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Partida foi emocionante e polêmica. Até um empate na próxima rodada classifica o Zenite

Chegando à oitava rodada na sétima colocação, o confronto com o Mulekes era encarado pelo Zenite como uma final antecipada. Uma derrota poderia colocar a classificação em xeque; contra o até então invicto líder, só a vitória interessava. E foi o que aconteceu: placar final de 4 x 3, em um jogo emocionante, disputado e, é claro, polêmico.
 
O Mulekes tocava a bola melhor nos dois primeiros minutos e Victor quase abriu o placar depois de confusão na defesa do Zenite. Mas na primeira subida do time azul, a bola já foi parar no fundo das redes: Negão desarmou no campo de defesa e passou para o artilheiro Fê Rampazo completar pras redes. Os jovens Dutra e Bob Fenômenos partiram para cima da zaga adversária, mas a defesa liderada por Rafinha Souza brecou a correria, entre desarmes e alguns sarrafos.
 
Aos 8, o Mulekes chegou ao empate. Diego Orsi bateu forte, Léo Ballestero fez grande defesa e, na sobra, Leco empurrou pro gol. A resposta do Zenite veio com Bob Fenômeno, de cabeça, mas a zaga tirou. Dutra quase marcou após cruzamento, mas Alemão fez a defesa. Depois Bob Fenômeno meteu um bolão para Dutra, que bateu meio sem ângulo e acertou a rede pelo lado de fora.
 
O duelo entre o Fenômeno e Dutra contra Victor e Pipo era bom. Aos 16, Dutra lançou Bob, que quase marcou; Victor barrou o chute no momento certo. Dutra tentou depois de passe do capitão Guga, mas a zaga afastou novamente. Depois foi Pipo quem arriscou de longe e obrigou Ballestero a fazer boa defesa.
 
Com 20 minutos, o Mulekes já havia cometido sua quinta falta e a equipe passou a andar sob o gelo quebradiço. Negão avançou sem receber nenhum combate e quase marcou o segundo do Zenite; Alemão salvou a mulekada. No lance seguinte foi a vez de Leo Ballestero fazer um milagre: defendeu chute forte de Pedrinho e, caído, o rebote de Rivelino. Antes do intervalo, Fê Rampazo bateu cruzado e quase fez mais um. E no último lance Pedrinho botou Ballestero para trabalhar mais uma vez.   
 
Léo Ballestero foi fundamental para triunfo do Zenite sobre o então líder e manter o Zenite na briga

A segunda etapa começou com o goleiro do Zenite sendo exigido novamente. Rafinha Souza mandou chute potente e Leo Ballestero tirou. Pipo também arriscou, sem sucesso. Leandrinho teve grande chance e saiu cara a cara com Ballestero, que desviou a pelota com as pontas dos dedos, fazendo com que ela tocasse na trave e saísse. Embora Joãozinho tivesse assustado Alemão em finalização rápida, era o Mulekes quem mandava na partida.
 
Aos 11, um lance cabal: Victor caiu sobre a bola no campo de defesa e o árbitro marcou falta (pessoal, que não é levada em consideração na contagem para shoot out), alegando que o jogador havia prendido a redonda com o corpo, impedindo a continuação da partida. Após muita reclamação, Dutra cobrou a falta – que, segundo o Mulekes, deveria ser executada em dois lances (o que não existe no society) – e marcou o segundo do Zenite, ajudado por confusão dentro da área.
 
O campeão da última edição ficou nervoso. Gian deixou a mão na cara do adversário e tomou um amarelo, que ainda foi pouco. Faltou entrosamento entre Leandrinho e Leco quando ambos vislumbraram uma bola solta dentro da área do goleiro Leo Ballestero; os dois dividiram com o arqueiro e a pelota, que não tinha nada a ver com isso, foi pra fora. Melhor para o Zenite. Aos 17, Dutra arriscou de longe e Joãozinho foi ligeiro: deu um toquinho no meio do caminho e matou Alemão. 3 x 1 para os zicas.
 
Foi em uma bela cobrança de falta de Rivelino um minuto depois que o Mulekes descontou e voltou pro jogo. Em seguida, Diego Orsi mandou chute no ângulo e Leo Ballestero foi buscar. Orsi tentou novamente: fez boa jogada e teve o chute e rebote barrados por Vini e Thalão, que mandaram pra escanteio. Tiro de canto cobrado e a estrela de Rivelino brilhou novamente: ele apareceu livre e empatou a partida, a dois minutos do fim.
 
A essa altura, qualquer infração cometida por uma das duas equipes resultaria em um shoot out decisivo. Aos 25, quando o jogo já caminhava para o fim, Alemão deixou o gol e dividiu perigosamente com Vini: o juizão não pensou duas vezes e marcou falta. Coube a Fê Rampazo ir para a bola decisiva, e o camisa 100 não tremeu. Avançou com calma, cortou Alemão com facilidade e só não entrou com bola e tudo porque teve humildade. Festa do Zenite e da torcida mais animada do Chuteira.
 
O Mulekes deixou o campo reclamando muito, sobretudo da marcação que originou o segundo gol da equipe celeste. É bom ressaltar que a infração não foi determinante para a sinalização do shoot out, minutos mais tarde: além dela, o Mulekes cometeu mais seis faltas, como conferido na súmula pelo repórter após o prélio.
 
Com a derrota, o Mulekes perde a liderança e, com isso, o confronto com o CAV nas finais – esperado por 9 a cada 10 fãs do Chuteira de Ouro – pode acontecer antes do esperado. Isso porque o Med Taubaté venceu o SNG e assumiu a ponta do grupo. Na próxima rodada, o Mulekes pega o Coringa, que precisa da vitória para passar de fase, enquanto seca o Med, que enfrenta o já rebaixado Império Celeste.
 
O Zenite também chega à última rodada com o coração na mão: isso porque quatro equipes disputam três vagas remanescentes. Na nona e última rodada, o time do goleiro Leo Ballestero enfrenta outro pleiteante à classificação: o TáLigado. Até um empate classifica a equipe azul. No caso de derrota, o Zenite só perde a vaga se Coringa e É Verdadeee vencerem seus duelos contra Mulekes e Só Resenha.
 
Ficha Técnica
 
Zenite 4 x 3 Mulekes- 8ª rodada do XVII Chuteira de Ouro
 
Gols: Fê Rampazo (2), Dutra e Joãzinho (Z); Rivelino (2) e Leco (M)
 
Cartões amarelo: Dutra (Z); Gian e Victor (M)
 
MVPs: 1 – Dutra (Z); 2 – Rivelino (M); 3 – Fê Rampazo (Z)
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