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Na revanche, Allzuis até tenta, mas Raça é superior e vai para a decisão do Chuteira 5

A bola gira e o futebol sempre proporciona uma nova oportunidade para reencontros. O primeiro duelo entre Raça e Allzuis aconteceu na última rodada da primeira fase, quando a vitória valeria o acesso direto para a Série Aço, e, à época, o time alvirrubro levou a melhor. Agora, novamente frente a frente, e com o time celeste também já assegurado na próxima divisão, o cheiro de revanche tomava conta da semifinal do III Chuteira 5.
 
Desfalcados do xerife Pedro Velardo, que operou a ulna após grave lesão diante do Paraguay, na fase quartas de final, o Allzuis entrou para o jogo decidido a mostrar serviço e vencer pelo zagueirão. A primeira oportunidade surgiu dos pés de Henrique, que girou de longe e pegou firme na bola, mas o arremate subiu demais e a bola passou longe da meta.
 
O melhor ataque da competição não deu moleza e, com inteligência, fez 3 x 0 no "freguês" Allzuis

Com outras competições em andamento, o Raça tem que administrar o grupo e chegou para a partida decisiva com apenas seis opções para a linha, apesar de ter inscrito bem mais do que isso. Porém, mesmo sem reservas, o time compensa em entrosamento e talento. Raphinha, destaque do time no campeonato, começou bem a partida e respondeu para o Raça com um potente chute da entrada da área. O camisa 7 assumiu a condição de referencial técnico da equipe e se mostrou decisivo. Aos quatro minutos, Soares deu rebote para a lateral da área e Maiko pegou a bola, cruzando na medida para Raphinha, livre de marcação, colocar pro fundo do gol. 1 x 0.
 
Apesar de abrir o placar, o Raça curiosamente se retrancou e passou a chamar o Allzuis para seu campo, mas não como uma forma de criar a armadilha do contra-ataque, mas como uma postura defensiva inexplicável, que expôs muito o setor defensivo da equipe, que passou a necessitar mais de Cassiano embaixo das traves. Primeiro, Galleti roubou a bola na intermediária ofensiva e arriscou da entrada da área, acertando o corpo do goleiro rival; na sequência, dois minutos depois, o zagueiro Marcelo Velardo tabelou com Henrique e ficou cara-a-cara com Cassiano, mas mostrou porque joga lá atrás, sem intimidade com a finalização, perdendo uma ótima chance de deixar tudo igual no marcador.
 
O Allzuis empilhava chances e “amassava” as luvas de Cassiano, mas a falta de um pivô mais eficaz era um dos principais problemas para o time não chegar ao empate. PC e Galleti, maiores referenciais técnicos da equipe, até tentavam trabalhar em conjunto, mas o coletivo não parecia funcionar, mesmo com todo o espaço que o rival proporcionava na primeira etapa.
 
O segundo tempo foi se equilibrando aos poucos e, naturalmente, as chances do Allzuis de conseguir o empate ficando mais difíceis. A primeira chance foi do time celeste, quando Henrique dividiu e, entre trancos e barrancos, conseguiu bater de fora, mas a bola passou à direita da meta do Raça, que não deixou barato e passou a assustar mais vezes o gol de Soares, tanto ousando nas tabelas, quanto nos arremates de média e longa distância.
 
PC, ao lado de Galetti destaque do Allzuis, até que criou chances, mas esbarrou no ótimo Cassiano debaixo das traves

E foi da intermediária ofensiva que Vitinho quase aumentou o placar. O camisa 12 que fazia partida muito regular na marcação e nas subidas ao ataque arriscou de longe e carimbou o poste. A resposta do time celeste foi com Galleti, que fintou seu marcador no contra-ataque e encheu o pé, mas a bola endereçada para o ângulo superior direito foi interceptada antes de chegar a seu destino pelas mãos firmes de Cassiano.
 
Apesar de demonstrar mais “fome”, o Allzuis esbarrava na falta de pontaria ou na tarde inspirada do camisa 19 do Raça. Aos 12 minutos, um contra-ataque bem puxado foi um balde de água fria para os ânimos do time celeste. Felipe Santos armou o chute e disparou uma bomba, a bola desviou na zaga e matou Soares, que conseguiu evitar o gol, mas deu rebote nos pés de Maiko, que apareceu sozinho para cutucar pro gol vazio.
 
Acusando o golpe, o Allzuis perdeu de vez a motivação e passou a errar demais, de passes bobos na saída de bola a falhas de marcação na bola parada. Foi exatamente em uma reposição de bola que surgiu o último e fatídico tento do Raça. Em escanteio da direita, Raphinha apareceu por trás da zaga e subiu mais alto que todo mundo, para testar com violência e categoria e marcar seu segundo gol no jogo, mantendo-se na briga pela artilharia da competição.
 
O apito final mostrou que, apesar do espírito de revanche, o Allzuis não conseguiu transformar esse sentimento em gols e, na segunda tentativa de bater o Raça, o time manteve a triste média de três gols de diferença no placar. Agora, o alvirrubro faz a grande decisão do III Chuteira 5 contra o Só Risada, no jogo mais aguardado do torneio, às 11h do dia 20 de junho na quadra 14 do Playball Pompeia.
 
Na grande final, duelo mais que esperado diante do Só Risada, em confronto dos melhores ataques

Um dos destaques da partida, Raphinha, falou sobre a importância de Cassiano na meta alvirrubra: “O Cassi é o nosso capita, né? A gente sempre sabe que pode confiar nele para esses momentos difíceis, pois ele cresce. E se soubermos fazer nossa parte desse lado, dá para acreditar na força do time, do elenco”, ponderou o camisa 7 do Raça.
 
Já o armador Galleti falou sobre a expectativa de finalmente jogar a Série Aço, já que, mesmo com a derrota, o time celeste tem sua vaga garantida para a próxima divisão: “Sabemos que vai ser bem mais difícil, mas também vamos nos preparar ainda mais. Acho que falta mais um cara para fazer a armação e vamos buscar esse nome para o próximo semestre”, finalizou o camisa 10.

Ficha técnica

Raça 3 x 0 Allzuis – Semifinal do III Chuteira 5

Gols: Raphinha (2) e Maiko (R)

MVPs: 1 – Raphinha (Raça); 2 – Galetti (Allzuis); 3 – Maiko (Raça)
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