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Divino vence apertado o Paraguay e sai da zona vermelha

O Divino enfrentou dificuldades para derrotar o Paraguay por 2 x 1. O time teve maior volume de jogo na primeira etapa, mas não transformou as oportunidades em tento e ainda por cima levou o gol de empate antes do intervalo. No segundo tempo, os paraguayos estavam melhores até o pedido de tempo divino, que retornou com a mesma pegada inicial e chegou ao triunfo suado, deixando a zona do rebaixamento
 
O duelo era o puro contraste de Baixada de Munique x Lokomotiv, confronto direto disputado antes e que poderia decidir um dos mais novos membros da Prata em 2019. Apenas mulheres de alguns jogadores e a turma do Arouca Jrs para assistir ao classificado ‘jogo da melancolia’ – tudo porque os dois times ocupavam a zona vermelha do Grupo A.
 
Vini, Cris, Math, Johnny, o capitão Gui e Joãozinho começaram pelo lado do Divino. Já o Paraguay tentaria sair do limbo com Gui, Kaue, Matheus e Trinchão – mas sem Cunha. Na teoria, era jogo pro Divino ganhar. Na troca de passes, Johnny cruzou da direita, a zaga desviou, mas Thiago saiu para aliviar e já ligou o contra com Kaue e Gui Leme, que em nada deu. O Divino voltou à carga com Math, da esquerda, tocando para Johnny no meio, que teve a visão de Carlos Alberto Torres em Joãzinho e rolou para o cruzado, que foi longe. O time ainda tentaria de Cris para Johnny enfiar o pé para bela defesa de Thiago a escanteio!
 
O Paraguay mostrava dificuldade nos contra-ataques. O time começou lento e logo perdia a posse do melão. Foi preciso o Divino dar mole para o time atacar: Mion tomou atrás e partiu entre dois marcadores, tentou driblar Lenarduci, mas se emocionou. A travessura divina passou e o time atacou com Math pela esquerda, rolando atrás para Gui meter o bico rasteiro. Thiago, com os pés, mandou a escanteio. Na cobrança, a bola rodou até Cris, que achou Joãzinho no meio para chutar por cima. A marcação divina afrouxara de novo e Matheus nem acreditou quando apareceu livre para mandar rasteiro, com Lenarduci só acompanhando. A pressão terminou quando Vini, da esquerda, tocou para Gui no meio, que encontrou Cris na direita, aí a tentativa de perna esquerda parou em Thiago, que teve dificuldade na primeira mas encaixou na segunda.
 
Nitidamente jogando por uma bola, os paraguayos se fechavam, enquanto o Divino trocava passes. Falta pela esquerda, Math rolou para Joãzinho, que abriu para Vini isolar! Na reposição do Paraguay, Kaue tentou, seu chute amorteceu e Lenarduci pegou antes de machucar as costas. Vini respondeu avançando da esquerda e meteu o dedão, que teve um leve desvio para Thiago defender no susto. Depois, não teve jeito, quando Math, da esquerda, puxou pro pé direito e chutou, Cris chegou como um raio e desviou, matando Thiago. 1 x 0!
 
A abertura do placar faria do jogo mais movimentado. Cris tomou lindo atrás, acionou Math, mas Milo recebeu amarelo em falta nele pela esquerda. Joãozinho rolou na direita para Rafinha, que carimbou a zaga. O técnico Marcelão até pediu tempo com a blitz divina. A volta foi de muitas trocas divinas e muitas inversões de jogo, mas sem objetividade. Os paraguayos defendiam, mas os contragolpes, contudo, eram matados rapidamente. Belo lançamento de Matheus, com Trinchão e Gui Leme com chance, mas apenas conquistaram escanteio. Na cobrança, a zaga afastou e Gui Leme dominou, mas chutou por cima – no primeiro ataque efetivo do Paraguay que levou perigo.
 
Lenarduci, por enquanto, era mero espectador. De Vini para Cris na esquerda, e uma tijolada de perna esquerda para defesa sensacional de Thiago! A resposta veio em cruzamento para conclusão de Gui para fora. Em seguida, no contragolpe paraguayo, bola da esquerda para Gui Leme arrematar prensado para fora – com Trinchão tentando a rebarba. Depois, Thiago repôs com Matheus, deixando Guinho no chão e sentando a paulada: Lena já não era mero espectador e fez boa defesa.
 
A pressão paraguaya não demorou muito e o Divino voltou ao ataque com Gui no pivô para Math na linha de fundo, mas Thiago saiu da meta para jogar a escanteio. Depois, boa troca divina na entrada da área, Guinho recebeu pela esquerda, puxou pro meio e, com o pé direito, bateu com desvio a escanteio - batido por Cris para os divinos girarem a criança para Math, na esquerda, puxar pro pé direito, mas chutar por cima.
 
Com uma reta final modorrenta, com os times mais querendo o intervalo do que outra coisa, o público viu o inesperado. O Paraguay se esforçava com Mion ganhando de Guinho, tentando o drible e ganhando falta: o mesmo Mion rolou com a perna esquerda da direita, Matheus chegou de trás e bateu com tranquilidade para Lenarduci nem se mexer. 1 x 1! Quem não faz... Invejosos disseram que Matheus errou o chute! No último suspiro quase a virada: lateral da direita, Mion veio de trás e voou como um passarinho para cabecear, mas Lena segurou.
 
Andrade fazia embaixadinhas durante o intervalo e deve ter ficado desesperado com a saída rápida do Paraguay pro segundo tempo, com Gui Leme sendo barrado no baile por Guinho senão a virada chegaria fatalmente. O público se resumia a três pessoas agora, já que o Arouquinha havia vazado. O Paraguay queria a posse e trocava passes, mas aí Vini tomou e chutou, a bola pererecou e saiu sem perigo.
 
O jogo continuava travado, sem oportunidades claras. As equipes estavam sem confiança, com raras tentativas a gol em pouco mais de 5 minutos – mas as destruições eram muitas. A única diferença ao primeiro tempo era que o Paraguay tinha mais o controle do melão, trocando passes e tentando avançar as linhas divinas. Trinchão tomou, driblou um, estava com a marcação de Guinho, mas chutou fraco para Lenarduci defender. Depois, Mion pelo meio para Carioca vir de trás. Lena deu rebote para o mesmo Carioca, que mandou fora.
 
O tempo passava, o frio cercava, e na falta com Joãozinho na ponta direita, Milo estava na barreira e mandou a lateral. Depois, em outra cobrança de lateral, Kaue, de cabeça, mandou para fora. Porém, eram muitos os erros de passes, sobretudo do Divino. Em um deles, Gui meteu o bico rasteiro, Lenarduci foi no canto e mandou a escanteio. Em seguida, lateral pela esquerda, mas Matheus mandou lá na quadra 14. O Divino respondeu trocando muitos passes com Joãozinho, Yago, e Rafinha, na direita e de pé esquerdo, batendo colocado. Thiago encaixou sem dificuldade antes do tempo do Divino.
 
Na volta, o time do ausente Douglinhas trocou passes até o cruzamento da direita. Rufus tentou a finalização, mas sem sucesso. O Divino havia retomado a mesma pegada da primeira etapa. Math aprofundou com Guinho na esquerda, que meteu o bico, mas Thiago defendeu. Depois, jogada pela direita onde Rafinha cruzou e Audi – incólume após Guina, do Baixada de Munique, pisar no seu pé descalçado – finalizou para bela intervenção de Thiago! O Divino estava aceso e, em contra-ataque, Audi levou pela esquerda e reclamou escanteio. Matheus respondeu sendo acionado, mas chutou por cima.
 
O jogo era bem disputado, mesmo com a técnica deixando a desejar. Quando todos já contavam com o empate, Audi cruzou da direita, Thiago afastou parcial, mas Cris pegou a sobra e chutou no alto. 2 x 1! O Paraguay até pediu tempo. Mion era pura desolação à espera de entrar: “Meu time não aprendeu a jogar a Prata, acha que tem o controle, mas não tem”.
 
Mion entrou, tomou uma bola e passou para Kaue receber falta mas continuar, abrindo à chinelada de Trinchão, pela direita, que Lenarduci jogou a escanteio. Na batida, a redonda rodou até Gui Leme, da esquerda, bater. Lena acompanhou, com a batida pegando na trave de fora. Os lances finais foram com Gui, à queima-roupa, para defesaça de Thiago, e de Lenarduci fazendo lambança para escanteio e, após a cobrança, o arqueiro se redimir ao mandar de novo a corner chute de primeira de Matheus! O sofrimento do Divino acabara.
 
Ficha técnica
 
Divino 2 x 1 Paraguay – 6ª rodada do XX Chuteira de Prata
 
Gols: Cris (2) (D); Matheus (P)
 
Cartões amarelos: Audi (D); Mion e Milo (P)
 
MVPs: 1 – Vini (Divino); 2 – Trinchão (Paraguay); 3 – Guinho (Divino)
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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