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Duelo equilibrado faz jus ao placar; os dois permanecem na cola do líder

Quando dois times com virtudes e defeitos semelhantes brigam por objetivos em comum, o desfecho é imprevisível, como sempre o é no futebol – o que não impede, porém, de se imaginar um confronto parelho, lá e cá, tal qual o foi, para o deleite de quem desfruta de um jogo aberto, ofensivo, com muitas oportunidades de gol. E se eles não vieram em abundância, há que se ressaltar a qualidade das defesas, que neste duelo foram decisivas.
 
Disputado foi, desde o início, com Fuinha arriscando de longe e Rogerinho espalmando para fora da área. A bola ficou com Paulão no meio, que cruzou na direita para Fuinha ajeitar de cabeça na outra ponta para a batida de Raito de primeira na base da trave direita. Uhhh!
 
Dennys e Lunardi trocaram passes na defesa. Lunardi lançou Alemão no ataque. De costas, a fera conseguiu girar para cima da defesa invicta. A conclusão, porém, saiu fraca no meio do gol.
 
O Invictus, por sua vez, apostava na lisura de Fuinha, que cortou um beque na intermediária, trouxe para a esquerda, mas quando bateu a bola foi desviada pela zaga azul. Depois ele recebeu na entrada da área de Brunão e tocou para Paulão, aberto na direita, bater de primeira; desviado por Dennys. Escanteio. Brunão cobrou na área para Fuinha , que já dominou batendo alto em cima de Rogerinho.
 
O Cacildis respondeu com Raphael na direita. O Mussum rolou no meio para o arremate baixo de Douglas à direita da meta. No contra-ataque, o Invictus desperdiçou a melhor chance até então na partida. Brunão, livre na área, tirou do arqueiro na batida no canto direito. Fez o certo, mas Dennys afastou em cima da linha.
 
Bispo movimentava-se por todo o gramado. E, assim como Brunão, tentava achar brechas na defesa azul. Quando as viram, falharam nas finalizações. Primeiro na esquerda, quando Bispo recebeu de Brunão e chutou por cima do gol. Depois no meio, na batida à direita do gol.
 
No outro lado, o Cacildis insistia pelo alto. Até dar certo: Raphael mandou o chuveiro na área e Alemão furou. No rebote, Bolinha ficou de frente para a meta e bateu rasteiro no canto direito para abrir o placar. Gol do Cacildis: 1 a 0.
 
O Invictus reagiu logo em seguida no chute de Raito da intermediária. A bola desviou no caminho e enganou Rogerinho. Era o empate do Invictus e o final da primeira etapa. 1 a 1.
 
No intervalo, Paulão e Leandro Dias, técnico do Invictus, vieram à grade pressionar o árbitro. Abre aspas: “Professor, pelo amor de Deus! Eu não consigo nem me mexer na área”, reclamou o atleta em referência ao agarra-agarra na defesa no lance do gol do Cacildis.
 
O segundo tempo começou agitado. Mais solto, com os dois times buscando mais o ataque. Pelo Cacildis, Alemão avançou pela esquerda e chutou baixo no mesmo canto. Henrique Filho defendeu, soltou e a agarrou. Pelo Invictus, Raito cruzou da defesa para Bispo dominar com o peito na área e girar. A zaga azul o impediu de concluir. Só que um minuto depois, Bispo arrancou pelo meio, cortou um zagueiro e chutou rasteiro. A bola saiu próxima à trave esquerda. Uhhhh!
 
Cacildis de novo! Lunardi lançou Matheus na área. O matador girou e bateu no canto esquerdo. Henrique! Puta defesa! O arqueiro ligou o contra-ataque com Evans, que tocou para Brunão na ponta direita cruzar (ou chutar?) da linha de fundo. A bola bateu na trave e ficou viva na área. Renan apareceu batendo no canto direito, mas Alemão não a deixou entrar. Pouco depois, contudo, no escanteio a favor do Invictus, Paulão subiu na área e de cabeça virou o placar. Gol do Invictus! Os atletas azuis reclamaram que Paulão teria se apoiado em um zagueiro na jogada, mas o juizão entendeu como normal o lance e validou o tento da virada. 2 x 1.
 
Sem tempo para chorar, o time azul partiu para o ataque. Brisa fez boa jogada pelo meio e chutou forte no alto. Henrique foi nela para impedir o empate. Outra ótima defesa do arqueiro invicto. Alemão, na direita, também tentou. Só que o chute cruzado saiu fraco e Rogerinho agarrou sem problema. O Cacildis pediu tempo. O time azul teria agora sete minutos para buscar o empate.
 
Derek teve a chance de liquidar a fatura em jogada pela esquerda; Rogerinho impediu. E no contra-ataque, Telles tocou na esquerda para Brisa chutar baixo no canto esquerdo sem chance para Henrique. Gol do Cacildis. Tudo Igual! 2 x 2.
 
Aí o jogo pegou fogo. Fuinha fez fila pela direita até Dennys lhe dar um “chega pra lá” na bola. Paulão subiu pra cabecear na sequência, mas a bola saiu por cima. No outro lado, Alemão tocou para Dennys abrir na direita para Douglas finalizar para outra boa defesa de Henrique. No contra-ataque, Fuinha viu um corredor aberto pelo meio. Avançou e tocou para Tiago na ponta direita, que tentou inverter para Brunão. Nisso, Dennys afastou e Derek perdeu a chance de matar a partida.
 
O Invictus continuou pressionando. Fuinha tocou para Tiago bater de fora da área. Alemão afastou e reclamou que Brunão chutou a cabeça do arqueiro Rogerinho no lance. Caído, o arqueiro teve a cabeça enfaixada e deixou o gramado. Lunardi assumiu a meta para quebrar o galho, mas nem chegou a ser testado. Não havia tempo para mais nada. Cacildis 2 x 2 Invictus.
 
O resultado mostrou o equilíbrio entre os times, notável pela tabela de classificação. Com 12 pontos, Invictus e Cacildis ocupam a terceira e quarta posição respectivamente, com números praticamente idênticos. Na próxima rodada, por ironia do destino, eles encaram o líder e vice-líder respectivamente, ou seja, os quatro melhores times do grupo duelarão pelas quatro primeiras colocações. Opalas x Invictus. Abusados x Cacildis. Tudo pode mudar ou permanecer como está.
 
Ficha Técnica
 
Cacildis 2 x 2 Invictus –7ª rodada do IX Chuteira de Bronze
 
Gols: Bolinha e Brisa (C); Paulão e Raito (I)
 
Cartão amarelo: Alemão (C)
 
MVPs: 1 – Dennys (Cacildis); 2 – Fuinha (Invictus); 3 – Brunão (Invictus)
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