O acesso do Mercenários no Chuteira de Bronze parece cada vez mais iminente. Diante do Imperial, a equipe vermelho e branco alternou altos e baixos e viu a vitória ficar ameaçada. Apesar disso, com muita entrega e atenção até os acréscimos da etapa final, conseguiu arrancar o triunfo por 7 x 4 e manter os 100% de aproveitamento. Os adversários, por outro lado, parecem que vão mesmo cair de divisão.
Logo de cara, antes que dois minutos completos de partida tivessem sido disputados, o Mercenários abriu o placar. Em jogada rápida, Ego passou para Jé, aberto na ponta direita, que cruzou no capricho para André completar. 1 x 0! O Imperial respondeu pouco depois. Wagnão fez linda jogada e rolou para Boka, bem posicionado na ponta esquerda. Ele chegou chapando, mas mandou por cima, desperdiçando ótimo momento. E, como diz o velho ditado, quem não faz...! Na sequência, ainda aos 5 minutos, Jé partiu pela direita e colocou na área. A bola ficou pererecando até que Ego aproveitou para mandar para dentro das redes. 2 x 0!
A partida seguiu equilibrada, mas nova oportunidade demorou quase seis minutos para sair. Jé bateu lateral pela direita à meia altura. Caldera pegou de voleio, com estilo, mas mandou para fora, sem muito perigo. Mostrando que estava vivo, o Imperial respondeu. Boka aproveitou sobra pelo lado esquerdo e bateu de curva, buscando o canto esquerdo. Léo conseguiu dar um tapa e evitar que a bola entrasse. Depois, Mancini roubou a bola de Boka. Caldera aproveitou e se posicionou bem. Na hora da batida, porém, a zaga chegou e fez o bloqueio, impedindo que o Mercenários levasse maior perigo.
Era lá e cá. Portanto, foi a vez de o Imperial mostrar seu valor. Gallego saiu jogando totalmente errado, Dila roubou e já ficou cara a cara com Léo, que fechou bem o ângulo e defendeu com o pé. Os últimos quatro minutos de partida foram intensos. Começou com o Mercenários desperdiçando duas chances. Primeiro, Tomate tabelou com Mancini e colocou na área para Caldera, livre. O número 13, sozinho, tentou um gracejo, batendo de calcanhar, e perdeu ótima chance. Depois, Negão foi na base da individualidade, puxou para a direita e arriscou. Aranha foi buscar.
Passados os 24’, o Mercenários aumentou a diferença. Negão enfiou para Tato, que chegou tocando para Fabrício, sem marcação, dentro da área, prontinho para escorar e fazer 3 x 0! Essa vantagem durou apenas alguns segundos. Antes de o cronômetro entrar nos acréscimos, Dila recebeu passe pelo alto de Gabriel e finalizou de pé direito, na gaveta esquerda. 1 x 3! Ainda deu para, aos 26’, o cenário ficar melhor para os ‘imperialistas’. Felipinho fez jogada pelo meio e acionou Bigu dentro da área, mais aberto à esquerda. Ele dominou e mandou no ângulo esquerdo. 2 x 3!
Exatamente quando o relógio apontou o primeiro minuto completo da etapa final, o Imperial chegou ao empate e colocou fogo no confronto: Wagnão começou a jogada, Boka lançou Bigu, que ajeitou para Gabriel. O número 11 deu um tapa e mandou no cantinho direito. 3 x 3! Aranha, então, trabalhou e impediu que o Mercenários voltasse à frente no marcador. Primeiro, Jé tabelou com André, que devolveu já próximo à linha de fundo pelo lado direito. Ele bateu forte, mas parou na defesa do goleiro. Depois, contra-ataque rápido, Fabrício abriu para André, que também bateu forte - e também não anotou por conta do arqueiro ‘aracnídeo’.
Falando em goleiro, o Mercenários processou uma alteração em sua meta com cerca de 6 minutos, já que Léo deu lugar a Melque. Mesmo com a mudança, a equipe vermelho e branco seguiu melhor. Tanto que, logo depois, Dri passou para Fabrício. Da intermediária, ele colocou bela curva e tirou tinta da trave direita. Quase aos 11 minutos, não teve jeito: gol do Mercenários. Após jogada em velocidade, André foi acionado no pivô e rolou para Caldera. O camisa 13 pegou de três dedos e mandou no canto esquerdo. A bola ainda bateu na trave antes de entrar. 4 x 3!
Aos 17’, o Mercenários ficou ainda mais perto da vitória. Triangulação entre Fabrício, Caldera e André, até que o número 11 recebeu na entrada da área, finalizou cruzado com o pé destro, no canto direito. 5 x 3! O Imperial tentou, então, reagir e levou perigo em boa trama envolvendo Gabriel , Rodriguinho e Dila. O camisa 11 ficou frente a frente com Melque, que caiu para a esquerda e colocou para escanteio.
Os mercenários assumiram definitivamente as rédeas do confronto, tanto que tiveram três oportunidades em sequência. Primeiro, André cobrou falta da altura do shoot out e só não marcou por conta do leve desvio na barreira, o qual foi suficiente para mandar para escanteio. Depois, Dri tabelou com Negão e ficou cara a cara com Aranha. O camisa 7 tirou muito e jogou por cima do travessão, desperdiçando bom momento para ampliar. Por fim, Dri tabelou com Caldera, mas o ‘aracnídeo’ foi no canto esquerdo e impediu o tento. No contra-ataque, Bigu foi acionado e arriscou. Ele também parou no goleiro. Mais à frente, Guilherme fez jogada individual e tentou de pé esquerdo. Melque se lançou e conseguiu desviar. A bola bateu na trave esquerda e saiu pela lateral.
Os últimos minutos, como poderia se imaginar, foram alucinantes. Aos 25’, Guilherme recebeu no pivô e tentou a finalização. A redonda sobrou para Rodriguinho, que teve tranquilidade para colocar por cima. 4 x 5! Praticamente aos 27’, Negão foi para cima e bateu em cima da marcação. No rebote, ele conseguiu pôr mais curva e acertar o ângulo esquerdo. 6 x 4! Depois, aos 28’, Ego começou, Mancini deu continuidade e Negão foi às redes, de pé direito, colocando no canto esquerdo. 7 x 4! Dessa forma, o Mercenários foi a 12 pontos em quatro partidas, na liderança do Grupo A, enquanto o Imperial é lanterna.
Ficha técnica
Imperial 4 x 7 Mercenários – 6ª rodada do XIX Chuteira de Bronze
Gols: Dila, Bigu, Guilherme e Rodriguinho (I); Negão (2), Fabrício (2), André, Ego e Caldera (M)
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