Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Na decisão da Prata 26, Cacildes de Ramos e Entre Amigos encaram a finalíssima como um bom laboratório para 2024

Separados por três anos, desde suas entradas na Liga Chuteira de Ouro F7, Entre Amigos e Cacildes de Ramos se cruzam, na decisão da Prata 26, pela primeira vez. O confronto de alto nível demorou a se desenhar, mas, quando confirmado, provou que a divisão de acesso à Série Ouro está, a cada semestre, mais competitiva. No próximo sábado, se de um lado teremos a mescla das experiências de Rafa Capita, Bahia, Fumes etc. junto à juventude de DVD e Diego, do outro, o aniquilador elenco cacildista - a contar com o sempre MVP Léo Rinaldi - estará na sua quarta decisão seguida dentro da Liga Chuteira de Ouro F7 em somente dois anos.

Quando a Prata 26 começou, muitos apostaram no Cacildes de Ramos como potencial finalista. Conseguiu, através do Grupo B, ir diretamente às quartas de final, pulando um estágio ao qual muitos patinam após desempenho promissor na fase classificatória. O problema é que a turma de Viola, Pelé, Lolo, Biel, entre outros cacildistas, parou no Panela no confronto direto pela liderança final e teve de superar mais dois estágios antes de carimbar a sonhada vaga dourada. 

O Entre Amigos nunca teve a mesma atribuição de favoritismo que o CR, mas foi cativando essa condição com a passagem das rodadas. Quando começou a jogar de igual para igual com Midfielders, Soberanos e Zona Nossa, pelo Grupo A, mostrou estar diferente dos semestres passados. Classificou-se em terceiro e despachou dois gigantes - SPQSF e Panela - antes de um reencontro com seu arqui-inimigo nas semifinais, o Kiwi. A mudança de postura em relação aos semestres passados surpreendeu somente quem estava desavisado.

Neste sábado, a partir das 10h15, o Estádio Chuteira de Ouro 14 abrigará duas máquinas de produzir jogadas, traduzidas em gols. O sistema ofensivo dos cacildistas não mente: foram 40 melões nos balaios adversários na primeira fase, com um saldo absurdo de 20. “É uma característica nossa, quem acompanha nosso time desde sua formação sabe que ele tem um DNA ofensivo e isso não vai mudar”, resume Alex, uma das lideranças dentro e fora de quadra do CR.

Assusta numa primeira instância, pelo contrário, a negativação em 1 do EA na fase preliminar, mas, mesmo assim, foram 23 tentos anotados. Na fase final marcou mais 12 vezes, provando que seu estilo de atacar sempre foi uma característica do time. “Montamos um time pra ser campeão, pois além de todos serem amigos fora da quadra, juntos disputamos os campeonatos ‘profissionais’ da modalidade, então, terminar em 4º lugar na primeira fase foi péssimo pra nós, pois tínhamos colocado como objetivo ficar em primeiro, mesmo estando em um grupo difícil”, surpreende Rafa Martins, literalmente a cara do EA (só ver o logo do time).

Os números pessoais destoam. Pelo menos na questão da fase inicial. Além de Léo Rinaldi faturar o MVP da primeira fase, essa categoria ainda teve Orelha dividindo a sexta posição. O mais próximo EA foi DVD, na oitava colocação. Na briga pela artilharia, uma lavada: só gente maluca irá apostar que Léo Rinaldi, com 20 gols anotados, será, no mínimo, igualado. Isso porque o primeiro a ter condição para tal façanha tem somente 9 tentos. Pelo menos é Diego, aliviando a barra do EA nesse quesito, já que Vitão e Orelha, ambos com 8 gols, vêm na concorrência.

A conversa se modifica - Na fase final, os números do Entre Amigos melhoraram consideravelmente. Foram 12 bolas na rede contra 7 levadas. Ter o saldo positivo é importante para o professor Daniel “Bahia” Macedo poder trabalhar a mentalidade do EA próximo à finalíssima. “Quem joga sabe que não adianta ter uma campanha maravilhosa na primeira fase, porque no mata-mata é outro campeonato, outro propósito, e não dá tempo para erros e pra se lamentar”, antecipa-se Rafa Capitão Martins.

Pelo CR, Biel e companhia não pararam de massacrar a área rival: 14 gols em duas partidas. O problema residiu dessa vez, porém, nos 8 tentos sofridos, algo incomum para uma defesa que tem Jorge na meta. “O objetivo de disputar a Série Ouro já foi conquistado, já comemoramos no sábado, mas, no dia seguinte, já estávamos focados em conquistar o título”, avisa o capitão Alex. “Sempre com os pés no chão, sabendo que do outro lado tem uma grande equipe”, complementa.

Despedida justa - Falta pouco para Entre Amigos e Cacildes de Ramos serem dourados. A tendência é a realização de uma espécie de aperitivo pro próximo semestre nesse encontro inédito para decidir a Prata 26. “Vai ser um grande jogo, e o Cacildes de Ramos está pronto para esta final, sem mudar nossas características. Porém, mais atentos que nunca em também dificultar a vida do nosso adversário quando não estivermos com a bola”, avisa o capitão cacildista Alex. 

Rafa Martins também mantém o foco: “Nós já até esquecemos a Ouro. Foi uma consequência chegar à elite pelo trabalho feito dentro e fora da quadra. Porque tenho que ressaltar a diretoria (Carlão, Thiago e Cris), o que eles fazem por nós fora da quadra é inacreditável! Ajudam todos que precisam não só para ir aos jogos, mas sim na vida pessoal de cada um. Por isso lutamos e jogamos por eles, é um sentimento de família mesmo”, declarou o capitão – no nome e em quadra – do EA.
Comentários (0)