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Para a maior parte dos times, o ano já acabou; resta tirar proveito da temporada e repensar para um 2023 diferente


Fim (oficial) da fase classificatória em todas as divisões da Liga Chuteira de Ouro F7. Entre equipes classificadas e eliminadas, o saldo do segundo semestre é visto como positivo e negativo de acordo com as óticas – isentas ou não – passionais/racionais. Ao fim da jornada do último sábado, por exemplo, a conversa com Lucas Botelho foi divertida em meio à apreensão sobre a continuidade do seu Lokomotiv em 2023. Única sugestão oferecida: sofra com a eliminação agora e pense depois para qualquer tomada de decisão, porque os estágios alcançados até a Série Ouro devem ser levados em consideração – nunca se esquecendo das raízes do Loko.
 
Para todos os eliminados – da Ouro à Copa Estrelato – as lições devem ser estudadas para que o próximo ano seja honroso. A começar pela formação dos elencos. Semana passada abordei o tema 'fusão'. O conselho era para os managers se atentarem aos seus próprios orgulhos. Uma equipe não é gerenciada por apenas uma pessoa, sabemos, mas é também de conhecimento a responsabilidade por parte de quem 'contrata' jogadores para sua equipe. Logo, gerenciar a frequência dos agregados nas partidas é importante. 
 
Outro detalhe: fazer-lhes entender o espírito do torneio. Fazer com que entendam sobre a cultura da equipe – e moldar os rituais do jogador ao interesse do time. Passa também por uma dose de psicologia. As pessoas são diferentes, mas seguem em torno de um objetivo: vencer. A comunicação objetiva torna a ser a mais aconselhável. O famoso 'papo-reto', como tiveram Baru Matos e Louis após a eliminação surpreendente (à maioria dos(as) apostadores(as)) do Roleta Russa ante o Kiwi, nas quartas de final da Série Bronze.
 
A saída precoce é difícil de aceitar até que ponto? O caso do Los Borrachos Juniors, na Série Prata, é digno de análise para uma possível resposta. Entrou na divisão prateada ostentando o título da 20ª Série Bronze e com toda pompa da imprensa. O problema é justamente o relaxamento quando a vida está a mil maravilhas. Quem dorme em berço esplêndido tende a fugir da feroz luta na manutenção do topo (a famosa e famigerada ‘acomodação’), já que o nível do sarrafo está propício a aumentar. O LBJ foi assim: sem planejamento, sem raça, sem alma para uma disputa que seria árdua. 
 
Tornou-se a maior decepção da divisão tamanha esperança depositada. Em papo rápido com Menin, o descontentamento de quem se entrega dentro e fora de quadra pela sua equipe. Estava prestes a ajudar o Estrela Verde a se classificar às quartas de final da Copa Estrelato e cheio de confiança com esse time, mas desolado pois teria de defender o desanimado Los Borrachos Juniors na despedida do semestre contra o Só Quem Sabe – na Série Prata. Nos bastidores dessa decepção, apenas os envolvidos saberão contar o que de fato aconteceu para o derretimento, mas o reflexo da imaginação dos adversários está no desempenho da borrachada dentro de quadra. Se rebaixamento houvesse, lá estaria a borrachada.
 
Outras eliminações são dolorosas, mas esperançosas. É o caso do Acima da Média. Levou oito tentos nas quartas de final da Série Aço, mas como venceu o Grupo B, será bronzeado no primeiro semestre de 2023. Terá um pouco mais de idade, mas não garantia de juízo. Trata-se de um elenco de jovens amigos, bons de bola, e isso ficou escancarado na primeira fase – tanto quanto diante do Tirinhas Rocontec ficou explícita a não-preparação para enfrentar um elenco experiente e técnico como o dos rocontectenses. Sem goleiro de ofício – tendo de improvisar o importante jogador de linha Rafa Goldman na meta –, entre outros fatores que apenas nossa juventude explica, a despedida da Aço foi justa e, no fim das contas, com saldo positivo por conta do acesso. Porém, é mais um time que precisa se aprumar para o próximo semestre, uma vez que não é mais surpresa para ninguém.
 
Na esteira da "eliminação do bem", tem o Fúria. A histórica equipe de Sucão, Fábio Caruzo e Felipe Arce foi buscar o empate contra o Danonight nas quartas de final bronzeada e saiu do torneio mais com o copo cheio do que vazio. A única preocupação: o "the last dance" anunciado antes de a Bronze começar. Já são mais de 10 anos de história do Fúria dentro da Liga Chuteira de Ouro F7 e a fadiga chega, sim, mas aqui de fora é fácil falar para Sucão e cia. irem com o que mostraram para mais um aninho. Se é de um incentivo que precisam, ele está aqui neste parágrafo.
 
Basicus, Cachorro Velho, Astúcia, É o Centro Mané, Gala, Semba, Pegada Sinistra e todos os demais eliminados no último sábado: chorem agora para sorrirem depois. Porém, é necessária ação para a gargalhada voltar. Rápida e devagar. Barulhenta e silenciosa. Ousada e conservadora. Não adianta reclamar que não ganhou na loteria sem ter feito uma mísera aposta. É o mesmo caso para quem se despediu de 2022. Os exemplos estão expostos: inspiração para uma volta triunfal depende de algumas mexidas. A primeira delas é em você mesmo, manager ou líder do time. Ou em você, jogador, que acabou essa leitura e só verá sua equipe citada somente no ano que vem.
 
Água mole em pedra dura – O Chuteira 5 está adiantado e terá, no próximo sábado, sua fase semifinal. Numa rara coincidência, os quatro primeiros colocados do Grupo A decidirão o título. Será mesmo coincidência Cacildes de Ramos, Panela, USV e Colônia 355 estarem entre os quatro melhores? Logo as teorias das conspirações falarão sobre uma possível fragilidade da outra chave. Será? Dessa vez, é possível, mas talvez não se trate de vulnerabilidade, pois Pegada Sinistra, Semba e Só Vai são times qualificados. Outras equipes, como a Academia Competition, Gbex, Canxa Mirra e Independiente del Baile, estavam em formação e serão sucesso a partir de 2023.
 
As fortificações que CR, Panela e USV deram ao C355 foram a chave.
 
Os amarelinhos, liderados por Alê Arazi, Bereshow e Wasser, tiveram de enfrentar as três equipes experientes na fase classificatória, dando a cancha necessária para suportar um ataque avassalador liderado por Fabião e Berga. Saiu classificado na morte súbita diante do então favorito Pegada Sinistra e surpreendeu os amantes da divisão. Será o 'patinho feio' nas semi, mas com potencial de se tornar um leão feroz se chegar à decisão.
 
Jogo escondido? – Após a definição dos confrontos das quartas de final da Série Ouro, o nome Catimba foi ventilado como favorito ao título. Mesmo terminando na quarta colocação do Grupo A. Mesmo levando treze na rodada final ante o Invictus. Mesmo sendo novato de divisão sem ter vencido as outras em sequência – como fizeram Nois Que Soma e Baixada de Munique. A justificativa: os 'cobrões' de Kiko devem aparecer.
 
Logo, pode ser problema à vista ao Wake 'n' Bake. Jogadores como Alemão do Corte e Negueba, entre alguns outros poucos, surgiram nos seis jogos classificatórios em baixa frequência. Para as quartas, deverão formar um conjunto pesado para tentar eliminar o atual vice-campeão da divisão. O problema é saber o quanto estão envolvidos esses jogadores com os objetivos do Catimba. Objetivos de seu manager, Kiko. 
 
Que são excelentes jogadores, ninguém questiona. A dúvida é saber o quanto se entregarão a partir do próximo sábado. Para quem acompanha a escalada, não é novidade ver o Catimba chegar. Trata-se de uma equipe copeira. Já levantou a taça da 14ª Série Aço. A diferença para os outros semestres está na qualidade dos candidatos à disputa do título na Ouro. Porque, a partir de agora, todo mundo envolvido nas quartas de final dourada é 'cobrão'.
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