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Finalistas passaram por mau momento na temporada, mas souberam se reerguer e cá na final estão

 
Após semifinais eletrizantes, Bode e HidroNG já estão garantidos na próxima edição do Chuteira de Ouro, mas ainda têm um último objetivo: conquistar a taça da Prata. As duas equipes chegam fortes para a decisão, cada uma a seu estilo.
 
Caprinos e aquáticos se enfrentaram na estreia da competição, em 12 de março. Naquela ocasião, o Bode abriu 2 x 0 no primeiro tempo, mas levou a virada e foi derrotado por 5 x 2. De lá para cá, muita coisa aconteceu.
 
O Bode começou claudicante, perdendo outros dois jogos no início da campanha, mas começou uma sequência positiva na 7ª rodada após a goleada por 9 x 0 contra o La Coruja que dura até hoje. O ponto alto do time foi o completo domínio sobre o Bronx nas quartas de final, com excelente atuação de Orley. Nas semifinais, um jogo duro contra o mais que cascudo time do Peneira precisou ser decidido no gol de ouro de Julio Maravilha.
 
O HidroNG iniciou o torneio como um dos favoritos e fez jus às expectativas nas primeiras rodadas. Porém, viveu um momento de baixa que poderia ter comprometido inclusive a classificação na 1ª rodada. Foram três derrotas consecutivas (Fora de Série, Leões do Brás e Real Madruga) e a ameaça de ficar de fora. Entretanto, também a partir da 7ª rodada, o time voltou a vencer e segue assim até hoje. Já são cinco triunfos consecutivos, o mais importante deles nas semifinais contra o Divino.
 
Não há favorito para esta decisão. O HidroNG tem sobre si uma expectativa maior. Vem de dois títulos consecutivos, na Aço e na Bronze, e vai em busca do terceiro. O Bode também vem de uma rápida ascensão. Subiu direto no Chuteira 5, na Aço e na Bronze. Agora, precisou de dois semestres na Prata para chegar à Ouro e quer seu primeiro título – foi vice na Aço, em 2014.
 
Apesar das similaridades, dentro de quadra os times têm estilos diferentes. O HidroNG é uma equipe experiente e difícil de ser batida. As principais armas da equipe são os chutes de longa distância de Cauê e Léo Rinaldi.  É costume ver os aquáticos começarem sonolentos e levarem o primeiro gol, mas isso só mostra como os comandados de Bocão possuem um fortíssimo poder de reação, capaz de virar jogos difíceis contra adversários fortes. A vitória por 5 x 4 contra o Divino nas semifinais, após estar perdendo por 4 x 1, é o principal exemplo da força de um time matreiro.
 
Além da canhota de Cauê e dos chutes secos do artilheiro Léo Rinaldi, o HidroNG tem jogadores consistentes em todo o elenco. Baki é um bom goleiro, o capitão Luiz Guilherme traz sangue e vibração ao time na defesa, Waltinho, Biriba e Smith têm ótima qualidade e Gabi pode ser letal no campo de ataque.
 
  

O Bode tem um time mais jovem, mas que já se mostrou capaz de comandar os jogos de maneira eficaz, como contra o Bronx nas quartas, mas também de enfrentar situações de pressão. Contra o Peneira, nas semifinais, o time foi pressionado por uma equipe mais experiente, ficou atrás no placar, mas soube vencer com muita força de vontade.
 
O Bode tem boas peças em várias posições. No ataque, por exemplo, tem três ótimos pivôs que se revezam e mantém a qualidade. Orley começa jogando por ali e sabe segurar a bola e encontrar espaços. Julio costuma entrar no meio da primeira etapa e também é capaz de jogar mais atrás. Se quiser outra opção, o técnico Clóvis ainda pode escalar Alemão na posição, que tem boa condição física para brigar e já decidiu algumas partidas nesta temporada. Sem contar Rômulo, uma espécie de coringa tal qual era no Bacana.
 
Na marcação não há tempo ruim. Sacola tem muita disposição para brigar na defesa e armar jogadas ofensivas. Caldera e Gallego também são boas opções para desafogar a equipe. E no banco há gente capacitada para mudar um jogo. Romulo é experiente e não se esconde da partida. Cauê atuou por poucos minutos nas semifinais, mas foi decisivo com uma linda assistência para o gol de ouro. E, se tudo der errado, Piero já demonstrou ser capaz de salvar o time.
 
Quando analisamos o mata-mata do XV Chuteira de Prata ressaltamos a imprevisibilidade dos confrontos. Para esta final, não pode ser diferente. Bode e HidroNG chegaram até aqui com total merecimento e têm tudo para fazerem um grande jogo.
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