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Talvez o Mulekes nunca seja páreo ao Nois que Soma

O Mulekes teve uma nova chance para superar o Nois Que Soma. Mais uma vez, as coisas não saíram como desejado. Os atuais tricampeões não tomaram conhecimento do tão chamado “arquirrival”, abriram 4 x 0 com facilidade e só não fizeram mais por capricho. A vaga na final contra o Condor’s está garantida. As casas de apostas estão totalmente do lado do tricampeão.
 
Para o esperado embate do sábado, o Nois Que Soma chegou com time titular. O Mulekes também trazia seus principais talentos, apesar de um desfalque ou outro (como o suspenso Vitinho e Baiano). Na preleção a conversa do time foi séria; do outro lado, o NQS mostrou vibração e que estava pronto para a guerra.
 
Não precisou de tanto. Com a bola rolando os camisas negras passaram a chegar na área rival com facilidade, seja com Murilo, Tuco ou Felipinho. Os 2 primeiros minutos também foram um pouco quentes, com duas faltas para cada lado logo de cara. Quando o Mulekes bateu uma nas mãos do goleiro Tinho, uma verdadeira assistência do goleiro ajudou o placar a ser aberto.
 
A reposição de bola longa do arqueiro alcançou Murilo, que ganhou de Pipo na corrida pela direita e bateu forte. Não teve jeito: mesmo sem o ângulo ideal a bomba de Blackham passou pela fresta e morreu na rede de Kiko. Golaço e 1 x 0!
 
Leco tentou uma resposta batendo falta e quase pegou Tinho desprevenido. O Mulekes começou a buscar jogo e deu serviço para a zaga de Beleti e Luiz Minici. Em um lance em que três jogadores do time poderiam sair livres, Tuco fez a falta tática para matar o contra. O juiz tirou o vermelho do bolso, mas deu o amarelo – que para Bollito foi exagerado (lógico). Com o cartão, o quiçá melhor jogador do Chuteira de Ouro ficará suspenso da grande final. O CEO do NQS não esqueceu desse problema em nenhum segundo dos 40 minutos seguintes.
 
Apesar do desfalque, o NQS nem de longe deixou se abater. O Mulekes ainda procurava uma saída da marcação quando, aos 8, Felipinho marcou o segundo. Assim como no jogo contra o Arouca, o gol marcado pelo jogador foi digno da camisa 10: após falta rolada, Felipinho dominou quase no meio de quadra e mandou um tapa perfeito no ângulo do incrédulo goleiro rival. 2 x 0: as coisas estavam ficando feias para a mulekada.
 
Em quadra, Diego Orsi tentou coordenar algumas jogadas ao lado de Caique e Leco; em uma delas o camisa 9 finalizou, mas Beleti apareceu para cortar na hora certa. Quando o xerife do NQS apareceu ele mesmo na área do Mulekes, foi a vez de Kiko sair para dividir com o jogador para evitar o terceiro.
 
Perigoso demais no contragolpe, Tuco levou bordoada de Leco após escapada promissora, gerando um amarelo para o adversário. Paulinho jogou a cobrança na área e o próprio Tuco quase deixou mais um (Caique cortou). Acontece que no escanteio ninguém acompanhou Beleti, que testou no travessão. No rebote Tuco empurrou para dentro. Sorte do Mulekes que o juiz anulou o gol por conta de falta na subida que gerou o rebote. Sorte momentânea.
Até esse momento o time de Gian estava ciente que bastava um gol para botar fogo no jogo. Arma secreta da equipe, Ucella veio para a quadra auxiliar na missão, sem sucesso. O jogador até que sofreu a quinta falta a favor de seu time, mas o próprio Mulekes havia chegado ao limite de infrações minutos antes. A saída foi forçar uma pressão nos minutos finais, mas o tirou saiu pela culatra.
 
Aos 24, Beleti ganhou embate na quadra de defesa e avançou livre pelo flanco central, com Tuco como opção. O camisa 4 fez o passe e o companheiro da camisa 11 não teve muito trabalho que não empurrar para dentro. 3 x 0! Para piorar, VB sofreu fratura no punho durante o lance, deixando a partida e indo direto para o hospital, onde foi operado. “A bruxa tá solta”, comentou alguém, lembrando que Desco do NQS teve lesão no braço na mesma quadra na semana anterior.
 
O placar acima do esperado fez com que a partida perdesse qualidade na segunda etapa. Pelo Mulekes, Ucella foi amarelado logo de cara. Já Andreas fez o quarto do NQS para não deixar dúvidas que o páreo estava resolvido: o camisa 8 recebeu a inversão de bola, pedalou para cima do marcador e bateu rasteiro, no canto do goleiro. 4 x 0! Gol para lá de merecido do camisa 8.
Kiko sentiu no lance e teve que deixar a partida; assim que retornou do amarelo, Ucella assumiu o posto de líbero. Ver o gol descoberto tanto tempo despertou uma histeria no NQS, que tentou marcar um gol de cobertura de todas as maneiras. Foram pelo menos seis tentativas de pegar o arqueiro improvisado com a calça na mão. As primeiras saíram dos pés de Luiz Minici, Andreas e depois Paulinho.
 
Quem também teve boa chance de marcar foi Neres (em lance normal desta vez), mas por azar seu colega Markinellas apareceu no caminho e barrou o gol. Ainda respirando, o Mulekes tentou resposta ora com Gian, ora com Pipo, ambos batendo de fora, mas a defesa do Nois parecia impenetrável, com Minici em dia de 100% de aproveitamento.
 
A tentativa de cobertura que chegou mais perto do gol veio quando Murilo arriscou, acertando a bochecha da rede pelo lado de fora. Quando Felipinho tentou, Paulinho reclamou da ideia de só chutar de longe e os colegas trocaram amenidades. Nem quando Luiz Minici arranjou lançamento perfeito para Murilo o quinto gol saiu (Rafinha salvou).
 
Tuco ficou brabo e saiu xingando quando o juiz deu só amarelo para Pedrinho em lance que o camisa 11 do NQS ia completar drible da vaca e sair livre. Na sequência, Felipinho acertou novo chute de fora da área cheio de estilo e Ucella foi buscar. O Nois Que Soma seguiu martelando, mas encerrou a partida após perder uma infinidade de gols no segundo tempo (nenhum deles fez falta, mas Beleti não aliviou na cobrança).
 
Matheus também falhou em marcar o de honra do Mulekes no último lance com a bola rolando. No primeiro lance após o fim da partida, o jogador foi protagonista de vuco-vuco envolvendo jogadores dos dois times e deu um forte empurrão em Murilo, que caiu no chão. O jogador do NQS não reagiu imediatamente, mas Matheus só deixou a quadra 14 quando teve certeza que não haveria vingança na saída – ledo engano, o diabo loiro estava lá para tirar satisfação, garantindo, assim, sua suspensão para a final. Enquanto isso, a torcida gritava “eliminado” para a mulekada.
 
Acontece que o tumulto continuou no lado de fora e se generalizou de tal maneira que até jogadores do futuro adversário na final entraram na brincadeira. Tudo indica que a final de sábado será quente.
 
Ficha técnica
 
Nois Que Soma 4 x 0 Mulekes – Semifinal do XXIV Chuteira de Ouro
 
Gols: Murilo, Felipinho, Tuco e Andreas (NQS)
 
Cartões amarelos: Tuco e Thales (NQS); Ucella, Leco e Pedrinho (M)
 
MVPs: 1 - Luiz Minici (Nois Que Soma); 2 - Beleti (Nois Que Soma); 3 - Murilo (Nois Que Soma)
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