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Na base do contra-ataque, Primatas passa o trator sobre o Séloco, se garante na Bronze e agora ruma ao título

A grande semifinal entre amigos pela Série Aço entre Primatas e Séloco foi liquidada pela “macacada” do Primatas, assim como a torcida gosta de apelidar o time colorado. A equipe não tomou conhecimento da forte retranca do Séloco e enfiou o respeitável placar de 6 x 1 goela abaixo, com show de Marcelo Gama, Litho e M. Junior. Se na fase de grupos o Séloco estragou o acesso do Primatas ao empatar na 8ª rodada, desta vez o time de Gui Fenômeno não quis saber de brincadeira. Fez logo um placar de set de tênis para mostrar quem manda.
 
Da Ouro à Aço, o primeiro passo para voltar à divisão dourada foi dado: Primatas finalista

O jogo iniciou com as equipes muito parelhas e com muita vibração. Do lado de fora, a torcida do Primatas compareceu em massa e acompanhava o duelo como se estivesse jogando, travando a bola junto com os jogadores, vibrando e gritando feito uns loucos, assim como era costumeiro de ver justamente o Séloco fazer.
 
O Séloco foi encurralado praticamente os 50 minutos na defesa e não conseguiu passar do meio campo durante os primeiros cinco minutos. Pareciam à mercê da arapuca armada pelos símios, que foram para sufocar os velhos amigos de Primatas que agora defendiam as cores preta e limão.
 
A primeira jogada de risco do Primatas nasceu dos pés de Marcelinho. O zagueiro conduziu a bola pelo meio, abriu ao atacante Marcelo Gama na direita, que não pensou em segurar muito a bola e devolveu logo. Marcelinho arrematou por cima da meta de Piero. Litho levou perigo também à meta de Piero ao conduzir a bola livremente pelo meio e bater rasteiro no canto direito do goleiro, que espalmou para a lateral.
 
O Séloco não encontrava espaço para sair do bombardeio primata. Todo tipo de sobra, a famosa “segunda bola” na gíria dos boleiros, era aproveitada pelo Primatas. Isso fez com que o jogo virasse um verdadeiro massacre à defesa comandada pelo ex-símio Giorgio, sempre lembrado pelos torcedores do Primatas como “mercenário” – em tom de brincadeira, claro.
 
Marcelo Gama foi novamente decisivo: gol, dribles desconcertantes e muita vibração

Com a defesa altamente trancada a sete chaves, o Primatas buscava chutar de fora da área. Porém, sem grande efeito já que debaixo da trave louca estava o MVG da competição, Piero. Mas eis que surge a estrela que, em um detalhe individual, resolve a situação. Marcelo Gama conduziu a pelota pela esquerda, limpou para a canhota para arrematar ao gol, mas só ameaçou, o que já deixou o zagueiro Renato e o arqueiro no chão. Ele mais uma vez ameaçou bater e deixou novamente os dois defensores espatifados no chão, chegou à linha de fundo e de cavadinha cruzou para o meio da área, onde Rafinha apareceu bem para completar a jogadaça do companheiro abrir o placar.
 
O Séloco chegou a arriscar somente uma vez, com o capitão Giorgio, que arrematou um tiro do meio campo por cima do gol. A equipe demonstrou ser totalmente dependente de Júlio, que pouco tocou na bola na primeira etapa. Na segunda etapa, faltando somente 25 minutos para conhecermos o outro finalista, quem errasse menos estaria praticamente com os dois pés na final. Com um gol de vantagem, o Primatas conseguiu encaixar a verdadeira arapuca e pegar de jeito o Séloco. A equipe atraiu o Séloco para o seu campo de defesa, abrindo a retaguarda preta e limão. Os contra-ataques foram armados e concretizados. A cova louca estava aberta.
 
No reinício do jogo, Júlio queria mostrar um pouquinho mais de serviço e arriscou de fora da área, porém a bola passou por cima do gol de Vitinho, que só assistiu. Rockeiro, que voltou após cumprir suspensão, entrou e logo recebeu a bola pela direita e arrematou contra o gol de Vitinho, que encaixou sem dificuldades.
 
O Primatas, em contra-ataque, encontrou a defesa do Séloco totalmente aberta. Litho foi lançado pela esquerda e chegou batendo de primeira, mas Kinho teve boa recuperação e travou a bola no carrinho. O camisa 11 do Primatas usou o corpo para proteger a saída da pelota e acabou empurrado contra o muro por Kinho. O lance gerou uma tremenda confusão e ira nos jogadores, comissão técnica e torcedores do Primatas. Tom Ártico levou água ao companheiro no chão e Monicão chegou para provocar. Voou água, teve empurra-empurra e, ao final, Tom e Kinho saíram com o cartão azul.
 
M. Junior era só alegria ao ser abraçado pelos companheiros após seu segundo gol: dia de gala do Primatas

A partida retornou e quem apareceu foi M. Junior. Após receber passe recuado pelo lado direito, chegou batendo de perna esquerda rasteira e marcou o segundo gol da equipe na partida.
 
Mais um lance de polêmica e reclamação. Calderaro, outro alvo de provocações dos torcedores do Primatas, também por ter vestido a camisa colorada, sofreu falta na intermediária pelo lado direito. Júlio foi ao arremate e mandou por cima do gol. A arbitragem deu o escanteio, alegando que a bola triscou na ponta dos dedos de Vitinho. Na sequência da jogada, Calderaro pegou de primeira cobrança de escanteio e diminuiu o placar. No mesmo momento que saiu o gol, todos os jogadores símios foram pra cima do árbitro, que mandou a partida seguir e pouco se importou com a pressão dos atletas.
 
Porém, o momento de alegria do Séloco não durou muito mais que 20 segundos. Na saída de bola, Gus encobriu Piero ao contar com desvio providencial na defesa e novamente deu folga aos macacos no placar. A partir daí o Séloco viu-se a ponto de arriscar tudo no ataque, o que deu mais espaço para que Marcelo Gama aparecesse. Em jogada de escanteio, Gus foi o garçom do momento. Ele lançou a bola para Gama, que dominou e castigou no gol de canhota. Era o quarto gol rubro.
 
Marcelo Gama era o pesadelo do Séloco. O jogador deitava e rolava pelos defensores, que assistiam ao jogador proferir seus dribles. Gama sofreu falta na entrada da área, Gus rola para o atacante, que só manda um totozinho encobrindo Piero, passando perigosamente por cima do gol.
 
Gus foi lançado pelo lado esquerdo, saiu em direção ao gol, e de frente com o arqueiro Piero, cortou o mesmo e fez 5 x 1. A festa estava mais do que armada. Piero, inconsolado, sairia de campo mais cedo após levar cartão azul ao dar carrinho perigoso em Marcelo Gama. Rockero entrou para assumir o posto de goleiro.
 
No fim da partida, Litho puxou jogada em velocidade pela esquerda, cruzou para a direita a la Pelé na Copa de 1970 e Carlos Alberto – ops, M. Junior! – surgiu pela direita como um raio para selar o caixão do Séloco. 6 x 1, chocolate símio em quadra.
 
Calderaro ainda deu sobrevida ao Séloco ao marcar, mas depois disso só deu a macacada...

Estava estampada a cara de tristeza entre todos os jogadores do Séloco, principalmente por Júlio, que pouco fez durante o duelo inteiro. “Não deu, não estamos acostumados a jogar em quadra grande, sentimos com isso, por jogarmos sempre fechados, e alteramos nosso estilo de jogo” afirmou o artilheiro do time.
 
Com a vitória, o Primatas garantiu a vaga na Série Bronze e dá o primeiro passo para voltar à Ouro. Porém, agora o pensamento é outro: levantar a taça de campeão da Aço. O obstáculo final é o Vingadores.
 
Torcida primata estava com a macaca, toda hora subindo na grade e comemorando muito

Ficha técnica
 
Primatas 6 x 1 Séloco – Semifinais do II Chuteira de Aço

Gols: Gus (2), M. Junior (2), Marcelo Gama e Rafinha (P); Calderaro (S)

Cartões amarelo: Tom (P); Kinho e Nando (S)
 
Cartões azul: Tom Ártico (P); Kinho e Piero (S)

MVPs: 1 – Marcelo Gama (P), 2 – M. Junior (P), 3 – Calderaro (S)
Comentários (1)
Dez 13, 2013

o lance mais bonito do jogo sem duvidas, foi a caneta do Julião no Tchelo... que classe...kkkkkk Parabens aos Primatas. boa sorte na bronze