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Com tempos distintos, Bode vence Zenite no detalhe e segue na briga

Um jogo, dois tempos. Dois times, um vencedor. Três pontos, um gol. Os números (quase) nunca mentem e eles costumam explicar como as partidas são resolvidas. No caso do duelo entre Bode e Zenite, podemos aplicar uma das práticas matemáticas: dividiremos um jogo em duas partes. A primeira parte foi dominada pelo alvinegro e a segunda foi todinha celeste. Qual o resultado?

Não, não foi empate. O jogo foi praticamente todo dominado pelo Bode na etapa inicial. Com muito mais atitude, o talento do veloz ataque bodiano foi destaque. Aos 2 minutos, o ex-Camelo (trocou um quadrúpede por outro) Renatinho mostrou sagacidade e precisão: na cobrança de falta na ala esquerda, o camisa 11 colocou no cantinho direito, no canto do goleiro, que esperava o arremate no outro lado, chegando tarde para evitar o gol.
 
A melhor chance do Zenite foi com Fê Toledo, que respondeu logo após o gol sofrido com um potente chute de fora da área. A bola explodiu no travessão e pingou na linha, batendo mais uma vez no travessão até ser afastada pela zaga adversária. Um lance que mistura sorte e azar, dependendo do seu ponto de vista.
 
Bodão meteu quatro e achou que estava ganho; só não perdeu por incompetência do Zenite no shoot out

Ainda em ritmo acelerado, o Bode fez dois gols em um intervalo de dois minutos. Aos 7 da etapa inicial, Renatinho foi garçom e cobrou escanteio na medida para o zagueiro Moita pegar um bonito sem pulo de canhota e vencer o ótimo Léo Ballestero, que não esperava que sua defesa desse tanto espaço assim para o rival na entrada da área. No minuto seguinte, Julio foi derrubado na zona do agrião e a arbitragem não titubeou: pênalti! A cobrança foi uma mistura de categoria e raiva. Julio pegou de chapa, com força, no canto esquerdo e deslocou o goleiro.
 
Mas essa supremacia tinha um preço. O Bode parava o Zenite na bola e na falta. Em pouco mais de vinte minutos jogados, o time estourou o limite de infrações coletivas e viu o adversário Rapha Hulk partir para o shoot out. Começava ali o duelo entre goleiro e atacante. Na cobrança, o camisa 25 celeste foi pouco confiante para a bola e Piero cresceu na “hora H”, evitando a reação do Zenite.
 
A frustração pelo lance negativo deve ter abalado o psicológico do time celeste, que sofreu um apagão geral poucos minutos depois. De muito longe (muito longe mesmo), Julio viu Léo Ballestero adiantado e ligeiramente mal colocado na meta. O camisa 13 não é supersticioso e apostou na sorte, batendo com força e precisão e marcando um lindo gol de trás da linha do meio-campo. Coisa que não costuma acontecer nem com o time, nem o com o goleiro. era o quarto.
 
Porém, a vantagem de 4 x 0 no marcador foi pessimamente administrada. O Bode dormiu e viu o Zenite dominar completamente a etapa complementar, deixando o adversário pintar e bordar na sua área, colocar seus jogadores na roda e ameaçar seriamente os três pontos até então praticamente assegurados.
 
A reação começou cedo, ainda no primeiro minuto pós-apito. Fê Rampazo serviu Rapha Hulk na direita e o atacante soltou um chute forte. A bola desviou e Piero se posicionou bem para fazer a defesa, mas a confiança em excesso atrapalhou e a bola escapou do ótimo arqueiro do Bode, que não conseguiu evitar o efeito que a bola fez à sua frente.
 
Poucos minutos depois, novamente o camisa 25 voltou às redes. Recuperando-se do vacilo no shoot out, Hulk recebeu agora na ponta esquerda e bateu rasteiro, no contrapé de Piero, superando novamente o arqueiro e colocando o sinal de alerta para piscar na defesa. Afinal de contas, o que estava acontecendo com o Bode?
 
Pane geral. Só isso explica. Julio até tentou assustar a defesa do Zenite, mas, de fato, a segunda etapa não foi um período proveitoso para o time alvinegro. Sem encaixar sequer contra-ataques, restava ao Bode rezar, rezar muito para o tempo correr mais que os rivais.
 
Zenite era líder e caiu; Ouro antecipada agora só com tropeços de TáLigado e Mercenários

Desafiando os ponteiros, Rapha Hulk fez seu hat trick aos 15 minutos. Em boa trama, Rampazo serviu o companheiro mais uma vez e viu o camisa 25 tentar duas vezes para vencer Piero, que estava possesso com o número tão alto de oportunidades cedidas pela sua defesa para o poderoso ataque adversário.
 
O suprassumo do risco ao Bode foi aos 22 minutos, quando novamente o time alvinegro estourou o limite de faltas e viu Fê Rampazo ter uma chance dourada para empatar o jogo e, eventualmente, concretizar a virada. Mas a responsabilidade pesou e o camisa 77 do Zenite pipocou. De frente pro crime, Piero cresceu e fechou o ângulo, assistindo de camarote o arremate para fora!
 
Sem mais físico para reagir, o Zenite caiu e ficou a apenas um gol do empate heroico. A vitória colocou o Bode de novo na briga por uma colocação mais confortável na tabela, agora o time alvinegro tem 13 pontos e está em quarto lugar, um abaixo do celeste, que tem 16 pontos ganhos. Na próxima rodada, teremos Bode x Opalas e Zenite x Med Taubaté.

Ficha técnica

Bode 4 x 3 Zenite – 7ª rodada do XIV Chuteira de Prata

Gols: Julio (2), Renatinho e Moita (B); Rapha Hulk (3) (Z)

Cartões amarelo: Iuri e Romulo (B); Dutra, Guga e Max (Z)

MVPs: 1 - Julio (Bode); 2 – Rapha Hulk (Zenite); 3 – Renatinho (Bode)
Comentários (2)
Nov 01, 2015

\'A responsabilidade pesou e Fe Rampazo pipocou. Arremate para fora.\' Engraçado que quem lê a matéria imagina muitas coisas que nem sempre foi a história do jogo. Hahahaha eu dou risada, daora as críticas, quando são bem faladas e vistas corretamente. Com dois passes para gol e um shoot out bem batido, tirando qualquer possibilidade de defesa do goleiro, e a bola explode na trave. Se eu estiver errado me corrija senhor repórter. Hahahaha o que vale é a emoção do chuteira, deixa pra lá vai. Hahahaha vamo vamo Zeniteeeeeee. Obs: vitória merecida do Bode, ótimo time.

Nov 03, 2015

Jogão de bola!