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Debaixo de forte garoa, Maestria surpreende outra vez, vira na segunda etapa, elimina o Soberanos e vai pela primeira vez à final da Calcio

O título desta matéria deveria estar entre aspas. Proferida pelo professor Igor, logo após o término de mais uma vitória da sensação Maestria, não foi uma pergunta: tratou-se de uma afirmação. Seria injusto concordar totalmente com o técnico do Soberanos, mas que o time não soube liquidar a vantagem obtida - permitindo uma reação espetacular e inesperada dos maestristas na etapa final -, isso é fato. A virada para 4 x 2 mostrou que, para estar numa final de Copa Calcio, é necessário vencer, antes, as semifinais. Foi o que realizou a turma liderada por Juncal, Aro e Vitinho: não faltaram raça e planejamento do começo ao fim na noite chuvosa.
 
A pista para o Maestria estar na decisão já era notada antes de o melão rolar à partida que definiria quem teria como adversário final o Invictus. Enquanto os maestristas vinham com elenco robusto, outra vez a cena se repetia neste semestre entre a soberanada: poucos jogadores para revezar, e, entre todos os presentes, muitos ainda calçavam as chuteiras/nem chegara ainda. Mesmo assim, Buru, Brunelas, Gati, Jovi, Zoghbi e Sonic começaram com um pouco mais de controle da bola. Porém, Juncal, Makoto, Trombelli, Vini, Aro e Vitinho se posicionaram com as duas linhas de três homens na marcação - conforme jogou a Calcio inteirinha - e os cinco minutos iniciais foram ótimos para estudos de táticas, mas sonolentos para o público presente. A garoa forte que caía ajudava a amansar todos os ânimos.
 
Contudo, a mesma chuva deixava o gramado cada vez mais deslizante. O primeiro registro de chute veio aos 7 minutos com Parmeja, de longe: sem perigo. A soberanada logo perdeu a saída, mas o Maestria não soube aproveitar o momento, e Trombelli tentou cruzar  pela direita, mas Julio interceptou facilmente a inversão e deixou com Jovi, que logo tocou para Zoghbi no meio e partiu para puxar a marcação pelo flanco direito. O soberano 7 se beneficiou com a avenida aberta e carregou para soltar, com o pé direito, uma paulada no ângulo esquerdo de Giba! 1 x 0! Resposta com Makoto, mas seu tiro foi na rede lado fora, pela direita. 
 
O Soberanos continuava com a posse do melão. Brunelas realizou trama particular e mandou cruzado, rasteiro, mas à linha de fundo. Digão era a saída segura, enquanto Zoghbi voltava para dar continuidade às jogadas. O momento era favorável pra soberanada, e quem não se ligou foi Parmeja. Se emocionou na tentativa de lançamento de sua zaga, a bola displicente bateu em Jovi, sobrou para Zoghbi, que devolveu ao soberanos 69. Aí foi problema para Giba! Jovi estava cercado por Juncal e Trombelli e tocou atrás a Buru, que logo acionou Zoghbi na ponta da área esquerda. Fora dela, parece que jogou com as mãos, mas foi com sua destrinha mesmo, que foi cruzada para o fundo da meta de Giba! Belo 2 x 0! Na saída, 1 minuto onde ambos tiveram contragolpes, mas o único que funcionou veio em travada de Vitinho em Zoghbi que Trombelli aproveitou, ainda da zaga, para acionar de forma rasteira a velocidade de Benzema, infiltrando-se pelo meio, mas sua chance acabou tranquila nas mãos de Yuri. O arqueiro saiu jogando e a soberanada rodou muito o melão. Juncal, Makoto e Benzema subiam a linha que formavam. O Soberanos cedeu lateral, afastado após a cobrança. Vitinho recuperou, tocou a Benzema, que rolou atrás para Parmeja tocar na frente a Benzema. O maestria 99 rolou à direita para Vitinho fazer um lançamento que deixou Yuri assistindo a viagem chegar ao ombro de Juncal, na segunda trave, que ajeitou para o primeiro pau para o livre Makoto só empurrar pra meta vazia! 1 x 2!
 
A chuva era longe de ser torrencial, mas garoava com intensidade, e isso contribuía para o momento aos quais treinadores deliram. Os planos táticos estavam bem definidos e cada jogador exercia sua função. O professor interino, LV, tinha maiores possibilidades para mexer no estilo de jogo maestrista. Mesmo assim o professor Igor tinha um plantel - mesmo reduzido - entrosado e vitorioso. Poucas jogadas entravam. Digão era liderança na zaga soberana. 
 
Foi próximo ao Intervalo Ininteligível do Chuteira de Ouro que as defesas voltaram a ser incomodadas. Parmeja tentou de cabeça, mas foi fraca e ficou suave a Yuri. Era o instante do "maestriabol", tamanha as tentativas de cruzamentos. Guga, Juncal, Vitinho, Rossi e Parmeja ainda assistiram Henrique cacetar: a bola desviada foi a escanteio! 
 
Muitos dirão que o gol de empate foi determinante para a virada magnífica do Maestria na etapa final. Para este redator, a forma como o Soberanos levou o primeiro tento foi determinante ao segundo tempo. Mesmo que, aos 3 minutos, as trocas soberanas com Digão, Henrique, Fabinho, até Zoghbi testar Giba, tenha assustado, era nítido para quem acompanhou Juncal, Aro, Rafael, Guga, Trombelli e Parmeja durante toda a campanha da Calcio que o Maestria não deixaria de lutar.
 
Aos 5 minutos Fabinho assustou, e Benzema respondeu pra fora. O jogo começava a se abrir! Dois giros depois lá estava Giba construindo uma ponte a escanteio, após falta cobrada por Fabinho! Resposta com Trombelli: quase o empate! A contraproposta foi de Júlio, na entrada do rock and roll: melão pra fora, "tirada com os olhos" de Giba! 
 
O Soberanos teve momentos aos quais parecia ser dominante. Porém, outra vez a insistência em dizer "eu avisei no Planeta da Calcio" vem neste texto. O Maestria não saía de seu estilo, e isso seria fatal à soberanada. Jovi recebeu de Brunelas, na direita, e chutou cruzado: fora. Trombelli respondeu no minuto seguinte, depois de lateral cobrado por Benzema, e conquistou corner na defesa de Yuri. Após a batida da direita, Digão afastou quase em cima da linha, a bola subiu e caiu para Gatti matar no peito e sair com estiloso passe em elevação, de costas, a Jovi. Porém, não passou de quimera! Vitinho interceptou e tocou para Vigliazzi no bico esquerdo da área. O maestria 27 chutou rasteiro, cruzado, e contou com o melão resvalando no calcanhar de Sonic antes de ele morrer no canto esquerdo de um vendido Yuri! 2 x 2! No minuto seguinte a soberanada tentou trocar passes, mas parecia que os auri-azuis se multiplicaram! Buru tocou errado, Parmeja agradeceu e passou a Vitinho, que devolveu para o maestria 4 abrir na direita à chegada de Vigliazzi, que afundou na direita para Makoto cruzar. Sonic afastou nos pés de Vitinho, que dominou e chutou de pé direito para Yuri defender e Júlio tentar afastar, mas ele foi travado e a bola se ofereceu a Parmeja: chute rasteiro no canto esquerdo que bateu na trave antes de entrar! Depois saiu pro abraço da virada! 3 x 2! Professor Igor pediu tempo imediatamente.
 
O retorno foi totalmente favorável ao Maestria. Com sua marcação bem encaixada, o Soberanos construía muito pouco. Deu tempo de outra pausa: professor LV tinha um plano. Na volta, Zoghbi chutou fraco e Guga respondeu pela direita, mas a tiro de meta. A reposição de Yuri pelo meio com Jovi foi tudo o que Trombelli queria! Ele tomou numa boa e abriu para Makoto na esquerda. O chute rasteiro foi despretensioso, mas o gramado molhado talvez tenha atrapalhado o que era aparentemente fácil a Yuri, que contribuiu com o 4 x 2!
 
Os minutos finais marcaram uma soberanada em desespero. Julio chutou, Parmeja cortou de cabeça mas nos pés do soberanos 17, que chutou pra fora, porém com perigo! Raça pura, vibração: o Maestria era só coração! Fabinho Varela e Digão na jogada: nada! Triangulação de Julio, Zoghbi, até Gatti acertar o travessão e ver a bola pingar fora a chance do desconto! Continuava a pressão e Júlio quase conseguiu! "Acabou, professor" foi ouvido do banco! Não, começou: o sonho da final contra o Invictus ao Maestria era realidade! Tomando um cafezinho?
 
Ficha técnica
 
Maestria FC 4 x 2 Soberanos – Semifinais da XVI Copa Calcio
 
Gols: Makoto (2), Vigliazzi e Parmeja (MFC); Zoghbi (2) (S)
 
Cartão amarelo: Makoto (MFC)
 
MVPs: 1 – Vitinho (Maestria FC); 2 – Makoto (Maestria FC); 3 – Zoghbi (Soberanos)

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