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Degrau a degrau, divisão a divisão, TeJanto e All Games conquistaram seu espaço, se eliminaram em três ocasiões e agora decidem um título; na Prata, Ras Time pode enfim levantar uma taça

Uma rivalidade que vem crescendo divisão a divisão, desde a extinta Copa Olé (atual Copa Estrelato), definirá a 12ª edição do Festival Bola na Rede!!! Nas semifinais, TeJanto e All Games precisaram vencer nos shoot outs para enfim chegar à decisão! Já na Divisão Prata, Ras Time e Astúcia “passearam” e golearam Absolutos e Acidus e decidem o outro título.
 
Para chega à quadra 5 neste 25 de agosto, o TeJanto foi pra cima com tudo do Spartacus, algo que já se esperava. O time mais ofensivo do torneio queria vazar logo o time mais defensivo do torneio. Só que os famintos tiveram dificuldades e passaram mais de 20 minutos martelando sem efetividade e vendo os gregos serem até mais perigosos no contra-ataque, como num em que Té deixou Léo Rocha na cara do gol para o camisa 10 errar!
 
Parecia tudo perdido ao TeJanto quando a jogada mais manjada e citada nas resenhas da competição se deu: Té cobrou lateral para Baraccat bater de primeira da linha da área em 1 x 0! A trupe verde, claro, se fechou mais ainda, apostando em seu forte setor defensivo. O segundo tempo manteve o ritmo – pressão do TeJanto! E eis que o gol de empate saiu, cedo até, aos 7 minutos, numa bola sobrada na área para Rapha empurrar e comemorar. 1 x 1!
 
Com a expulsão de Caio Mormillo, pilar defensivo grego, tudo pendia para o lado do time de Mogi, que teve sua chance escorando dentro da área no alto e vendo Velame esticar o braço e salvar! A definição do finalista seria nos shoot outs, após o apito final. E aí a qualidade falou mais baixo: coube a Baraccat e Té, os melhores do time, desperdiçarem suas cobranças; para o TeJanto, converteram Mogi e Rapha e nem precisou da última batida para vibrarem com mais uma decisão em vista. A lembrar: em março, o time foi campeão da V Copa Apertura.
 
O bom momento do TeJanto só se compara ao do All Games, velhos conhecidos e rivais há mais de dois anos. Da Olé em diante, eles foram subindo juntos e um eliminando o outro, com a balança pendendo em favor do TeJanto a partir de 2018 (veja os confrontos ao lado).
 
Quem colocava o All Games como eliminado queimou a língua de vez. A melhor definição pode ser “avançando aos trancos e barrancos”. Sem desmerecimento, o time de Magro e Rapha aprendeu a sofrer, suportar pressão, contar com a sorte e ser letal nas poucas chegadas ao ataque. Apesar de não ter números ruins ofensivamente falando (18 gols marcados em 6 jogos), o que vem sendo decisivo é sua defesa. Contra times de alto calibre, como Plata o Plomo, Condor´s e Abre o Olho, foram apenas 6 gols sofridos. O goleiro Piovan chegou à meta gamer na 3ª rodada e não saiu mais. No mata-mata, teve grandes atuações, fundamentais ao avanço do time.
 
Piovan foi o cara a segurar o ataque do Abre o Olho, que veio como avalanche pra cima do All Games desde o primeiro minuto. Luan mostrou que queria jogo disparando uma pancada de peito de pé da marca do shoot out e obrigando Piovan a dar o tapinha por cima. Só que aos 4 minutos Luan faria 1 x 0 após receber de lateral, para aos 5 Luquinhas empatar recebendo no pivô, girando e cumprimentando Kelson. O All Games não deixou o Abre gostar do jogo e se postar para o contra-ataque – quem haveria de segurar Luan, Gu e Lucão???
 
O sofrimento do All Games seguiu, com o Abre criando chance atrás de chance. Numa delas, Gu deu chapéu maravilhoso na lateral e cruzou para Zé fazer o seu, só que, da marca do pênalti, ele mandou um bonito voleio em cima de Piovan! Lucão acertaria o travessão pouco depois, em vacilo de Magro com Rapha atrás – o mesmo travessão que Perna carimbou em cruzamento de Gu! Haja sorte! Ou haja azar? Porém, nos acréscimos, Luan caiu pela esquerda em contra-ataque e chutou cruzado. Piovan ainda tocou na bola, mas ela foi lenta morrer nas redes em 2 x 1!
 
O All Games agradeceu a imprudência do goleiro Kelson, que saiu num carrinho e acertou Luquinhas quando este recebia mais uma de costas. Magro bateu e não deu chance pro azar. 2 x 2! Lá foi o Abre o Olho buscar o resultado de novo, só não contava com Ferro cruzando da esquerda e Gu metendo pra dentro contra! Aí não dá! Virada do All! 3 x 2! O leitor já deve saber o que veio nos 15 minutos até o apito final – um amasso do Abre o Olho e nada de gol sair. Nos minutos finais, a coisa se inverteu e o All Games podia ter feito 4, 5, até 6 x 2, mas cansou de desperdiçar contra-ataques, como um em que Sucupira meteu na trave e outro envolvendo Pasquini e Rapha!
 
De tanto teimar, no último lance, quando ninguém mais esperava nada além do apito final, o Abre o Olho chegou ao gol. É aquela coisa da bola pune. Não foi com Luan chutando cruzado da esquerda nem com Lucão avançando pelo meio e chutando de direita, mas sim com Fê Amato recebendo dentro da área no pivô (?!?!?!), fazendo o fake de giro pra direita e girando na verdade para a esquerda! Tiro rasteiro, quase à queima-roupa, inapelável a Piovan! Empate! Ufa! Shoot out!
 
O All Games abriu a contagem e viu Magro, Coala e Bruninho marcarem com consciência e sem pressão. Perna e Fê Amato fizeram o mesmo, mas Lucão, o craque do time, tentou e até conseguiu driblar Piovan, mas ficou quase sem ângulo e chutou na rede pelo lado de fora! All Games na final, sob olhares brilhosos e brilhantes da galera do TeJanto!
 
Viva o futebol brasileiro!

Na Divisão Prata, finalmente chegou a vez de Ras Time ou Astúcia levantar um caneco. O projeto título do Ras está tinindo: foi mal na 1ª fase e vem voando no mata-mata! Passeou ante o Só Vai nas quartas (4 x 1) e desta vez detonou o Absolutos (5 x 0)! Na semifinal, o Ras chegou mais cedo, todos com uniforme e – acredite se quiser – tinha dois jogadores no banco de reservas! É muita organização e planejamento! Um dos reservas era Tuba, debutando no time e sendo o melhor em campo, com dois gols e muita bola tirada lá de trás! Se alguém falar que o Ras é movido pelo espírito do Bronx não estará de todo errado...
 
A goleada começou a ser construída ao fim do primeiro tempo, quando Carioca deu o totó no meio da área e Dimy não pegou. O Absolutos dormiu e levou o segundo nos acréscimos: Lins fez a falta na lateral da área, tomou amarelo e Macaulin – que sofreu a falta – rolou para a entrada da área, onde vinha Tuba a chutar e marcar 2 x 0. Isso tudo depois de, nos minutos iniciais, Neves ter dado um toque de cobertura da linha da área, encoberto Cipó e visto a bola bater no travessão e sair!!!
 
O Absolutos tinha a bola mas não conseguia entrar na área do Ras, e nem encaixar um chute preciso de longe, por mais que Lins tentasse (acabou o encanto?). Para piorar, ficava exposto ao contra-ataque. Os gols foram saindo: Marcelo VB fez o terceiro após escanteio. O quarto gol foi um presente: contra-ataque do Ras que Lins chegou antes de Tuba. Dominou e virou para afastar, Tuba esticou a perna, a bola explodiu nele e foi morrer lá no gol! Que fria, Dimy! Ao menos Lins se desculpou e assumiu a falha. A humildade faz o homem.
 
O que se viu dali até o apito final foi uma festa do Ras, com amplas campos verdes e desertos para explorar no contra golpe. Só podia ter aproveitado mas e errados menos. Antes, porém, da festa do gol perdido, o quinto gol saiu, de Digão, mas é preciso reconhecer que 86% do gol deveria ser creditado a Macaulin, que aplicou drible de quebrar espinha em Renato antes de cruzar para o 41 escorar. O sexto podia ter saído em várias oportunidades – Favilla consagrou Dimy ao invés de ter acabado a rodada como artilheiro da competição! Quando J. Moura perdeu a menos de um metro da linha do gol, sozinho, até o mundo mineral sabia que daquele mato não sairia coelho. 
 
O Astúcia fez um típico jogo do Astúcia, expondo toda sua irregularidade em campo. No primeiro tempo, foi massacrado e não saiu goleado porque Victor era o goleiro e ao Acidus faltou o punch a derrubar o adversário. Entretanto, quando virou o lado, o Astúcia encarnou Rocky, o Lutador no round final, quando milagrosamente deixa de apanhar e passa a bater até nocautear. O Acidus, é verdade, ajudou em insistir nos mesmos erros de sempre e não saber lidar com a adversidade. O placar de 7 x 3 diz tudo.
 
Com dois minutos, Pedrinho marcou. O Astúcia empatou com Neymarcio de pênalti, mas viu Vini desempatar escorando na área bola espirrada após falta batida, defesa parcial de Victor e ninguém tirar dali. A bola entrou e foi cortada, com o árbitro sobre a linha tendo visto que ela passou toda. 2 x 1! O terceiro não saiu pouco depois porque Vini jogou pra fora um rebote do goleiro após chute de Gustavo! Impressionante! E faria falta.
 
Veio o segundo tempo, e como uma noite fria vira uma manhã quente, o Astúcia se transformou! Aos 2, já empatara, com Marquinhos, e na bola parada virou o jogo, em dois escanteios idênticos. Marquinhos bateu para Biro em um e Neymarcio no outro, recebeu de volta e jogou de volta. Biro meteu o canudo no alto e matou Danilão. 3 x 2! No outro, a zaga cortou, mas não cortou tanto assim, deixando ela viva ali até que o próprio Marquinhos chegou pra empurrar a gol. 4 x 2!
 
Depois de Pedrinho quase em cima da linha perder cruzamento de Vini, o jogo descambou. Uma confusão já tinha amarelado meio time de cada lado e ambos estavam pendurados. Uma falta de Biro que só o juizão viu foi marcada, para Gustavo descontar no shoot out. O jogo podia ganhar em emoção, mas um chute de Marquinhos seguido de defesa parcial de Danilão deu a PC a chance do rebote e marcar 5 x 3, o que ele fez.
 
Já estava tudo escancarado. No Acidus, ninguém era de ninguém. Marquinhos foi avançando como quis, sem ser importunado, e só não fez um golaço porque Danilão, caindo quando o atacante fez que ia chutar, já dentro da área, conseguiu levantar a perna e defender o toquinho por cima com a sola do pé! Merecia o gol! Abusou da habilidade! Ele não fez, mas o irmão guardou em shoot out. Confusão armada no facão, cartão pra lá e pra cá e novo shoot out não tardou! PC bateu e deu números finais ao jogo!
 
As duas finais acontecem neste sábado, colocando a rivalidade em primeiro plano na decisão da Divisão Ouro e a regularidade na decisão da Prata. O TeJanto é favorito e nos últimos confrontos levou a melhor sobre o All Games. É um time ofensivo que terá muito espaço na quadra maior para fazer valer sua superioridade técnica. Só que do outro lado está um time que encontrou a melhor forma de jogar, priorizando a defesa, contando com a sorte, o bom momento de Luquinhas (Índio volta? Sucupira fica? Por onde andará Pipo?) e de seu goleiro. Aprendeu a sofrer, só não pode sair perdendo rapidamente de dois gols de diferença. O TeJanto é o time que transforma dois em quatro, seis, rapidamente, sem pestanejar. O vulcão adormecido Vitão despertará?
 
Astúcia e Ras Time colocam frente a frente dois times instáveis e irregulares, em que você nunca se sabe como se apresentarão. Quem estará na final: o Astúcia do primeiro tempo ou o do segundo ante o Acidus? O Ras da 1ª fase, capenga, ou o time eficiente e consciente que se viu no mata-mata? Esperamos que a segunda versão de cada um, pois aí teremos um jogo em que tudo pode acontecer.

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