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Na base da persistência, É o Centro Mané martela o Madureira para conquistar vitória pelo placar mínimo

Existem jogos em que não é possível vencer com facilidade, dar show para a torcida e construir um placar elástico. O mais importante é que, seja na base da técnica ou da insistência, a vitória vale sempre três pontos. O É o Centro Mané conquistou a sua, na primeira rodada do Grupo B da Prata 27, desse segundo jeito. Depois de dominar quase toda a partida, só foi balançar as redes do Madureira no segundo tempo, com o gol solitário de um suado, mas valioso, 1 x 0.

Desde os primeiros minutos, o Centro mostrou como seria a tônica de toda a partida. Apostando na troca de passes, a equipe não teve problemas para dominar a posse de bola. As finalizações, por outro lado, não conseguiam ser tão eficientes. JD foi o primeiro a dar mais trabalho a Lattes, que precisou espalmar o chute desferido do lado direito. Depois, Caio Vignolla aproveitou saída errada de Tico para ficar com a bola, mas a finalização rasteira saiu pela linha de fundo. Insistente, JD tentou novamente, obrigando o guarda-metas adversário a intervir!

Para se ter uma noção do domínio centrista, houve um momento no primeiro tempo em que Gabia tinha mais finalizações que todo o time do Madureira! Esse domínio, entretanto, não resultava em chances tão claras de gol. A maioria das tentativas vinham de média ou longa distância.

Enquanto isso, a equipe grená e amarela sentia enormes dificuldades para sair do sufoco e trocar passes no campo de ataque. Em uma de suas poucas escapadas, Mogi recebeu de costas para o gol, girou e arrematou, mas não deu trabalho a Gabia.

Conforme o tempo passava, as jogadas trabalhadas se tornavam mais raras, dando lugar a disputas pesadas, muitas delas faltosas. Aos ataques, restava pressionar a saída de bola do adversário, como fez BC, que fez o desarme e acionou Ribas. O centrista 14 dominou pela meia direita e bateu cruzado, errando o alvo por poucos centímetros! O placar se manteve inalterado até a chegada do intervalo.

Com o fôlego renovado, o É o Centro Mané voltou à quadra decidido a transformar seu domínio em gols. Logo aos dois minutos, levantamento vindo de cobrança de lateral encontrou Lucas de Castro com espaço na área. Ele se revirou todo em uma puxeta acrobática, Lattes espalmou e a bola pegou na trave! Por pouco o placar não foi inaugurado com um golaço! Logo depois, o mesmo Lucas arrancou na quadra de ataque, deu uma caneta no marcador mas, na hora de completar a pintura, finalizou sem equilíbrio e mandou para fora!

Com o passar do tempo, o jogo ficou mais truncado. Pelo Madureira, como estava difícil construir jogadas pelo chão, a grande aposta era nos lançamentos e passes longos na direção de Mogi. Um tanto isolado, ele lutava bravamente, mas não conseguia se sobressair diante de dois ou até três marcadores. Pelo ECM, Romão é quem fazia esse papel, também ele um guerreiro na tentativa ingrata de se sobressair diante de numerosos adversários.

Já passava da metade da etapa final quando Ribas arrancou pelo flanco esquerdo e venceu Lattes com uma cavadinha, mas a defesa conseguiu afastar antes de a bola passar pela linha! No minuto seguinte, finalmente a insistência deu resultado, e foi na base da vontade: o ataque centrista pressionou a saída do Madureira e, da disputa, a bola sobrou limpinha para JD chegar batendo firme, com precisão, para estufar as redes! 1 x 0! Fazendo justiça ao que era apresentado até então.

Sem alternativas, o Madureira se lançou ao ataque, e não é que conseguiu criar algumas oportunidades? Primeiro com Barrucho, que arrancou pela meia-esquerda, puxou para dentro e chutou no cantinho para defesa de Gabia. Na sequência, Xuéri recebeu pelo mesmo lado do campo e bateu de canhota, parando em nova intervenção do goleiro! Até Lattes, agora menos preocupado em defender sua meta, arriscou de longe e viu a bola desviar no meio do caminho e passar perto da trave! Antes do apito final, o Centro teve a chance de sacramentar a vitória quando Wati fez o pivô para Nicolau chegar finalizando para fora.

Ao fim, triunfo justo da equipe que dominou cerca de três quartos da partida e, de tanto insistir, conseguiu seu gol chorado. Já o Madureira amargou a derrota e a sensação de ter tropeçado em seus próprios problemas para criar oportunidades. Algo que precisa mudar se quiser se classificar para o mata-mata.

Ficha técnica

É o Centro Mané 1 x 0 Madureira – 1ª rodada do Grupo A do XXVII Chuteira de Prata

Gol: JD (ECM)

Cartões amarelos: Wati (ECM); Peu, Cyro e Antônio (M)

MVPs: 1 - JD (É o Centro Mané); 2 - BC (É o Centro Mané); 3 - Peu (Madureira)



 
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