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SPQSF abre 3 x 0 na primeira etapa, toma sufoco do Imperial na parte final e avança na base do sofrimento

Duas equipes com ataques pouco eficientes, porém, defesas entre as melhores do torneio. Classificado em terceiro na chave B, o SPQSF mostrou qualidade diante do Imperial (6º colocado do Grupo A), abriu 3 x 0 na primeira etapa e parecia que anotaria uma goleada avassaladora, mas o time de Di Dicredo – autor dos três tentos – mostrou que sabe e gosta de sofrer quando permitiu a reação imperialista. Se não fosse a perna salvadora de Lucas nos acréscimos, a primeira partida das quartas de final da Prata iria para o overtime! Ao fim, 3 x 2.
 
Mal começou o duelo o SPQSF abriu a lata imperialista. No primeiro giro do cronômetro, Darx cobrou lateral para o tumulto, a defesa verde tirou errado, Rubão rolou para Di Dicredo tirar de Caiçara e balançar a rede. Pelota no canto esquerdo, com direito a um selinho na trave e contagem aberta! 1 x 0!
 
Os cinzentos estavam com sangue nos olhos. No ataque seguinte, Rubão encontrou espaço aberto na cozinha imperialista, arriscou de longe, mas Caiçara, com o seu uniforme inspirado no ex-goleiro mexicano Jorge Campos, voou na redonda e fez grande defesa. A resposta do Imperial foi na bola parada: falta na ponta esquerda, Lins pegou na veia e Serafa se esticou todo ao espalmar para a linha de fundo.
 
Aos 10 minutos, Caiçara quis sair com os pés, mas entregou o ouro ao bandido. Rubão aproveitou, chutou prensado, voltou para si e buscou encobrir o arqueiro imperialista. Seria um golaço se Rafão não “suarizasse” e desse um soco na redonda antes de entrar. PODE ISSO, ARNALDO??? CLARO QUE NÃO!!!! Pênalti marcado, cartão vermelho e baita prejuízo ao Imperial!
 
Di Dicredo chamou a responsabilidade, conversou com a redonda, tomou distância e esperou a autorização do tio. Com muita ousadia e frieza, o 7 cinzento meteu uma cavadinha deixando Djalminha e Loco Abreu orgulhosos, enquanto Caiçara se lamentou ao cair no canto esquerdo. Se tem golaço em cobrança de pênalti, a cavadinha é campeã! 2 x 0!
 
Com dois tentos de vantagem, o SPQSF buscou administrar o tempo, enquanto o Imperial tinha dificuldades em furar o bloqueio. O terceiro gol cinza não saiu por detalhe, quando Dila teve sua carteira roubada, Ricardo avançou pelo centro, cortou para o lado esquerdo, mas exagerou na dose. Bola por cima e alívio da defesa verde.
 
O Imperial teve duas oportunidades de descontar o prejuízo. Aos 22 minutos, Tulim aproveitou o vacilo da defesa cinza e acertou um petardo no canto direito, mas Serafa mergulhou e colocou para fora. Dois giros depois, Lins tentou furar a parede adversária, porém, o tiro passou por cima do guarda-metas cinzento e vida que segue.
 
No último minuto da primeira etapa, Di Dicredo voltou a atormentar e anotou o seu terceiro tento no duelo. Arrancada de Cabral pela ponta esquerda, cruzamento na medida e conclusão certeira do camisa 7 no canto canhoto. Di Dicredo on fire! 3 x 0!  Passeio à vista? Quase! Com a defesa verde batendo cabeça, o quarto gol só não saiu por causa de Caiçara. Escanteio do lado direito, Vitinho levantou para o furdunço e Cabral obrigou o arqueiro a operar um milagre no meio da meta. O rebote voltou para o camisa 14, mas o goleirão voltou a crescer e evitou o tento com nova intervenção. Fim da primeira etapa!
 
Parecia que o SPQSF tinha garantido a vaga. A impressão era de que o time não tinha voltado para o segundo tempo. Quem aproveitou foi o Imperial, que retornou para os 25 minutos finais com tudo enquanto o ‘busão’ cinza estacionava para segurar o resultado. No primeiro minuto, Tulim rolou para trás e Dila acertou um belo chute, mas Serafa fez uma defesaça no canto direito. Aos 2 minutos, Caiçara lançou Rafinha na ponta canhota, cruzamento para Tulim, que estava pronto para finalizar, porém, Ricardo chegou travando e evitou o primeiro gol imperialista.
 
Mais Imperial no ataque! Lançamento de Lins, Tulim deu de casquinha e Fabrício emendou um belo chute, mas Serafa voltou a trabalhar. Outra boa defesa do arqueiro cinza! Na sequência, Dila avançou pelo corredor direito, cortou para o meio e soltou a bomba, porém, errou o alvo. Fechando a trinca, aos 6 minutos, Rafinha deixou Tulim na cara do gol, mas Serafa estava disposto a não ser vazado e fez uma defesaça à queima-roupa. No rebote, Rafinha tentou encobrir o goalkeeper, entretanto, sem sucesso.
 
De tanto pressionar, os imperialistas descontaram aos 10. Tulim cobrou lateral, Fernando desviou de cabeça e a sobra ficou para Rafinha estufar a rede, no canto direito de Serafa. 3 x 1! Quatro giros depois, falta frontal, Lins rolou para trás e Renatinho soltou um petardo no canto direito do goleirão! Tiro indefensável e o Imperial estava mais vivo do que nunca! 3 x 2!
 
O Imperial acreditava no empate e o duelo partia para o overtime, porém, teria que prestar a atenção na defesa. No único ataque cinza da etapa, Cabral quase passou a régua quando recebeu o lançamento de Serafa, mas exagerou na dose.
 
O tempo passava, o caos era inevitável e o tiro de Renatinho tinha o endereço certo, mas Lucas estava no lugar exato para salvar o SPQSF. O defensor tirou a redonda em cima da linha e a classificação estava muito próxima. No último lance, Lins virou goleiro-linha, arriscou do meio da avenida e a redonda foi pelos ares. Fim de jogo.
 
O SPQSF soube sofrer e está nas quartas de final da Prata. Dono da melhor defesa, com 18 tentos sofridos, o time de Di Dicredo medirá forças com o Real Paulista Classic. Caso vença, ficará muito perto de retornar a Ouro em 2019. Já o Imperial volta para casa mais cedo e de cabeça erguida após quase ter sofrido o segundo rebaixamento consecutivo.
 
Ficha técnica
 
SPQSF 3 x 2 Imperial – Oitavas de final do XX Chuteira de Prata
 
Gols: Di Dicredo (3) (S); Rafinha e Renatinho (I)
 
Cartões amarelos: Rubão, Darx e Di Dicredo (S); Dila, Tulim e Renatinho (I)
 
Cartão vermelho: Rafão (I)
 
MVPs: 1 – Di Dicredo (SPQSF); 2 – Rafinha (Imperial); 3 – Tulim (Imperial)

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