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Quando se esperava eliminações e monotonia, eis que times renascem para embolar e trazer emoção à rodada final

O mundo de WO projetava-se enorme e robusto para a rodada final na Liga Chuteira de Ouro F7 – desmembradas entre o próximo sábado para Bronze, Aço, Chuteira 5 e Copa Estrelato, e para Ouro e Prata no dia 17 de junho. Não deverá mais acontecer. Se nem Shakhtar Dinisk e River Platz, eliminados matematicamente desde a 57, desonraram seus compromissos firmados, depois da penúltima rodada, então, alguns mortos resolveram ficar bem vivos. Pode ser fruto do retorno do sistema de rebaixamento de divisão – suspenso desde 2020. Quem sabe também essas ressurreições sejam geradas pelos choques culturais que a mistura chuteirense possui. Talvez seja as duas situações a imiscuir-se nos planos e apostas então certas que viraram zebras para os managers das equipes quebrarem suas cabeças.
 
Fato: Cacildes de Ramos, Panela, La Barca e Avai Xurupita conquistaram seus respectivos grupos e subiram de divisão. Espantaram o azar de deixarem à última rodada essas definições. Outro fato: muitas equipes já conquistaram passagens aos playoffs. Mais um fato, e esse talvez seja o mais importante: apenas o Paraguay – no Grupo B da Série Prata – está oficialmente rebaixado.
 
O resultado mais surpreendente e delicioso foi do Chopp & Ginga. Zerado em pontos no Grupo B da Série Aço até então, tinha o Semba – com 8 – no penúltimo caminho antes de descer para o próximo Chuteira 5. Adiou esse processo por mais uma semana. Poderá não concluir essa tarefa e permanecer na divisão. Ao comparecerem com apenas duas opções de revezamento, pouca gente presente poderia acreditar no sucesso choppista-ginguista ante os sembistas. Porém, a aplicação tática passada pelo professor Gabriel Barcelos foi levada a sério e o 5 x 3 imposto balançou as estruturas do Só Vai. A já histórica equipe da Aço – que conta com Jordan e Fran – perdeu os dois primeiros jogos, empatou na rodada 3 com o Semba e, em seguida, derrotou o C&G no confronto direto. Ascensão. Quase todo mundo pensou nessa expressão após os 4 pontos conquistados. Nada disso. Veio uma derrota dolorida, por ser inesperada, para o Gbex, e, no último sábado, um acachapante 1 x 6 levado do Sauna. Uma ladeira abaixo sem precedentes.
 
Nessa queda brusca do SV, ressurgiu o time que conta com Renô, Digo, Villa, entre outros. Ainda é o principal candidato na chave a ocupar o lugar mais indesejável. Tem o inspirado Gbex na rodada final, e precisa vencer um elenco que garantiu matematicamente sua vaga no mata-mata com o empate por 3 x 3 ante o líder GalataSarrei – sem a presença de seu principal jogador, Pivardy. Ainda terá de torcer para o Originais manter a empolgação atual e arrancar pontos do SV. Os originais, aliás, foram também responsáveis por essa reviravolta: de quase rebaixados, agora não têm mais possibilidade de queda, colocaram-se no G-6 e dependem apenas de suas forças para retornarem a um mata-mata após longo tempo.
 
De reviravoltas viveram também Los Borrachos Juniors e Basicus, nos Grupos A e B, respectivamente, da Série Prata. Semimortos, eram então os adversários ideais para se fazer três pontos. Após dois sábados, não será tão mais simples. Os los borrachudos passaram de zero a 6 pontos e dependem apenas de si para avançarem pela primeira vez a um playoff prateado. Poderão também ser rebaixados após a última rodada, mas agitaram o grupo mais equilibrado em termos de classificação e descenso da Liga Chuteira de Ouro F7. Está na última posição, mas empatado com Astúcia, Absolutos e Só Quem Sabe. Com confronto direto entre eles ainda a acontecer, torna-se imprevisível uma aposta de quem fica, quem vai, quem cai. Até porque ainda tem a instabilidade de Acidus e É o Centro Mané na conta. O ECM está sossegado pelos 9 pontos alcançados nas três primeiras rodadas, e deve se classificar justamente por ter vencido três equipes que hoje têm 6 pontos. Já os acidianos possuem 7 pontos, mas ainda correm risco de terminarem na zona neutra da sétima posição.
 
No caso do Basicus ficou até mais tranquilo para o planejamento ao segundo semestre – será o terceiro seguido desde seu retorno à Prata. Livrou-se definitivamente do fantasma da degola e passou a sonhar com uma das vagas ao mata-mata. Sua tarefa ainda é ingrata: terá de bater de frente com o Sexta-Feira na rodada final – além de esperar o fechamento da 6/7 prateada. Mesmo assim, a condição da Fênix passou a ser bem mais favorável, e a basicada deverá jogar com a mente solta contra o Jason da Liga Chuteira de Ouro F7. O S-F fatalmente deverá entrar classificado – poderá inclusive ter seu direito de enfrentar o Paraguay no próximo sábado interferido pelos próprios paraguayos. Nessa brincadeira aprontada pela equipe que conta com Savvas e o artilheiro Alemão, o confronto direto entre SPQSF e Entre Amigos passará a ser o jogo-chave para determinar quem fica na sétima colocação e quem permanece na luta pelo título prateado.
 
As surpresas do último sábado continuaram múltiplas. A satisfação de Mion após o Rabisco surpreender outra vez e derrotar por 4 x 3 o Zona Nossa é indescritível. Fácil é contar que a rabiscada ainda tem oportunidade de escapar de um retorno à Aço. O Lapiros tem a vantagem no atual critério que desempata ambos os times, que têm 4 pontos, mas não tem o fator psicológico a seu dispor. Para seu azar, terá o novo vice-líder Plata o Plomo pelo último caminho. A sorte rabisqueira é que seu adversário final – Fúria ZB – anda com o mesmo problema de autoestima baixa da lapirada. Nesta Série Bronze, até o Madureira voltou à baila, mas no Grupo A. Antes credenciado ao rebaixamento, deixou essa indigestão ao histórico e icônico La Coruja. Ao vencer o Descompromisso até viu uma brecha de classificação aos playoffs aberta.
 
As bagagens culturais citadas no parágrafo de abertura e sua amálgama influenciam rodada a rodada – especialmente a do sábado passado. Ajudaram nos renascimentos. As preparações devem ser uma desordem mental – no sentido de várias vozes ao mesmo tempo – que se organiza para o determinado jogo. Mesmo que veladas, muitos posicionamentos políticos, sociais e econômicos são inseridos de forma latente quando um confronto é agendado. Mais sobre esse assunto sobre "choque cultural" você acompanhará na edição histórica da Contra-Ataque da semana que vem. Mais sobre rebaixamento, você verá no fim do próximo sábado.
 
Aqui não se cria – Jogador sai expulso. Além dos insultos infundados propagados para a equipe de arbitragem, agride um torcedor fisicamente. Esse torcedor é um senhor, pai de um jogador do time adversário. O agressor terá seu destino bem encaminhado: ficar distante da Liga Chuteira de Ouro F7. Aqui, só quem busca a harmonia permanece! Seja jogador ou time!
 
Entre pagode, panelas, barcos e uma passagem avaiana – Os primeiros felizardos deste semestre foram conhecidos. Conforme descrito nesta coluna, agora é o momento de parabenizar Thiaguinho e a rapaziada do Cacildes de Ramos pelo acesso direto à próxima edição da Série Prata, bem como os paneleiros: o atual campeão do Chuteira 5 Panela também é prateado. Congratulações igualmente ao La Barca. Um aproveitamento de 100% no Grupo A da Aço levou a la barcada a se firmar em terras bronzeadas. Já a Copa Estrelato será privada da presença do Avai Xurupita na sua edição 12: a equipe que conta com Professor está de malas prontas para o Chuteira 5 e esta coluna saúda também os avaianos.
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