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Bronze 23 inicia sua fase final ainda sem um grande favorito 

Se alguém perguntar quem são os favoritos na Ouro 32, logo de cara se falará Wake 'n' Bake e Torce Contra. Se alguém questionar da Prata 26, fica difícil escapar de Panela e Cacildes de Ramos como resposta. Na Aço 18, a unanimidade The Homer. Porém, na Série Bronze, as conexões do tempo fizeram da edição 23 uma das mais equilibradas de sua história. Nem mesmo o Fúria ZB, com 100% de aproveitamento até agora, é considerado “o grande favorito”. Ainda é um terreno desabitado. 

Por enquanto, o time do MVP Piska e do artilheiro Tieppo mostrou um conjunto mais encorpado e focado nos objetivos, mas, mesmo assim, vai conviver com o fantasma das temporadas passadas até ver encerrada sua participação. “As campanhas passadas ajudaram a gente a crescer bastante”, compara Renan Barnabé, co-manager e assistente técnico da equipe. Se será com o título ou não, o importante é que o FZB aparenta estar pronto para habitar uma terra que começou sem muita gente preparada para conquistá-la, e que ainda não apresentou um candidato à altura para levantar a taça. “Ir com 15, 16 jogadores todos os jogos, como aconteceu com a gente, mostrou a força do elenco e que a gente pode mudar o jogo de acordo com a característica do adversário”, anima-se Barnabé. 

Mesmo assim, não é tanta gente a apostar, agora, no time do ex-Magnata Rafinha como campeão. A desconfiança perante quem está na disputa se dá pela instabilidade dos doze times classificados. O FZB paga o preço do passado na atual edição, à qual realizou uma campanha de primeira fase espetacular. “Tem que continuar do mesmo jeito que a gente vem fazendo, levando jogo a jogo. Quem assistiu ao nosso jogo sabe que a gente sempre levava a partida, tipo, independente da rodada, como uma final”, analisa Renan Barnabé, que neste semestre trabalha ao lado do consagrado técnico Leandro Dias.

Os demais times oscilaram e por isso não ganharam as atenções devidas. O outro vencedor de grupo (B), o Ou Não, por exemplo, entra na mesma jangada de desconfiança. Tudo porque, enquanto disputava ponto a ponto a liderança junto ao Madureira, empatou num momento crucial de sua campanha. Para a sorte do ON, seu concorrente direto também sofre da mesma ansiedade que acomete a todos na divisão e conseguiu perder a vantagem que tinha antes da rodada final. O Madu, ao menos, avançou às quartas diretamente, mas assustou sua torcida depois da apresentação desastrosa contra o La Barca, o que o fez não vencer o grupo. 

Culpa das crianças? - Em partes, a atual Série Bronze estar sem grandes equipes favoritas ainda se dá pela quantidade de times formados por elencos que não estão na casa dos 25 anos de idade em suas médias (alguns estão longe inclusive). A imaturidade ditou o ritmo muitas vezes, contrastando com a boa vontade dessas equipes que já são realidade na Liga Chuteira de Ouro F7. 

Cozinha da Villa e Colônia 355 são bons exemplos vindos do Grupo A. Sempre se mostraram bons concorrentes a chegar ao mata-mata, mas nunca ao título. Quando foram encarar o FZB sentiram que era necessário “ter algo a mais/diferente” para superar o elenco experiente dos zero-balistas, escancarando uma realidade que percorrerá até o dia da decisão: ainda não há “bicho-papão” na Bronze.

Uma das oitavas de final será GalataSarrei contra La Barca. O segundo é o atual vice-campeão da Série Aço, e trouxe os sarrristas juntos para, depois deste sábado, um deles se colocar entre os oito melhores da Bronze. Um feito impressionante para dois times jovens. Porém, que contribuiu para a “terra de ninguém bronzeada”. 

Sauna e Lapiros fecham a turma dos novinhos, embora a lapirada esteja em sua segunda jornada bronzeada. Tom Kuzniec, um dos managers do Lapiros, adversário do Sauna, credita ao mau início a 4ª colocação, quando podia ter sonhado mais alto. “Nosso empate com o La Barca na estreia e logo depois a derrota pro Madureira acabaram custando caro no final, mas já temos a experiência suficiente pra saber que a Bronze, e o Chuteira de Ouro, é assim”, pondera. 


No Sauna, por sua vez, é do capitão Gabriel Lizaso o mote que resume bem o que foi e está sendo essa Bronze “Os times se mostraram estar em um patamar muito equilibrado”. Ele reconhece que a campanha de sua equipe ficou aquém, mas vai bem direto ao ponto quanto aos objetivos maiores: “Acho 100% possível buscarmos os resultados que precisamos nesse mata-mata e, quem sabe, assim como fizemos no semestre passado, subindo da Aço, buscar o acesso para a Prata”, conclui Gabriel.


Me deixem quieto - Sanjamaica e Ventiladores são dois times de Série Bronze. O primeiro - com elenco mais envelhecido - sofreu nas duas primeiras partidas, mas depois soube controlar os times de novatos para se classificar até com segurança. Já o segundo sabe que poderia ser uma terceira via na disputa pela liderança final do Grupo B. 

Enquanto isso, o Bicho Solto, atual campeão da Série Aço, continua sua reconstrução com o carro andando. Certamente deixará o mata-mata mais equilibrado, mas seria o principal favorito a levar o título se não fosse uma reformulação inesperada no elenco. 

Terra prometida? - A partir de sábado, oito times disputam a chance de estar entre os oito melhores da Bronze 23. Fúria ZB, Cozinha da Villa, Ou Não e Madureira já estão classificados às quartas de final. “Realmente é uma terra de ninguém. Não consigo apontar nenhum favorito pro título, acho que dessa vez tá muito aberto mesmo. O mata-mata é outro campeonato, em outra quadra, e vejo todos os jogos e possíveis duelos das quartas de final sem nenhum favorito significativo”, finaliza Tom Kuzniec.
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