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Depois de estar quatro vezes na frente do placar, Basicus leva virada, busca empate, mas vacila no fim e sofre a segunda derrota

Pelos gritos teríamos um jogaço:
 
Jogar com o quê? Raça!
Tomar o quê? Cachaça!
1,2,3 – Só Quem Sabe!
 
Sangue e suor é rosa!
Sangue e suor é rosa!
1,2,3 – Basicus!
 
 E foi. C*, que partida! Onze gols. Toma aqui que eu dou ali. Bate e rebate. Virada em cima de virada. Os times protagonizaram o melhor jogo do dia. Eletrizante do início ao fim, sem um minuto sequer pra respirar. Foda!
 
Quis a ironia fazer parte do espetáculo. O sangue e suor do goleiro Seaman, que inspiraram o grito do time, este que por tantas vezes salvou a equipe – hoje não ajudaram. Do céu ao inferno. Das boas defesas às falhas. Três. Capitais. Não que ele ficará marcado por isso. Tem crédito – e muito. Mas foi um dia infeliz. O SQS aproveitou e se recuperou da primeira derrota. O cavalo empacou. Precisa de uma esporada pra não arriar.
 
Melhor jogo da tarde na Ouro foi de tirar o fôlego de gols e viradas no placar

O que vocês verão agora é uma briga de foice no escuro. Sangrenta.
 
            45´´. Lucas recebe na esquerda, domina no peito e chuta de primeira. A bola resvalou na trave esquerda e morreu lá dentro. Ferve o sangue. É rosa. É do Basicus. Gooooooooooooooooool: 1 a 0.
 
            1´17´´. Minhoca chutou do meio e a zaga rosa desviou. Escanteio. Alemão cobrou na cabeça de Rodriguinho. Haja cachaça! Tudo igual. Gooooooooooooooooooooool do SQS: 1 a 1.
 
            3´33´´. Veneza pediu a criança. Cadê o ursinho? Bolas tocou para o craque, que logo abriu com Lucas de Paula na direita. No pé dele é caixa. Chute no alto, canto direito. Foi correr para o abraço. Dá-lhe, sangue! É rosa, porra! Gooooooooooooooooooooool do Basicus: 2 a 1.
 
            4´08´´. A briga no meio estava boa; na frente, melhor. Lá e cá. Que jogão! Rodriguinho tocou para Serjão na lateral esquerda. O monstro despachou a marcação e chutou rasteiro. Roland falhou e a bola foi pra rede. Gooooooooooooooooooooool do SQS: 2 a 2.
 
            5´11´´. Falhou, mas se redimiu. Depois de defender o chute de Rodriguinho, lançou Lucas de Paula no ataque. A bexiga quicou; a zaga se aproximou. Antes, com um tapa na martela, Lucas encobriu o goleiro e pôs o Basicus de novo na frente. Golaço! De quem sabe. De Paula é a fera! Goooooooooooooooool do Basicus: 3 a 2.
 
Alemão suava; Minhoca mordia. Os técnicos trocavam olhares provocantes. Clima tenso. Veneza pedia jogo. Com a bola nos pés partiu pra cima da zaga. Perdeu. O sol rachando.
 
            8´49´´. Japa errou passe na direita e Alemão ficou com ela. Tocou para Rodriguinho girar e fuzilar o ângulo direito. Bola na rede. Que gooooooooooooooooooooooolaço! Este também sabe. Rodriguinho marcou o seu segundo, o terceiro do SQS. Partida empatada: 3 a 3.
 
            Não havia trégua. Na bola parada, Bolas explodiu a barreira. Ardeu. É raça! Amorim arriscou do meio e Kamikaze defendeu. Puff prometeu gol na lateral.
 
- Vou entrar nesta porra pra marcar.  
 
            Serjão ajudava a defesa e brigava pela gorda no meio. Ela é amiga. Está em casa.
 
            Amorim perdeu a bola no meio e armou o contra-ataque. Jacobi tirou o leitinho da criança, avançou e rolou para Serjão, na direita, fuzilar. Seaman foi buscar a bomba no canto esquerdo e pôs pra escanteio. Na sequência, Mezadri pediu na direita e, quando o caqui caiu na horta, estava podre. Pedrão se irritou:
 
- Domina a bola, porra. Domina a bola.
           
            Boa triangulação no ataque rosa. Japa tocou para Amorim, que deixou com Lucas. O pau de arara passou para Starck, de costas para o gol, dar um totó, girar e concluir. A jogada do Barão de Mauá foi legal, mas a conclusão... um desastre! Isolou.
 
            Alemão – todo time tem um, mas só este mata cobra no pau – voltou a sorrir. Avançou pelo meio e de passinho em passinho, sem saber muito bem o que fazer com a gorda, tocou para Mezadri na direita cruzar pra ninguém. O ritmo diminuiu no final do primeiro tempo.
 
            Puff voltou disposto a cumprir a promessa. Um bicho de palavra. Na esquerda, deu aquele corte seco peculiar com a pelota grudada no pé e inverteu a jogada com Veneza. Danilo Guedes cortou e lançou da defesa Mezadri bater cruzado na direita. Seaman caiu e ficou com ela.
 
            Puff na banheira é perigo. De Paula sabe como é. A dupla rosa é pau pra toda obra. Mas faltava uma peça. Uma porca pra apertar a engrenagem. É Lucas. Joga muito! Quando a bola sobrou em seus pés, aos sete minutos, ele foi pra dentro. O chute rasteiro resvalou na zaga e enganou o goleiro. Morreu no cantinho direito. Goooooooooooooooooooooool do Basicus. Outra vez na frente: 4 a 3. Sorriso no rosto, garoto. Dedos para o alto. Vem mais emoção por aí...
 
            Serjão, puto, pediu:
 
- Toca em mim que eu resolvo.
 
            Puxou da direita para o meio e bateu – a zaga rosa travou. Guilherme orientava o time no meio.
 
- É ali, ó!
           
            Alemão voltou para dar uma força na defesa. Amorim acertou um pepino de prima. Alto demais. Lucas retornou. Do lado de fora, ouvia-se sussurros:
 
- Esse Lucas joga, hein!
           
            E como! O craque ficou devendo contra o Jeremias, mas hoje estava destruindo. Foi pra cima na direita, esquerda. Tocou para Puff arriscar de fora da área. Sem susto. Guedes surrupiava como dava. Foi chutão daqui, dali, daqui de novo. É raça! A cada dividida, uma dose de cachaça. Três gotas de suor respingaram. A camisa erguida ostentava o distintivo. Marques se movimentava no meio, prevendo um contra-ataque.
 
            Puff, na direita, chamou o beque para o embate. Cortou pra esquerda e chutou. O arremate foi travado de carrinho. Aliviou o perigo. Minhoca resmungava. Serjão reclamava na lateral jogada dura. Rodriguinho sentiu e fez o sinal da skol. O Basicus não amarrou o jogo. Pelo contrário, partida aberta. Espaços não faltaram. Bolas saiu jogando na defesa e se perdeu. Jacobi tocou para Serjão descer o cacete. Seaman defendeu em dois tempos. Alemão cobrou escanteio e Marques, de peixinho, igualou pela quarta vez. Gooooooooooooooooooooool do SQS: 4 a 4.
 
            Não parou por aí. Tinha mais – muito mais! Bolas tocou para Starck, que deixou com Puff na direita. O cobra-criada entrou na área, limpou um beque e rolou para De Paula, de frente para o gol, chutar em cima de Kamikaze. Mãos na cara. Sim, perdeu o gol. Que chance desperdiçada!
 
            A ironia bateu na porta. Um clássico. Japa tentou a jogada com Bolas, mas Guedes a recuperou, na bola. Jacobi recebeu no meio e viu Serjão aberto na direita. Finalizou prensado e Seaman segurou. Mas falhou ao tentar sair jogando e presenteou Minhoca, que não perdoou. Livre de marcação, driblou Seaman e virou a partida. Goooooooooooooooooooool do SQS: 5 a 4.
 
Matador, discreto, apareceu uma vez e deixou o seu; os outros 5 deixa aos demais

            Festa no banco negro. Barath levou as mãos à cabeça. Mas tinha jogo, havia tempo. O Basicus partiu desesperado para o ataque. Um dia de cão. Era tudo ou nada. Sem exageros. Puff, na esquerda, tentou decidir sozinho. Não deu. Alemão ganhou dividida com Veneza na direita e arrepiou a torcida. Vibrou como um gol. Foi um gol. Uma fera!
 
            Starck cobrou escanteio e De Paula chutou de primeira a bola escorada fora da área. Saiu à direita. O jeito era chamar Lucas. Ele recebeu na direita e tocou para Japa – a zaga recuperou. Mas Veneza, esperto, roubou a bola na intermediária, invadiu a área e chutou rasteiro no canto direito para empatar pela quinta vez. O Basicus foi buscar o empate na alma. Coração na ponta da chuteira. Gooooooooooooooooooooooooooooooool rosa: 5 a 5.
 
            Incrédulo, Pedrão soltou os cachorros:
 
- Puta que pariu! Vocês não conseguem segurar a porra do jogo, não?
 
            Aliviado, Barath tirou uma tonelada das costas.
 
            Parecia que ficaria por isso mesmo. Se tivesse sido, seria do c*. Mas quis o destino que não fosse. E a ironia voltou a bater na porta rosa. Pane na zaga. Seaman, em tarde infeliz, falhou novamente na reposição. Rodriguinho, oportunista, ficou com ela. Chutou fraco no canto esquerdo; Seaman aceitou. Terceiro gol do craque e o último do jogo, o da vitória. Pela segunda vez o SQS ficou na frente. E dessa vez não teria volta. Não havia tempo. O árbitro apitou. Final de jogo.
 
             Rodriguinho pediu música:
 
- Solta o lepo lepo nesta porra!
 
            Dan falou sobre a virada épica:
 
- É difícil jogar o tempo todo atrás e buscar o resultado. Foi na emoção mesmo.
 
            Ele também comentou as falhas de Seaman.
 
- Ele é muito bom goleiro. Um dos melhores do Chuteira. Já jogamos contra ele outras vezes e ele foi muito bem. Hoje mesmo ele pegou umas bolas que outros não pegariam. Mas falhou ali no final e nos premiou.
 
 
            Sentados, Puff, Lucas, Bolas e Veneza procuravam uma resposta para o que aconteceu. Lucas disse que o time jogou bem, mas sentiu o cansaço no final.
 
- Sabemos que temos um elenco mais fraco do que outras equipes. Mas demoramos muito pra subir e vamos fazer de tudo pra não cair.
 
            A primeira barreira será os Mercenários, que se recuperou da derrota na estreia com vitória diante do Jeremias. O SQS buscará manter o embalo contra os smurfs do Fora de Série.
 
Ficha Técnica
 
Basicus 5 x 6 Só Quem Sabe – 2ª rodada do XVII Chuteira de Ouro
 
Gols: Lucas Barbosa (2), Lucas de Paula (2) e Veneza (B); Rodriguinho (3), Serjão, Minhoca e Marques (SQS)
 
Cartões amarelo: Lucas de Paula (B); Jacobi (SQS)
 
MVPs: 1 – Rodriguinho (SQS); 2 – Lucas Barbosa (B); 3 – Danilo Guedes (SQS)
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