Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Após WO e duplo rebaixamento, Hidro foca reconstrução com ‘velhos’ nomes, mas mantendo o padrão experiência e qualidade\r\n

Campeão da 11ª edição da Série Bronze em 2015, o HidroNG fez uma campanha decepcionante na última edição da Ouro, dando a entender que o time se dissolveria após os vexames seguidos na divisão de elite. Seria uma perda lastimável à liga, porém, compreensível – um elenco reduzido, que perde de goleadas, e que ainda aciona o famigerado WO por duas vezes na principal divisão do campeonato realmente não poderia ter forças para continuar. Ainda por cima, o Hidro teve rebaixamento duplo, despencando da Ouro para a Bronze.
 
Porém, a surpreendente ressurreição de Luisinho Fernando e cia. fez os corredores do Playball ficarem mais agitados. Quando a maioria cogitava o fim, eis que o Hidro colocou em quadra novamente uma equipe envelhecida, porém de qualidade. Lá estavam, além de Luisinho, a categoria de Léo Rinaldi, a velocidade de Fabinho e a esperteza de Gabi. O que mudou de dois meses para cá, então? Talvez as novas contratações (ou melhor, repatriações), como Guitolê e a Vini Costa – este afastado da competição há anos por problemas disciplinares, mas que agora aparenta estar tranquilo e apenas pensando em jogar futebol.
 
A mentalidade também parece estar mudando. O HidroNG conseguiu uma façanha em 2017, quando chegou à final da Prata (perdeu para o Catado na morte súbita, mas vendendo caro o título) e conseguiu uma vaga para disputar a Ouro no primeiro semestre de 2018. Façanha sim, pois o elenco, envelhecido, era, ainda por cima, reduzido a cada partida (inclusive na fase final). Após eliminar o então favorito Wake ‘n’ Bake nas quartas de final, adversários e torcedores passaram a olhar os jogadores com mais respeito, e a fortificação no elenco diante da eliminação de uma forte equipe se fez definitiva. O problema veio quando chegou à Ouro.
 
Comparando com o futebol de campo profissional, seria como uma equipe cuja folha salarial é modesta chegar à Série A do Brasileirão, mas não conseguir se sustentar na elite por conta dos parcos investimentos. Assim foi o Hidro, que decepcionou como então vice-campeão da Prata fazendo partidas sofríveis e com ausências que o sepultaram parcialmente.

 

Na primeira rodada da Bronze, no último sábado, lá estava o time. Não foi uma estreia positiva, já que perdeu para o Leleks por 5 x 3 e aumentou seu jejum de vitórias (o último triunfo do Hidro aconteceu em 9 de dezembro de 2017 contra o Abre o Olho). Porém, sua presença no Grupo A da Bronze recrudesce a divisão – tornando a disputa mais intensa e emocionante.
 
Como o time é experiente e habilidoso, quem pensava nadar de braçada no grupo terá de repensar seus conceitos. O leitor pode pensar se tratar de uma indireta ao Baixada de Munique – atual campeão da Aço. Não é uma indireta: é uma direta. E não somente ao BM, mas também é um alerta para Acidus, Lokomotiv, Basicus, Invictus e Roleta Russa – apontados como candidatos a terminar na primeira posição a fase de classificação. O Leleks fez valer o momento e já venceu um confronto direto importante e difícil. Quem enfrentar o HidroNG daqui para frente verá uma equipe se entrosando e se fortificando cada vez mais. O Baixada de Munique já está de olho nisso para a segunda rodada.
 
Reencontro – Guaxupé e Torce Contra fizeram excelentes campanhas na última edição da Prata e voltarão a se enfrentar na próxima sexta-feira, mas agora pela Série Ouro. Os times estiveram no mesmo grupo no semestre passado, e o placar de 11 x 2 na estreia naquela ocasião ao Guaxupé foi enganoso. Prova disso foi a campanha do TC após o desastre, ao terminar a fase de classificação em segundo lugar e, ao final da competição, com o título.
 
Para a revanche, o time liderado por Dener é favorito. Não apenas por ser detentor do caneco prateado, mas também pelo entrosamento da equipe. A base foi mantida, e apenas isso já é suficiente para colocar o time no topo das bolsas de aposta. O Guaxupé tem um elenco qualificado individualmente, com muita gente capaz de decidir qualquer parada. O problema está no entrosamento, já que novos jogadores estão se juntando ao elenco, e velhos conhecidos (casos de Marinho e Maurinho), estão contundidos. A tendência é de ser um grande duelo para fechar a rodada do feriado. Com chave de ouro.
 
Uns com poucos, outro com muitos – O Interativo vive um dilema. Tem um ‘problema’ que talvez todo técnico gostaria de ter. Talvez. Trata-se do número de jogadores que compareceu para a difícil estreia ante o Vikings, recém vice-campeão da Aço. O placar de 3 x 3 mostra o quanto a partida foi equilibrada e bem disputada. O problema aos interativos, neste caso, está justamente no excesso de jogadores para revezar.
 
Se todos tiverem consciência de que o Interativo é a principal atração, o time deslanchará a ponto de disputar a primeira colocação de seu grupo. Se o jogador, em contrapartida, pensar apenas em si (o famoso ‘estou pagando e quero jogar de qualquer maneira’), o time poderá ter problemas para, inclusive, montar uma base – esta, necessária para enfrentar times de qualidade e com jogadores já entrosados.
 
Que os líderes do time têm gana para vencer, isso é de conhecimento geral. Que os jogadores gostam de vestir a camisa interativa, ninguém levanta um pingo de dúvida. Que a resenha pós-jogo é uma das mais animadas, quem fica até de noite pode corroborar. Agora, é necessário cada indivíduo que ama o Interativo jogar para o time e deixar possíveis vaidades de lado. A vibração interativa é positiva.

Comentários (0)