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A atual Bronze tem o maior número de times com técnicos da história; ter alguém pra pensar o jogo e não apenas coordenar trocas para satisfazer todos pode ser o diferencial em fase tão decisiva

Personagem citado diversas vezes durante a semana passada, Rodrigo Barath conheceu a equipe que continuaria a dirigir na Série Bronze. Técnico do Soberanos e também manager/técnico do Basicus, viveu um sábado histórico para, no futuro, contar ao Bernardão essa experiência de ficar de fora das quartas de final – apenas assistindo a seus dois comandados. Para o semestre que vem, não deverá ter esse problema. Se continuar nas comissões técnicas das equipes, dirigirá a soberanada na Série Prata, enquanto os rosados permanecerão bronzeados. Paralelamente, o ‘caso Barath’ expôs um fato que explica o porquê de a atual Série Bronze ser uma das mais equilibradas, disputadas, imprevisíveis e acirradas desde sua criação: mais da metade dos times desta edição tem um técnico de ofício.
 
Barath aumentou o sarrafo da divisão por ter Soberanos no Grupo A e o Basicus, no B. Comandou ambos diante de todos os times, exceto, obviamente, suas 'crias'. Admirador e partícipe da Liga Chuteira de Ouro F7 desde sua fundação, em 2006, colheu informações importantes sobre os adversários, como jogadores, planos táticos, estratégias psicológicas etc. Com elas, pensava sua ideia de conjunto, para determinado confronto, a partir do elenco disponível – para ele e para os rivais. Na resenha da última noite de quinta-feira com o técnico e também Salgado, manager do Pervas, após mais uma rodada da Copa Calcio, Barath revelou a orientação que fez ao seu zagueiro do Basicus, Savvas, para marcar o artilheiro do Pervas no confronto entre eles na última rodada. Conversa sadia e franca, que dali fora despertada a relevância de alguém que não apenas gosta da competição, mas também a estuda. Salgado, durante o papo, lembrou de passagens históricas do seu Pervas desde a estreia em 2019. Sabe que Los Borrachos Juniors e Midfielders são da mesma geração e estão subindo de divisões todos juntos (próxima estação, a Prata). Sabe que sua consciência sobre Kozakevic ainda o 'atormenta' desde a final do Chuteira 100|Aço, quando o arqueiro foi o principal responsável pelo título do Soberanos, pegando pênalti seu no final do jogo.
 
Salgado não é técnico do Pervas, mas Salgadão (ou Salgado pai) sim. Cacá dirige os pervas desde o princípio de suas trajetórias e teve a experiência de guiar o Sagrado em seu currículo – primeiro título do time na Copa Calcio. O knock how adquirido transforma-o sempre em candidato a melhor técnico da divisão que disputa. Esse é um dos segredos do sucesso do Pervas, que chega em mais uma semifinal dentro da Liga Chuteira de Ouro F7. Conhece seu elenco e sabe que, a cada partida, determinado jogador será importante – presente ou ausente. Isso é um salto de qualidade, muitas vezes não reconhecido pelas equipes.
 
A análise é sobre a presença de um técnico especializado à beira da quadra. Não se trata de pessoas profissionais, com registro em carteira, com cursos de alto padrão. O busílis reside em quem está ali de fora não apenas gerenciando as trocas durante o jogo para que todos possam jogar e ninguém sair de quadra aborrecido! 
 
Tanto Barath quanto Cacá estão longe de serem técnicos que agradam por primar pela camaradagem. Sabem que suas equipes têm objetivos e desejos. Sabem que têm jogadores que não aguentam com a 'radiação' de um determinado confronto. O exemplo do Gala, no Chuteira 5, vem a calhar. É nítida a queda de rendimento do então candidato ao título, ao ponto de ser eliminado precocemente nas oitavas de final ante o Real Baixada. Um dos fatores reside justamente na questão do técnico-brother, este refém de um suposto egoísmo por parte de quem paga para jogar, já que esse jogador se sente apto para realizar tal função atribuída. Isso é extremamente perigoso quando se trata de ser campeão. No caso do Gala, em certas vezes, o time se descaracterizou para agradar a todos. Acabou desagradando à maioria, já que sua filosofia não foi mantida mesmo com o elenco mudando pouco em relação à sua primeira aparição, na VII Copa Estrelato (2020).
 
A equipe que tem um técnico especializado a atender os interesses dos managers, e não de um jogador isolado, tem larga vantagem. O sucesso da Série Bronze atual está nesse detalhe importante. Barath dirigiu Soberanos e Basicus. Cacá, o Pervas. Os dois outros semifinalistas também têm alguém que não necessariamente será 'amigo'. O Midfielders possui mais experiência no seu banco de reservas: Evandro Lemes. Participando ou não de determinada partida, já implementou o sistema que fez o time amadurecer rapidamente, quebrando a então pecha de equipe que não sabia jogar uma decisão. O Mid 'joga uma final' desde a primeira rodada, por isso ganhou o Grupo B (alcançando a Prata automaticamente) e bateu, nas quartas de final, o peso-pesado GW Altino. Quanto ao Los Borrachos Juniors, o problema está justamente na ansiedade de seu técnico. Mateus tem um sério problema de relacionamento com terceiros, mas, no comando do LBJ, não privilegia ninguém, sempre acompanhando os desempenhos individuais durante um match.
 
Os outros técnicos na Série Bronze foram: Kana (Vila Mureta), a dupla Phorfirio (GW Altino), Gustavo Valadão (Acidus), Jairo Ferreira (Sem Domínio) e Renan Barnabé (Fúria ZB). Mais da metade dos times bronzeados. Dentre as oito melhores equipes, apenas o Só Quem Sabe entrou sem técnico, com Bettega gerenciando as substituições (Pedrão, técnico milenar da equipe, ainda faz parte da comissão e de vez em quando dá seus pitacos). Porém, o SQS já tem o entrosamento de uma década, suficiente para os jogadores sacarem o quanto estão ajudando ou atrapalhando durante um jogo. Essa estatística diz muito a respeito do equilíbrio da Bronze – ao ponto de não ter um favorito ao título. Soberanos x Pervas e Los Borrachos Juniors x Midfielders serão duas semifinais imprevisíveis. A preparação de duas semanas trará um desafogo para Barath, Cacá, Mateus e Evandro, personagens fundamentais para os espetáculos.
 
Mente aberta – O Chuteira de Ouro é diferente, e uma prova ocorreu no último horário da jornada do sábado passado. Enquanto os estádios Chuteira de Ouro 5 e 14 recebiam as fases finais das Séries Ouro, Prata e Bronze, na arena 4 acontecia La Barca e Remo. O primeiro precisava vencer para se classificar e terminar o Grupo C da Copa Estrelato na vice-liderança. Ao segundo, restava a vitória somente. Uma partida que atraiu pouco público, é verdade, mas os poucos ‘torcedores’ que lá estavam foram parte responsável pelo triunfo do LB, transtornando a cabeça de Marinho. 
 
O goleiro do Remo não teve sossego com esses ‘torcedores’ 'entrando em sua mente' e dificultando ainda mais a concentração necessária. Outro que também sofreu foi Guga, pelo La Barca, tendo seu nome gritado algumas vezes – até o goleiro e seus cabelos serem descobertos. Com apenas comentários sem baixar o nível, os 'torcedores' eram, na verdade, alguns jogadores do Só Quem Sabe, que estavam em roda e em confraternização e resolveram curtir a tarde gostosa de sábado assistindo à peleja e atormentando os jogadores dentro de quadra. Particularidades que valem como aprendizado para os crescimentos. Pra jogar o Chuteira de Ouro, entrar na mente de alguém é ser mago.
 
Subindo! – O Colônia 355 passou pelo Meh na última rodada e faturou o Grupo C da Copa Estrelato. Quem também ganhou sua chave foi o Cacildes de Ramos, que confirmou favoritismo ante o Independiente del Baile e ficou na primeira posição do Grupo A. Juntos ao Pegada Sinistra, ganhador do Grupo B, sobem automaticamente à próxima edição do Chuteira 5.
 
Nas principais divisões do Chuteira de Ouro, quatro acessos confirmados. A 30ª edição da Série Ouro terá as presenças de Catimba, Lokomotiv e Loloverpool. O primeiro derrotou o segundo e fará a decisão da Série Prata contra o Juvena, que venceu o terceiro e já havia conquistado o acesso vencendo o Grupo A. Estas equipes abrem espaços às chegadas de Los Borrachos Juniors e Pervas, que se classificaram às semifinais da Série Bronze para enfrentarem, respectivamente, Midfielders e Soberanos (automaticamente na próxima Série Prata por terem vencido os Grupos B e A, respectivamente). Esta coluna parabeniza a todos os felizardos!
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