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Campeão no Chuteira 5 e na Aço, aurinegro é muito favorito pra levantar o caneco da Bronze, mas claro que morder a língua é coisa pra qualquer vidente de fim de semana

Há uma só aposta para as semifinais da Bronze – saber quem vai perder para o Nois Que Soma na final. Claro que os outros três times vão reclamar e ficar bravos com esse texto, mas é notória a superioridade técnica da equipe do meia Paulinho. E isso mesmo o time perdendo peças importantes pelo caminho, como Felipinho.
 
O adversário do NQS é o Bode. O leitor desatento pode até achar que o Bode tem chance, mas vamos olhar direito para esse duelo. No I Chuteira 5, vitória do NQS por 2 x 1 antes de chegar à final e ser campeão. No IV Chuteira de Aço, o confronto foi na final, e o NQS meteu nada menos que 4 x 0 no Bodão. Agora o jogo acontece novamente numa semifinal, da Bronze, e o resultado é muito provavelmente nova vitória.
 
Mas é claro que o Bode não perdeu por antecipação, e nem o NQS venceu por antecipação. Isso é mais um exercício livre de imaginação (com estatísticas e um tanto de achismo) do autor dessas linhas. Tudo vai ser decidido no sábado, dia 13, a partir das 17h. Como história não vence jogo, e nem tabu é eterno, o Bode vai em busca do fim da freguesia. O NQS quer manter a sina. Para tanto, vamos analisar os números dos times na temporada.
 
A primeira coisa que chama a atenção quando se analisa a 1ª fase de cada equipe – ambas foram as de melhor aproveitamento de toda a competição (no caso do Bode, empatado com Leões do Brás e Só Quem Sabe). O Bode venceu seu grupo e se garantiu na Prata. O NQS – 9 vitórias e uma derrota – seria o time a vencer o outro grupo, mas Bollito não quis assim e resolveu fazer besteira para ver o NQS perder 3 pontos na tabela. Aquilo custou a liderança e a vaga antecipada na Prata. O time, então, seguiu o caminho mais longo. Já venceu o Morada Choque nas quartas e se passar pelo Bode está garantido. Se perder, ainda tem grandes chances de subir – basta que o Só Quem Sabe bata o Divino.
 

Outro chamariz interesse do confronto: é o melhor ataque encarando a melhor defesa. São 65 gols a favor contra uma defesa que só sofreu 11 gols. A história coloca vantagem aos times de melhor ataque, ainda mais quando esse time tem dois jogadores no Top da artilharia – Paolo, o maior coringa que o Chuteira já viu (alguém coloca ele como zagueiro ou meia ou atacante?), e Paulinho, que deu uma sumida após início avassalador e voltou na reta final para ser o craque no meio que o time precisa. O Bode não fica muito atrás: tem em Julio seu maior artilheiro – 13 gols – e na habilidade de Caldera para construir jogadas e chutar de longe. Ambos estão bem e podem sair como MVPs da competição. Julio soma 18 estrelas, enquanto Caldera tem 16. O líder é Lele, do Morada Choque e já eliminado, que tem 19.
 
O Bode teve um campeonato muito bom com seu trio formado por Julio-Caldera-Sacola, mas este último se machucou nas rodadas finais da 1ª fase e é desfalque. O pequeno gigante deu ao Bodão a consistência ofensiva que faltava quando o time era dependente apenas de Julio – um grande atacante, talvez o mais elegante do Chuteira, mas que some em alguns jogos. É uma perda enorme, mas que, até agora, não se mostrou decisiva negativamente. Resta ver se contra uma esquadra poderosa o Bode sentirá muito a sua falta.
 
Na outra chave, uma disputa que não tem histórico, já que um vinha subindo de divisão – caso do Divino – enquanto o outro descia a ladeira – eis o Só Quem Sabe. O time cachaceiro já fez parte da elite do Chuteira, mas foi caindo até chegar à Bronze. No meio do caminho, perdeu em competitividade e coração, mas reencontrou ambos na temporada e faz campeonato quase impecável. Com apenas uma derrota – justamente para o adversário da vez (5 x 1, na 2ª rodada) –, jogou na base da vontade, da raça, da emoção, para avançar até as semifinais. A contusão do pivô Serjão no ano passado acabou por deixar o time sem sua referência no ataque, mas para 2015 o time apostou e encontrou alguém à altura. Fernando, mais conhecido pela camisa 99, é o homem gol do time. Ele tem 14 gols e 15 estrelas na Corrida MVP, e está sempre no lugar certo, na hora certa, para balançar as redes e decidir.
 

O Divino, por sua vez, carrega características similares de raça e dedicação dentro de campo, mas seu porto seguro permanece debaixo das traves. Sim, Lenarduci, o homem que não cansa de levar troféus MVG para casa, continua sendo o destaque, e ele sempre aparece quando o jogo é em tom de decisão. Apesar dele, há de se contar a ótima temporada de Dany e Douglinhas, dupla que se reveza em destaques nos jogos. Quando um não brilha, a chama fica ao outro. Dany tem 13 estrelas no MVP, Douglinhas, 12.
 
O time que sair vitorioso encara, se este texto estiver correto, o NQS. Claro que eu não sou nenhum vidente e uso as palavras para provocar e motivar os times. É claro que qualquer time pode calar minha boca e ser campeão – e estarei lá para entregar a taça e ouvir os tradicionais “chupas”. Mas o NQS tem tudo para vencer mais uma vez, assim como foi no Chuteira 5, assim como foi na Série Aço. Neste e no próximo sábado teremos mais uma chance pra ver se posso me dedicar à futurologia em breve. Apesar de que, se o NQS ganhar, alguém dirá que foi alguma surpresa?
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