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Em uma final emocionante, Só Risada bate o Raça e fica com o título do III Chuteira 5


O tão esperado dia chegou. O encontro entre as duas melhores equipes em desempenho, garantidas na Aço ainda na 1ª fase e agora buscando o título para coroar campanhas muito semelhantes, destacadas pela força de ataques letais e grupos que são verdadeiras famílias. O duelo entre Só Risada e Raça mais parecia uma luta de clãs para definir quem seria o novo dono do Chuteira 5.
 
Do lado aurinegro, o renascimento surpreendente nesta edição da competição fez o então último colocado de seu grupo no semestre passado se tornar a principal força da chave no novo período. Não menos “assustador” para os adversários, o time alvirrubro desmontou as defesas rivais e aplicou sonoras goleadas na primeira fase para garantir o acesso e caminhar até a grande decisão, que começou agitada, como um jogo desses merece ser.
 
A bola rolou no gramado vermelho da quadra 14 e as duas equipes que diziam não se preocupar com a diferença nas dimensões – a quadra da final é quase duas vezes maior que a quadra onde disputaram toda a primeira fase – demonstraram entrega física intensa. Marcando a saída de jogo do Só Risada, o Raça parecia começar melhor, mas logo a qualidade no passe e a individualidade dos jogadores do aurinegro mostraram seus efeitos. Em tabela rápida com Juninho, o canhoto Rafinha sofreu falta na intermediária ofensiva, um lance aparentemente inofensivo. Mas, na cobrança, Juninho teve precisão de cirurgião e colocou a bola na medida para a subida de Vini na linha da área, que cabeceou com estilo no cantinho. A bola surpreendeu Cassiano, que se esticou todo e não alcançou. Placar inaugurado no início da partida.
 
Dia de garçom: três passes e três gols que saíram dos pés do artilheiro e MVP do campeonato, Juninho

O tento deixou o Raça atordoado e o time seguiu marcando no campo adversário, mas sem a mesma eficácia. Poucos minutos depois do primeiro golpe, o Só Risada encaixou outra subida perigosa e a estrela do até então pouco usado Vini brilhou mais uma vez: Juninho estava pressionado na ala esquerda, mas passou pelo seu marcador com um lindo drible, colocando a bola entre as pernas do rival e dando assistência com açúcar e com afeto para o camisa 2, que foi mais esperto que o zagueiro e antecipou o goleiro, batendo de fora da área para anotar seu segundo gol na decisão. O terceiro podia ter saído logo em seguida se Rafinha tivesse acertado o chute após Juninho puxar contra-ataque e deixar livre para o camisa 11.
 
Como resposta, o Raça não se desesperou e procurava jogar com seu padrão habitual. Trocando passes e tentando a penetração pelas alas, o time alvirrubro levou muito perigo ao gol de Gui, que contou com a sorte e a competência de sua zaga para afastar os bons momentos de ataque adversário pela esquerda. O jogo ficou aberto como uma luta de boxe, com os dois lados trocando golpes alternados, mas com a óbvia diferença no marcador que prejudicava a equipe alvirrubra. De um lado, Matheus serviu Raphinha, que cabeceou para o chão e viu o goleiro aurinegro fazer um milagre no reflexo. Ele ainda tentou pegar o rebote, mas não conseguiu. Reflexo também não faltou para Cassiano, quando Jorge saiu cara a cara e tentou encobri-lo, mas um tapinha de leve e a trave evitaram o terceiro gol.
 
Raça perdeu muitos gols no primeiro tempo e dominou o segundo; mesmo assim, não conseguiu chegar ao empate

O tempo corria e o gol alvirrubro amadurecia. Primeiro, Xexa perdeu chance diante de Gui, que pegou na bola e ainda contou com a trave a seu favor. Depois, na pancada de Grasso em cobrança de falta, o goleiro mostrou coragem e espalmou o perigo para fora da área. A solidez defensiva ajudava o Risada a seguir se destacando no ataque. Garçom da final, Juninho fez sua terceira assistência para gol ao achar Kaká, símbolo da retomada aurinegra, na linha esquerda da área. Ele deixou a bola pingar e girou o corpo para pegar um belo semi voleio no alto, com o corpo quase deitado, indefensável para Cassiano. Golaço e 3 x 0!
 
O primeiro tempo parecia definido, e as chances perdidas pelo Raça diziam que seria impossível qualquer virada. Após chute despretensioso para a área, a bola chegou a Matheus, que bateu de primeira e a bola explodiu... na trave de novo! Incrível! Porém, a esperança renasceu no finzinho da etapa inicial, o Raça achou combustível para seguir motivado e tentando. Quando a bola foi tocada para o meia, a batida venenosa de Felipe Santos rasteira foi desviada por Gui com a ponta dos dedos para escanteio. O tiro de canto foi cobrado rapidamente no bico da área, onde a bola encontrou o pé direito de Grasso, que bateu pro chão, o que enganou o goleiro. Bola na rede, 3 x 1 no placar e intervalo de jogo!
 
Rafinha e Cidrão, experientes, jogaram com inteligência e foram o pulmão no meio de campo do time da risada

A postura do Só Risada na segunda etapa foi quase óbvia. Recuado, chamando o adversário para seu campo, abrindo assim um universo de possiblidades para contra-atacar. Na teoria estava tudo perfeito, mas na prática não saiu tão bem. A segunda etapa foi praticamente toda dominada pelo Raça, que criou muitas ameaças ao gol de Gui.
 
Sempre abrindo a defesa rival pelas pontas e usando muito bem a linha de fundo, Vitinho encontrou espaço na ponta esquerda e cruzou na medida para Raphinha, que mergulhou de carrinho, mas pegou embaixo da bola e perdeu um gol inacreditável. Bem apagado na segunda etapa, o Risada viu seu ícone técnico acompanhar o momento ruim da equipe. Juninho perdeu uma bola boba na intermediária ofensiva e serviu de bandeja o contra-ataque alvirrubro, que só parou na grande defesa de Gui.
 
Muitas vezes contestado, foi de Kaká o gol que viria a ser o decisivo para o título; e foi um golaço

De tanto arriscar, o Raça foi premiado com o segundo gol. Raphinha foi lançado na ponta esquerda e cruzou na medida para a entrada de Maiko, que mergulhou de carrinho e não desperdiçou a chance, deixando a diferença no marcador para apenas um gol. O jogo ficou tenso e os dois lados perderam a concentração. Exagerando nas faltas, as duas equipes chegaram ao limite da quinta infração coletiva e ficaram penduradas no último minuto de partida. Qualquer lance duvidoso, poderia ser um shoot out para o adversário, mas o Só Risada conseguiu controlar a ansiedade e o adversário, segurando a bola até o apito final.
 
A vitória não foi apenas a coroação de uma campanha brilhante. A equipe amarela e preta transpirou muito, veio do sabor amargo da derrota, aprendendo com o tropeço e valorizando a competição. Formou um grupo sólido e talentoso, mantendo a mesma base de amizade e respeito. O campeão, com todos os méritos, riu por último. E foi o primeiro a rir também.
 
No segundo semestre, Só Risada e Raça, junto a Allzuis e Impérius, terão novo desafio, o da Série Aço.
 
Festa, muita comemoração e "chupa, Lucas" no recebimento de medalhas e troféu de campeão

Ficha técnica

Só Risada 3 x 2 Raça – Final do III Chuteira 5

Gols: Vini (2) e Kaká (SR); Maiko e Grasso (R)

Cartões amarelo: Cidrão, Boy e Kaká (SR); Felipe Santos e Grasso (R)

Cartões vermelho: Felipe Santos (R); Kaká (SR)

MVPs: 1 – Vini (Só Risada); 2 – Juninho (Só Risada); 3 – Grasso (Raça)                      
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