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O Maciota´s é líder na Bronze, e não há mistério nisso; surpresa foi a goleada do Rabisco pra cima do Magnatas, na Aço

Enquanto jogos da rodada 3 aconteciam, o Maciota’s se aquecia à espera do complexo confronto que teria ante o então favorito de véspera Guaxupé. Não se tratava do confronto direto ao qual nos acostumamos – já que os mineiros começaram o certame com mais apostadores graças à campanha do título da Aço do primeiro semestre –, aquele que ‘decide a primeira colocação’. Ou seja, não era para o primeiro finalista da história da Bronze estar à frente do Guaxu antes do início da rodada. Quis o destino, e o bom planejamento, que a turma de Jerry dividisse a ponta com o La Buça Romana (para o espanto de muitos).
 
Conforme escrito pelo outro colunista da casa, Lucas P., em sua estreia com a coluna Pimba, a 3ª rodada era crucial às pretensões de determinadas equipes. Não era o caso do Maciota’s, que já somava duas vitórias. Mas passou a ser assim que o placar do jogo ficou imortalizado em 6 x 4 ao novo líder isolado (o La Buça ficou no empate), que alcançava incríveis 9 pontos, causando um estrago na tabela. Estrago porque chegou ao chamado ‘número mágico’ na pontuação. Risco de ser rebaixado é praticamente nulo; risco de não brincar no mata-mata é praticamente zero.
 
Esse motivo já deixava Evandro, um dos maiores nomes da história do time (fundado em 1994), satisfeito. Muitos sabem que o Maciota’s é uma equipe que mescla jovens talentos com a chamada ‘velha-guarda’. Porém, poderia ter mais sucesso em um Chuteira Master eventualmente. Para a alegria dos amantes da divisão, e desespero dos adversários da chave – incrédulos com uma campanha surpreendente –, o time alcançou um nível semelhante a outra equipe nas mesmas condições no semestre passado, só que na Série Aço: o Xoras.
 
Ao encontrar Evandro, rapidamente lembrei da façanha de Dutra, Brion, Zappa e demais amigos que ousaram desafiar a juventude e foram cabeça a cabeça com o All Games brigando pela vaga direta à atual Bronze. O Xoras começou da mesma forma que o Maciota’s: 3 jogos e 3 vitórias. No fim da primeira fase ficou em segundo lugar e avançou diretamente às quartas de final, vencendo seu jogo e alcançando, além da semifinal, o acesso.
 
Na maciota, o líder do Grupo A está isolado na frente, mas, principalmente, já ganhou corpo para os próximos 5 jogos que terá até o início da fase final. Ou seja, a confiança está em alta. E derrotar alguém ou algum time com confiança tem de estar preparado psicologicamente. À medida que as semanas passam e o tempo se esgota, quem precisa correr atrás do prejuízo terá problema para encarar uma equipe mais encorpada – caso do Maciota’s. Ainda resta ao time encarar La Buça Romana, Faroeste e All Games, dos considerados ‘cascas grossas’, além dos já problemáticos Astúcia e Paraguay. Ou seja, uma ascensão à Prata não é tão enigmática assim, Evandro.
 
Me belisca – Alguns resultados foram uma surpresa no fim de semana, como o grande triunfo do É Verdadeee, a apertada, mas importante, vitória do La Coruja, o consistente jogo do Se7e de Perdizes e o segundo triunfo seguido do Taurus. Porém, um resultado é digno de uma menção mais detalhada: Rabisco 6 x 3 Magnatas. Dificilmente algum torcedor apostaria nos rabisqueiros.
 
Estão em processo de adaptação à saída de jogadores importantes como Muriloko, Ozil e Mion, e entrosando novos jogadores. Até aí natural para muitas equipes. A incredulidade é ver essa equipe, fadada a piadas e descrenças (muito pela postura adotada em determinado momento de sua trajetória), vencer um dos favoritos da chave com certa imponência. Não apenas pelo placar, em 3 tentos de diferença, mas também pela postura dos jogadores em quadra e na saída dela. Parecia que o Rabisco era o favorito para quem chegava desavisado. A felicidade estampada no rosto do suspenso técnico Victor Varoli era vista desde o estacionamento. Já a decepção de um dos destaques magnata, Sabatim, era percebida desde o Palestra Itália.
 
Ponta a ponta – A goleada do Camelo sobre o Vingadores acaba retratando a situação dos dois times no semestre: o vencedor é líder, o perdedor é lanterna. Pela parte do perdedor é até compreensível a atual situação. Time enfraquecido em relação a outros semestres, jogadores se estranhando conforme matérias dos jogos e um marasmo que faz todos pensarem que está chegando ao fim a saga do Vingadores. Pode até ser impressão, mas é difícil sair de um buraco que já está fundo – tendo em vista que há mais 6 partidas e o destino vingador é cada vez mais obscuro.
 
O contrastante Camelo, que viu Choco voltar a jogar a Ouro na rodada 3, faz uma campanha humilde mas que já está fazendo barulho entre as demais agremiações. O time vai encorpando e mostrando sua cara. Tem o ataque mais efetivo da divisão e lidera no saldo de gols, maior que o do Fora de Série. Muita água ainda irá rolar, mas ver a turma de Renatinho se intrometendo entre medalhões que jogam a divisão há mais tempo é para dar aquele tempero que tanto amamos no Chuteira.
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