O Maestria somou seus primeiros pontos no Chuteira 100 | Chuteira 5 ao golear o Bicho Solto. Após a estreia desastrosa contra o Sauna, a equipe de Bolonha e cia. fez 7 x 1 e mostrou estar recuperada no caminho para mais uma taça. Além da pintura de GB – fez, de bicicleta, um gol de placa -, Zamba acabou como destaque de uma partida que ainda teve Papinha desequilibrando com seus dribles e infernizando o sistema defensivo do BS – que fez um bom primeiro tempo, mas sucumbiu na etapa restante e amargou o segundo revés consecutivo.
Buscando a reabilitação, Papinha, GB, Soga, Buza, Zamba e Bolonha começaram sofrendo duas faltas coletivas em apenas 3 minutos – momento em que Soga cacetou uma delas em direção ao viaduto Pompeia. Cento e vinte segundos depois Falcetta finalizou por cima do arco de Bona a boa troca de passes do Bicho Solto. Ao lado de Marinho, Marquinhos, Renato, Ariel e Dú, o BS 8 teria a difícil missão de buscar mudar a impressão deixada na estreia (desastrosa) contra o Danonight.
O match estava tão travado que, aos 8’, o Maestria já tinha virado o número de faltas coletivas: a terceira infração cometida gerou uma bomba de Ariel que fez Buza pedir um Hipoglós ao ficar na barreira! No minuto seguinte, Dú igualou tudo novamente e ficou pendurado – com Buza mandando a falta colocada quase nas nuvens. Após a isolada, de novo o jogo tornou a ficar tático. Coube a Ariel dar uma cara nova ao momento. Ele deu um lançamento preciso para a zaga maestria afastar e já acionar Papinha, que mandou de pé direito no canto. JP Marinho abriu o espacate e defendeu a corner de pé direito!
Papinha começou a mexer no placar com uma jogada que seria aprovada por Alejandro González Iñárritu e Martin Scorsese. O maestria 10 recebeu pela esquerda e deixou dois bichos soltos na saudade para ficar de frente pra tela. Na hora do chute, chegou a ser travado por Duda, mas, na segunda chance, veio a pancada à queima-roupa que JP Marinho parou milagrosamente, só que parcialmente: Italo conferiu o 1 x 0 no rebote! O tento, no entanto, não mudaria a estrutura apresentada até o presente. Em rara aparição no ataque, Marinho inverteu da direita para Felipe de Farias chegar cacetando, mas a tiro de meta – Bona ficou um tanto preocupado.
O lance mais incrível do match ainda estaria por vir. Antes, uma prévia. Pelota na área e Bolonha meteu a testa endereçada no ângulo, mas Marquinhos salvou de cabeça, em cima da linha, a escanteio! Na cobrança, pela direita, Italo jogou à área, e o roda-roda maestria gerou um lateral pela esquerda: batido para Bolonha balançar outra vez o travessão – com Italo mandando fora o rebote! Logo depois o professor Segatti pediu um tempo. Queria acertar a marcação do Bicho Solto. A volta foi com poucas emoções. Exceto para Duda: teve de pegar emprestado o Hipoglós com o Buza após Italo acertar seus glúteos em tentativa do Maestria de ampliar! Antes, Vini e Braga: Papinha poderia escolher quem fez a falta no maestria 10 na jantada dupla!
O Maestria seguia com mais posse de bola, e buscava colocar mais efetividade nas criações. Como na tentativa de tabela entre Italo e Fanucchi (com Beirute doido pedindo o passe), onde o maestria 9 cruzou para o maestria 17 ser parado por JP Marinho! Trinta segundos depois, Beirute arremessou lateral e Italo repetiu os famosos voleios do Bebeto (você que não é cringe, veja no Youtube): passou por cima do arco, com veneno! Mais trinta segundos e a resposta em troca de passes para a paulada de Marquinhos a tiro de meta, mas com perigo! Na reposição, Bona acionou Beirute pela direita, e a bomba também saiu por pouco! Sem parar, mais 30’’: ‘jogadaça’ de Braga no pivô para Felipe de Farias mandar, da direita, cruzado à área: o “uma ‘jogadaça’ dessas e ninguém acompanhou os dois?” dito pelo professor Segatti elucida o fim do lance antes promissor!
Desde que o game retornou - da parada pedida pelo Bicho Solto - foi um looping de emoções às torcidas! Após Papinha ter chance pelo meio, mas jogar a tiro de meta, o Bicho Solto descolou um lateral pela esquerda: Marquinhos mandou na segunda trave para Felipe de Farias surgir e estufar a rede de Bona! 1 x 1! Porém, o esforço pelo empate teve um preço: o excesso de faltas coletivas. Trinta segundos após a igualdade, Vini tomou na defesa e apostou corrida com Papinha, que chegou sobrando na marcação. O problema é que Vini não gostou de perder os 100 metros rasos e meteu o braço nas costas do maestria 10. Sexta falta marcada! Papinha encerraria a primeira etapa carregando para colocar no canto o 2 x 1!
No segundo tempo, O Maestria deslancharia, mas apenas a partir do minuto 7. A marcação exercida pelo BS ainda funcionou no começo dos 25 minutos decisivos. Tanto que Rafa foi amarelado ao parar Marinho e, na falta, Felipe de Farias encheu o pé direito, pela esquerda, em Beirute (mas sem necessidade do Hipoglós)! No minuto seguinte, o suspenso The Creator (no alambrado) ficou pistola com a chegada de Marquinhos em Italo. Na cobrança da falta, o Maestria rodou o melão até Bona fazer o lançamento para Italo surgir na intermediária e cacetar o travessão! Mais um minuto e o Bicho Solto chegava à terceira falta coletiva: da esquerda, Beirute mandou, de pé direito, um verdadeiro balão rumo ao Líbano!
O BS ficaria manso a partir do gol antológico de GB. A trama envolvente do Maestria teve como destaques a reclamação de falta de Beirute, o lance seguindo com a marcação dos bichos soltos estática, e a bola lançada na entrada do rock ‘n roll para a bicicleta-cacetada de GB! JP Marinho entrou para a história como o goleiro que levou o gol de bike do maestria 42! 3 x 1! Com isso, a turma liderada por Dú baixou a guarda até pedir tempo – após falta de Bolonha em Felipe de Farias.
Em vantagem, O Maestria começou a construir a goleada após Bona mostrar seus dotes de voleibolista: manchete para afastar a cobrança de falta da intermediária de Ariel. Na sequência, o contra-ataque em forma de passes até Soga parar a bola no canto com seu chute colocado! 4 x 1! Depois disso, tanto o BS quanto a partida esfriaram – com os maestrias rodando seu elenco.
Quem roubou a cena foi Fanucchi. Troca de passes do Maestria e passe na esquerda para o maestria 17. Pleno, sem ninguém à vista, de repente ficou estático no chão e sem mais o domínio da pelota: era a própria bola roubando a bola de Fanucchi! No minuto seguinte, Papinha fez a jogada dando drible desconcertante no marcador, tropicou, mas conseguiu acertar a mão de um Renato que estava dentro da própria área! Na batida do penal, Papinha repetiu Romário na final da Copa de 1994: acertou a trave antes de a bola entrar! 5 x 1!
Com um jogador a menos por dois minutos, e com cinco faltas coletivas, restava ao Bicho Solto se segurar para não levar mais tentos – mas os contragolpes não deixariam. Num deles, Zamba deu passe açucarado para a infiltração de Buza, que só desviou no canto! 6 x 1! Pouco depois quase o Maestria ampliou na tabelinha esperta de Papinha e Fanucchi, mas o último não se redimiu e mandou seu foguete, da esquerda, para o Rei-Sol!
Buscando mais um gol para descontar o saldo negativo, o Bicho Solto escapou com boa trama pela esquerda até a redonda chegar à conclusão de Falcetta. Bona quase deixou o frango escapar por debaixo das pernas! Logo depois, quem tropeçou foi Braga, e o contra-ataque achou um Zamba na boa para concluir o 7 x 1! No minuto seguinte, o BS voltou a figurar no ataque e Ariel mandou a porrada da ponta esquerda, mas Bona jogou o problema para corner. Batido para gerar novo escanteio, com Ariel tendo nova oportunidade, mas concluiu para fora. Assim finalizou a angústia de Dú e começou a alegria de Soga.
Ficha técnica
Bicho Solto 1 x 7 Maestria – 2ª rodada do Grupo A do Chuteira 100 | Chuteira 5
Gols: Felipe de Farias (BS); Italo, Papinha (2), GB, Soga, Buza e Zamba (M)
Cartões amarelos: Dú e Marinho (BS); Rafa, Papinha e Fanucchi (M)
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