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Vitória sofre Med decidiu último time a subir

O Mercenários entrou em quadra com todos os olhos sobre si. Ciente da vitória do Nois Que Soma na prévia, o time sabia das expectativas sobre seu jogo: uma vitória sobre o Med Taubaté valia a vaga de volta na Ouro e ainda formaria a tão esperada final entre as duas equipes que, um dia, foram uma. Além de valer a taça, era a chance de ouro para a desforra.
 
Acontece que, no caminho, ainda havia os doutores grenás de Andreas, que venderam caro a derrota nas semi, jogando melhor em vários momentos. O receio de ficar de fora da tão aguardada decisão deu as caras logo nos primeiros minutos, quando, após um início lento, Lê Leme e Rafa fizeram jogada ensaiada em cobrança de falta: o segundo recebeu do primeiro na linha de fundo e retornou para Rafa, que bateu firme: golaço!
 
O Mercenários sabia que precisava reagir, mas seu jogo não era tão envolvente. O time cercou a área de Henrique sem muita objetividade, até o momento em que Dri Ferreira veio da esquerda para o centro e bateu de chapa. Desatento, o goleirão colaborou e a bola entrou. O empate dava tranquilidade, mas o futebol jogado ainda não era bom.
 
Dri Ferreira, destaque mercenários, comemora um de seus dois gols que levaram o time à final

Pelo Med, Andreas se aproveitava da situação. Primeiro o camisa 88 bateu muito forte de fora da área, obrigando Alan a se esticar para fazer a defesa. Depois Andreas completou cruzamento de Rafa, levando novamente muito perigo - a bola foi para fora. Alan teve que se desdobrar mais uma vez quando Rogério surgiu livre diante de si, lançado também pelo destaque grená. O gol foi evitado, mas o Mercenários entendia que aquele futebol não seria suficiente para ir à final.
 
Alan começou a distribuir broncas, que quase surtiram efeito quando Teus criou ótima chance enfiando bola para Dri Ferreira: desta vez foi Henrique quem saiu bem do gol. O Med, contudo, seguia melhor, e Ricardinho, virando a cara na zaga, liderava a defesa que ia conseguindo manter os adversários longe. O Mercenários dificilmente chutava para o gol.
 
Pelo Med, Rafa rabiscava na esquerda, dificultando o trabalho da zaga, e Lê Leme, após cobrança de falta rápida de Andreas, chegou muito perto do segundo, isolando por cima do travessão. A melhor chance de uma virada mercenária veio também em cobrança de falta, com Maciel batendo rasteiro, a bola desviando e quase enganando Henrique. No mais, o primeiro tempo fora fraco. Era preciso reagir.
 
A torcida do Nois Que Soma, primeiro nas arquibancadas, depois no alambrado do lado de fora da quadra 5, acompanhava a situação e sem dúvidas torcia para o Mercenários. Só que, pelos cinco primeiros minutos do segundo tempo, nada indicava que uma mudança na postura da equipe ocorreria. Pelo Med, Gustavo avançou pelo meio com muita liberdade e serviu Andreas, que cruzou corretamente. Ninguém apareceu para completar.
 
Med foi melhor em vários momentos, mas parou nas defesas de Alan e na zaga casca grossa comandada por Marcos

A sorte do Mercenários começou a mudar no decorrer da etapa. Os passes começaram a encaixar e Dri Ferreira teve ótima chance de empatar após boa bola de Kaká, mas foi impedido por Rogério. O time ainda dava muito chutão, mas aos poucos ia se acertando. A lesão de Kaká, pouco depois, preocupou, mas, em uma cena muito bacana, o jogador teve o tornozelo tratado por Mula.
 
A melhora mercenária se confirmou quando Lucas Henrique marcou o gol de cabeça mais bonito do Chuteira de Prata: Maciel bateu lateral para a entrada da área e o camisa 14 testou com muita força, um verdadeiro chute, que foi no ângulo de Henrique. Que golaço! A maré estava virando e o Med precisava voltar a ir para cima. Não foi. Aproveitando os espaços que iam surgindo, Dri Ferreira saiu tabelando e invadiu a área, batendo em cima da zaga.
 
Substituindo Henrique, que cuidara da meta na primeira etapa, Ricardo fazia o que podia para manter seu time vivo diante da melhora mercenária. O líder da evolução era Dri Ferreira, que arranjou grande passe para Teus bater forte, parando no goleiro. Pouco depois o camisa 12 criou nova jogada promissora e buscou o mesmo parceiro, mas Ricardo surgiu e interceptou a bola antes que ela caísse nos pés de Teus.
 
Era sem dúvidas o melhor momento do Mercenários, mas Renato, no banco, ficava mais bravo a cada minuto. Quando o juiz, bravateiro, exclamou que o camisa 10 “gritava mais que o Mick Jagger”, Renato não pensou duas vezes e emendou um palavrão. Foi expulso e fica de fora da final. Mas o episódio não abalou Dri, que seguiu liderando o time, caindo pela esquerda.
 
O Med precisava arrumar a casa e pediu tempo, mas não surtiu efeito. Com Maciel cobrando laterais perigosos e Dri fazendo a diferença, o terceiro do Mercenários não tardou a sair: aos 20, Ferreira recebeu de costas, girou bonito e bateu. Estava lá! A final estava encaminhada. 3 x 1!
 
Mercenários está de volta à Ouro e decide título com NQS; Med espera alguma desistência para ser dourado

Rafa seguiu tentando empreender uma reação e seu time cobrou muito a cobrança de pênalti em um lance envolvendo ele. Em outro lance, quando o camisa 33 partiu em velocidade e serviu Mula, Alan apareceu no caminho para evitar uma reação. O placar foi sacramentado com um golaço de Teus, que voou na esquerda e bateu forte, cruzado, encontrando uma brecha na meta de Ricardo e anotando o quarto.
 
O bom segundo tempo compensara o fraco primeiro e garantia o Mercenários na final, fadando o Med a mais um semestre na Prata. A equipe vitoriosa só cozinhou o rival durante os três últimos minutos de jogo, confirmando o triunfo e a vaga. Na final, devem sair faíscas durante o embate entre os dois irmãos, em um jogo que vale muito mais que a taça.
 
Ficha Técnica
 
Mercenários 4 x 1 Med Taubaté – Semifinais do XIV Chuteira de Prata
 
Gols: Dri Ferreira (2), Lucas e Teus (M); Rafa (MT)
 
Cartões amarelo: Dri Ferreira (M); Vini Jardel (MT)
 
Cartão vermelho: Renato (MT)
 
MVPs: 1 – Dri Ferreira (Mercenários); 2 – Rafa (Med Taubaté); 3 – Andreas (Med Taubaté)
 
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