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Paraguay endurece, mas Condor´s comemora virada no final

O Condor´s sofreu para conseguir a virada para cima do valente Paraguay, que fez primeiro tempo primoroso, fechando todos os espaços numa retranca digna de falange romana e sendo letal nas poucas vezes que chegou ao gol de Marcão. Marcou três gols, mas um erro atrás deu a sobrevida ao adversário. No segundo tempo, entretanto, o excesso de vontade e a marcação pesada carregaram o Paraguay, que, pendurado rapidamente, sucumbiu às investidas de Rafa Martins, Gennick e Gio.
 
O Paraguay começou já errando atrás e Rafa Martins se aproveitou para cruzar mas ver Preto não alcançar. Tem problema não, pois os hermanos fariam uma metade de jogo quase perfeita, tanto que marcariam logo na primeira chegada ao ataque. Jogada na esquerda, Kaue subindo e tabelando com Cunha. Chegou até a linha de fundo e jogou para a área, com Gui Leme completando o 1 x 0!
 
O gol só jogou lenha na fogueira condoreira. Gio e Preto tocaram a bola entre si no meio até aquele disparar de pé direito. O tiro teve leve desvio e morreu no pé da trave! No contra-ataque (sim, acredite!) também teve sua chance o Condor´s. Preto tomou a bola partiu pela direita antes de tocar a Gio. O 4 chutou meio travado, mas a bola ia no canto baixo e só não entrou porque Cleber caiu bem e salvou! Só que a bola ficou viva e Dri estava lá para conferir o rebote, mas a zaga foi mais esperta e bicou pro alambrado antes! Ufa!
 
O Paraguay era meia quadra sem medo de ser feliz. O feio é bonito, diriam alguns. Quando na transição, impunha velocidade nunca antes vista nesse time. Atrás, Carioca ia jogando muito e mais um pouco, enquanto na frente Cunha seria letal (em instantes). O time jogava tão recuado que quando Cunha atravessou o meio de campo até a linha do shoot out na marcação, ouviu os berros de Milo do banco: “Meia quadra, meia quadra!”.
 
Não só de contra-ataque vivia o Paraguay, entretanto. Dos vacilos do Condor´s o time faria bom resultado. Antes do erro letal, Rafa Martins tomou na defesa e por brincar acabou perdendo, quase na linha de fundo, para Kaue, que jogou pra trás e Rubinho tentou por cobertura mas Marcão, de cabeça, de frente pra ele, salvou! Uau! Quase! Aí sim a c* fatal: Viola saiu de trás e teve a carteira batida por Cunha, que avançou, cortou Marcão e, antes de sair com bola e tudo, conseguiu rolar a redonda para as redes! Gol! Cunha é o nome dele! 2 x 0!
 
Agora o gol jogou foi gasolina na fogueira. Rafa recebeu a pisada de Dri e mandou por cima do gol. Já Gennick ficou com a bola após desarme de Mion em Gio. Ele cortou pra dentro e chutou no canto. Cleber buscou no canto rasteiro! Aí o Paraguay mostrou que c* não é só a seu favor: Trinchão entrou no lugar de Kaue e na hora recebeu bola no alto. Ele matou no peito e acabou dando a assistência para Viola correr e tocar para Gennick na entrada da área diminuir o placar. 2 x 1!
 
O gol do Condor´s não mudou nada, a rigor. O time de Carlão seguia com posse de bola e tocando de um lado a outro, às vezes avançando pelos lados com Gio, Mininel e Joãzinho. Só que perigo quem levou foi o Paraguay. Cunha, em contra golpe, fez a bola chegar a Carioca na direita. Ele parou, esperou, chegou a marcação e aí sim deu um bico que ia no ângulo mas Marcão mandou pra escanteio. Batido, Cunha surgiu de cabeça no meio da área e... gol! 3 x 1 e o ceifador em campo!
 
Fim do primeiro tempo, com o segundo começando com Gio caindo pela esquerda e Preto jogando no pivô. Ajeitou para o filho do ‘hómi’ chutar e Cleber fazer mais uma defesa difícil! Kaue levou amarelo ao perder no lençol de Viola e deixar o braço na corrida. Ele inspirou os demais, porque foi inédita a sequência de 4 faltas em 8 minutos. Trinchão fez a sua, depois foi a vez de Mion fazer falta besta em Rafa, levar o seu amarelo e deixar o Paraguay – acredite se quiser! – com 4 faltas, já que Matheus calçou Joãozinho em contra-ataque e só não foi amarelado por benevolência da arbitragem.
 
Foi justamente da batida de uma dessas faltas que o Condor´s descontou. Mininel bateu, o goleiro pegou e deu rebote, que Preto empurrou em 3 x 2! O que já era complicado azedou de vez. A pressão do Condor´s era intensa, assim como a marcação hermana, muito físico e muito dura, tanto que Rafa Martins mais jogou caído do que de pé, enquanto o time branco reclamava de todo contato.
 
Mas se no físico o Condor´s era inferior, no futebol começava a sobrar. Era questão de tempo para os gols saírem. O Paraguay aguentaria? A resposta foi dada aos 11 minutos. Pancada de Rafa e Cleber defendeu no alto, pondo para tiro de canto. Escanteio e bola no Rafa, que chutou no cantinho e empatou! 3 x 3!
 
O Paraguay passou a se perder na reclamação. No lance do gol, Cleber pagou geral com os demais. Preto seguia jogando no pivô e não mais como fixo. Na tabela dele com Dri, Cleber saiu de forma um tanto quanto assassina e tirou a bola de lá, já fora da área, no que se chamássemos de carrinho seria subvalorizar o lance. O juizão não deve ter visto pois não marcou nada.  Mas ele ao menos ouviu os clamores exaltados de Carlão no banco, tanto que amarelou o técnico com rigor.
 
O empate não era bom ao Condor´s, que só se saciaria com a vitória. É um leão por sábado até o fim, tanto que Rafa Martins, quando não estava curtindo o gramado deitadão, conseguia bons momentos. Dois deles: cortou Cunha no meio e bateu a gol. Trinchão foi corajoso e tirou de cabeça! O escanteio gerou um contra-ataque de Cunha com Kaue, que acabou desarmado. A sequência terminou com bola para Matheus na direita e um tiro que mais pareceu um field goal...  O segundo momento do Rafa, nem tão bom assim: deixou Gui Leme no chão (bonito) e foi travado por Matheus e Kaue (feio).
 
O jogo era acelerado, tenso, e todo mundo pressionando pra todos os lados. Preto fez falta no ataque, Cunha devolveu com a 5ª falta do Paraguay! Aos 16, a virada! Gennick chutou rasteiro e Cleber ainda defendeu com as pernas mas a bola entrou. 4 x 3! Aí veio bate boca entre Cleber e Preto. Este, um lorde, assumiu que provocou e só pedia que o adversário confirmasse o tanto que tinha xingado em outro lance, anterior, claro. O árbitro ouviu os dois e pediu só bola. Não quis isqueirar o jogo amarelando os interlocutores.
 
Já aos 23, a arbitragem flagrou uma falta de Cunha ‘agarrando’ Mininel na disputa de bola no ataque. Rigor excessivo? Cunha achou que sim e ficou indignado, tomando seu cartão amarelo de praxe. Shoot out! Gio avançou de um lado, Cleber disparou do outro! O encontro se deu fora da área e o goleiro levou a melhor! Pouco adiantou, na real, pois o Paraguay já estava entregue, mais ainda quando o juizão apitou falta de Kaue, numa disputa que alguns poderiam ter visto ombro com ombro e outros, empurrão por trás. A subjetividade do olhar vem à tona conforme o viés que se escolhe. Gio preferiu não bater, deixando a responsabilidade a Viola. O agora careca avançou e deu o tapa pelo lado do goleiro, à meia altura, fazendo a bola bater fraca na trave e morrer abraçada na rede! 5 x 3 e fim de jogo!
 
 Ficha técnica

Condor´s 5 x 3 Paraguay – 4ª rodada do XX Chuteira de Prata

Gols: Gennick (2), Preto, Rafa Martins e Viola (C); Cunha (2) e Kaue (P)

Cartões amarelos: Carlão – técnico (C); Mion, Cunha e Kaue (P)

MVPs: 1 – Rafa Martins (Condor´s); 2 – Preto (Condor´s); 3 – Carioca (Paraguay)

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