveu aparecer na partida, Fezão. Ele foi o que mais levou perigo a Piero e o único a conseguir furar o bloqueio do goleiro. Na primeira chegada de Fezão, o camisa 11, após ser lançado por seu companheiro, chegou pela esquerda arrematando um tiro de canhota, mas Piero espalmou para o alto. A bola passou por cima do arqueiro e quando ela iria entrar no gol, ele teve a agilidade de se recuperar e espalmar a bola novamente em cima da risca, fazendo com que sua defesa afastasse a bola da pequena área. Milagre!

Mas a segunda tentativa de Fezão foi mortal. O jogador desta vez pegou a sobra da defesa do Séloco pelo lado direito e carimbou de perna direita para o gol.  E foi só. 4 x 1 e o tchau do Rabisco ao campeonato. O Séloco segue na briga pela Bronze e duelo mais que complicado contra o favorito Leões do Brás.
 
Ficha técnica

Séloco 4 x 1 Rabisco – Oitavas de final do II Chuteira de Aço

Gols: Júlio (2), Luiz Augusto, Calderaro; Fezão (R)

MVPs: 1 – Julio (S), 2 – Calderaro (S), 3 – Giorgio (S)
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