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NQS faz o que já se esperava e garante vaga na Bronze; Voando Baixo não cai pelo critério do confronto no desempate

O enredo era previsível para qualquer espectador minimamente conhecedor. A frota do NQS estava à beira do acesso à Bronze. A partida da rodada final que garantiu a primeira colocação pode ser comparada a uma aventura digna dos mais empolgantes filmes da série STAR TREK: o Voando Baixo, caracterizando-se de Império Klingon, não decolou e foi arrasado pela tripulação do Nóis Que Soma, que embarcou em uma das mais modernas naves da Frota Estrelar Interplanetária, a famosa USS Enterprise, rumo às fronteiras mais distantes onde o homem jamais ousou percorrer!
 
Nesta última rodada de classificação, a expectativa de ambas as equipes eram máximas, verdadeiras e antagônicas. A agremiação do Voando Baixo buscava uma inesperada, surpreendente e sonhada vitória sobre a equipe líder da competição, isso significaria sair da incômoda zona de rebaixamento; ao contrário, para a agremiação do Nóis Que Soma, preocupada pelo desfalque de um dos seus melhores jogadores de sua sólida defesa, Bollito, contundido e impossibilitado de participar dessa decisão, a vitória garantiria a primeira colocação e assim a concretização antecipada de acesso à Série Bronze.
 
Desde o aquecimento pré-jogo já se notava entusiasmo de ambas as partes, o jogo em si confirmou a boa movimentação e não entediou o público presente. Os jogadores do Nóis Que Soma iniciaram a partida implementando um jogo de toques precisos. Com mais afinidade com a gorduchinha, ocupava a quadra do Voando Baixo, que por sua vez segurava-se como podia com marcação em cima e chutando para onde estava virado!
 
Persistindo nas jogadas combinadas e domínio total do jogo, o primeiro gol acabou saindo somente aos 12 minutos. Um dos destaques do jogo, o meia Felipinho, chutou certeiro, rasteiro, cruzado da ala direita e alcançou o lado oposto protegido pelo goleiro e assim decretava o tão esperado 1 x 0 !
 
Até então, a jogadas de ataque do Voando Baixo se resumiam a ligação direta do goleiro ao atacante solitário e mais avançado sempre posicionado junto ao goleiro Tinho, do Nóis Que Soma, que o seguia vigiando de perto, sem deixar brechas. Aos 14 minutos, em jogada rápida o meia Luiz Fernando, deslocando-se do meio para a esquerda, atingiu a linha de fundo e cruzou assistindo Guto na entrada da área sem goleiro para empurrar a bola para as redes. Era o 2 x 0 no placar!
 
Mesmo com a vantagem no placar, a pressão continuava; aos 15 minutos, Paulinho começava a aparecer no jogo: chute forte de canhota cruzado, mas o goleiro Gago dessa vez apareceu e fez extraordinária defesa mandando a bola para escanteio. A comemoração do feito não durou muito: na batida do escanteio, bola alçada no lado oposto encontrou Luiz Fernando,  que na praticidade cabeceou para baixo, surpreendendo o goleiro, fazendo seu primeiro gol na partida e 3 x 0!
 
A equipe toda do Nóis Que Soma participava intensamente do jogo, até que Felipinho mais uma vez num chute de direita no canto oposto baixo do goleiro fazia 4 x 0! A partir daí, o goleiro Tinho começou a aparecer. O Voando Baixo entendeu que não adiantava ficar atrás e partiu pra frente, protagonizando uma incrível defesa do goleiro ao cair se estirando todo no seu canto baixo direito para impedir o gol e posteriormente o escanteio.
 
Mas num contra-ataque fulminante, aos 21 minutos, o último zero saía do placar. Augusto vencia Tinho, bola indefensável, 4 x 1! Era a esperança sendo retomada pelo Voando Baixo. Entretanto, aos 23 minutos, um dos gêmeos, Dezinho, desta vez não perdoou e num chute forte e preciso marcou 5 x 1!  O mais engraçado é que momentos antes, ele havia furado na boca do gol e não conseguiu fazer um gol mais fácil... (após a partida ele alegou que não havia sido ele o autor da furada e sim o irmão gêmeo Guto!). Quem viu, viu!
 
Ainda no primeiro tempo, duas novas defesas do goleiro Tinho, em chutes de Lucas e Carioca, mas o placar seria movimentado no lado contrário pela excelente mesária Bely, que teve muito trabalho! Em assistência de Luiz Fernando, um dos craques do time, o jovem e impetuoso camisa 99, Noal, fazia o seu primeiro gol na partida, determinando a etapa em 6 x 1!
 
A bela torcida feminina do Nóis Que Soma, entusiasmada, permanecia atenta ao jogo! Mas parecia que o segundo tempo seria enfadonho e entediante, entretanto, novas emoções estariam por vir! Na primeira jogada logo no reinício do jogo, Dezinho recebeu de Felipinho para ampliar o placar a 7 x 1!
 
De cabeça erguida e buscando fôlego, o Voando Baixo não desistia. Nova grande defesa de Tinho num chute agudo de Augusto. Por outro lado, Noal, assistido por Felipinho, chutava forte e carimbava o travessão. O gol insistia em não sair... nova investida num contra-ataque do Voando Baixo, Luiz Paulo sofre falta providencial de Tinho, que mais uma vez impediu o gol adversário; na cobrança em paulada de Geba, a bola foi espalmada para o travessão, escanteio e, até que em fim, gol de cabeça, mérito para Augusto, um dos melhores do Voando Baixo, novamente indefensável. 7 x 2 com 5 minutos do segundo tempo!
 
Mesmo com esse placar o jogo esquentava às vezes. Em jogada mais ríspida no meia atacante Caio Pizano, Fezão, jovem e voluntarioso, recebia o segundo amarelo e era expulso. O Nóis Que Soma jogava então com um atleta a menos por dois minutos.  Mesmo assim, conseguiu ampliar o placar num dos gols mais comemorados pela situação em campo, novamente de Noal. 8 x 2!
 
Outros destaques em campo no segundo tempo, Paulinho (ou PV, como o time o chama) e Luiz Fernando pareciam inspirados, não deixando o jogo se tornar monótono, com triangulações, jogadas de efeito e gol. O noo foi de PV, em chute forte, sem defesa! PV seguia inspirado e do meio da quadra chutou forte e venceu mais uma vez o goleiro, que nada pôde fazer! Era o décimo, coroando a sua brilhante atuação e praticamente carimbando sua figurinha como melhor em campo.
 
Apesar da defesa do Voando Baixo, fixando-se atrás num revezamento dos jogadores Manuel, Renato, Barros, Lucas e demais companheiros, a equipe do Nóis Que Some simplesmente não parou. Luiz Fernando, aos 21 minutos, após cobrança de escanteio, apenas escorou no canto esquerdo do goleiro e ampliou para 11 x 2! Finalmente, para coroar e fechar a partida, um golaço! Luiz Fernando fez com leve toque rasteiro e muita categoria, bola na rede totalmente fora do alcance do goleiro. Implacáveis 12 x 2! E fim de jogo!
 
Para a equipe listrada em laranja e preto, apesar da semelhança, a zebra não deu as caras, voando muito baixo mesmo. Para 2015, o time permanece na Série Aço por ter vencido o Os Mostarda na 1ª rodada. Já o Nóis Que Soma, primeiro do grupo e já garantido na Bronze, segue à quartas de final e quer o título. A jornada continua.

Ficha técnica

Nois Que Soma 12 x 2 Voando Baixo – 9ª rodada do IV Chuteira de Aço

Gols: Renato e Luiz Paulo (VB); Luiz Fernando (3), Noal (2), Felipinho (2), Paulinho (2), Dezinho (2) e Guto (NQS)

Cartões amarelo: Manuel (VB); Fezão (NQS)

Cartões vermelho: Manuel (VB); Fezão (NQS)

MVPs: 1 – Paulinho (NQS); 2 – Luiz Fernando (NQS); 3 – Felipinho (NQS)
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