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Mudança de divisão fez muito bem e muito mal a algumas equipes. Enquanto Basicus e Só Quem Sabe fazem feio após rebaixamento, Opalas e Hangover nadam de braçadas

O espaço de tempo entre um torneio e outro serve para as equipes repensarem o que deu errado e tentar arrumar a casa para uma temporada melhor. Isso em se tratando de rebaixamento. Do outro lado, para quem sobe, é bom reforçar para encarar uma divisão teoricamente mais complicada. A se contar o que Só Quem Sabe, Basicus, Opalas, Hangover e HidroNG mostraram até o momento, a regra parece ser a seguinte: quem acabou mal um torneio, continua mal; quem terminou subindo, anda bem.
 
O mais interessante é notar aqueles times que ascenderam ou desceram de divisão. Os 5 citados acima são exemplares do que quero dizer: na Prata, Só Quem Sabe e Basicus são lanternas do Grupo A depois de serem rebaixados da Ouro. A queda fez muito mal aos dois times, que flertam com um possível segundo rebaixamento em um ano. Em compensação, o inverso acontece na Bronze: Hangover e Opalas, que subiram da Aço após desistências no meio do caminho de outras equipes, se mostram imbatíveis na nova divisão, estando invictos após 4 jogos e líderes de seus grupos. Para fechar, o HidroNG, que acabou eliminado ao dar um WO nas quartas de final da Aço, sofre para retomar o bom momento do semestre passado.
 

O que explica tal disparate? Em conversa com Di, do Hangover, após a bela vitória sobre o Acidus no último domingo, o jogador afirmou que o time quase acabou diante do desânimo da temporada passada – quando tiverem 3 jogos para vencer um e garantir o acesso direto à Bronze e fracassaram. “Quando veio a notícia que teríamos mais uma chance pela disputa da Bronze (jogo direto diante do Fúria Futebol Moleque valendo a vaga final na Bronze), o time ganhou novo gás. Juntamos os jogadores e viemos cheios de vontade”, contou ele. Sobre a campanha impecável até o momento, ele apontou algo que muitos outros já citaram: “Na Bronze os outros times deixam jogar. Isso foi bom para o nosso time. Na Aço era mais correria, muito mais difícil de se jogar”, analisou.
 
Essa parece ser a explicação para o sucesso do Opalas, no Grupo B. com 10 pontos – 3 vitórias e um empate – o time mostra maturidade e um futebol consistente, o mesmo apresentado em boa parte da Aço passada, quando liderou o grupo até a rodada final, perdendo o último jogo da fase de grupos e deixando de bandeja a vaga na Bronze para o HidroNG.
 
O time de Biriba é um caso a ser analisado com calma. A equipe conquistou o acesso à Bronze na 1ª fase da Aço passada e comemorou muito. Duas semanas depois, não teve jogadores para enfrentar o Monstros pelas quartas de final, sendo eliminado com um inédito WO na fase de mata mata. É de se pensar num erro de planejamento pontual aquele WO, mas incrivelmente o time veio para este semestre cambaleando. Na estreia da Bronze, sem goleiro e com um jogador a menos, tomou de 19 x 0 do Abusados. Na 2ª rodada, um WO que levantou suspeitas de uma desistência precoce da competição.
 
Biriba, capitão do HidroNG, afirmou que várias lesões e  pouco comprometimento levaram a isso, mas que a casa estava sendo arrumada. De fato, o time veio com reservas para vencer o Cachorro Velho na 3ª rodada e chegar a 0 pontos. E um bom jogo diante do Invictus no último domingo dá mostras que ao menos por falta de jogadores o time não sucumbirá, mas o que se esperava dos aquáticos – uma boa campanha – está longe de se concretizar e, pelo que se viu, a luta é meramente para não retornar à Série Aço.
 
O estilo aguerrido do Só Quem Sabe será posto à prova nesta segunda metade de Série Prata. O time coleciona 4 derrotas em 4 jogos e tem nada menos que o Lodetti na 5ª rodada. Nova derrota e o destino bronzeada pode estar sacramentado. Apesar de Mezadri garantir reação e que o time não cai novamente, a pergunta que fica é por que o time que superou limites na Ouro, vencendo adversários muito superiores, passa por tal situação? O elenco é o mesmo, mas a saída do técnico Pedrão e a ausência do matador Serjão, em recuperação de lesão, podem dar um indício para a péssima campanha.
 
No Basicus, a coisa pode ter mudado após o domingo, quando venceu o Vingadores e estancou o sangramento. Mesmo assim, 3 pontos em 12 disputados é pouco para um time cujo sangue, suor e lágrima estão estampados na camisa pink fashion. O time é o mesmo, com alguns novos nomes, mas nem isso explica a goleada de 10 x 2 sofrida na estreia para o Lodetti, time que está longe de ser o bicho papão que muitos esperavam na atual Prata.
 
Parece certo afirmar que esta 5ª rodada, no sábado, definirá as lutas de cada um para as 4 rodadas restantes. Novos tropeços selam a luta para escapar do rebaixamento de SQS, Basicus e HidroNG, enquanto novo triunfo pode dar a moral necessária a Opalas e Hangover estarem na Série Prata em 2015. Claro que a pressão vai ser maior sobre estes a cada rodada – e pelo que se viu no semestre passado, ambos sentem o peso da necessidade da vitória quando com adversários colados em seu encalço. Eis mais uma chance de ver se os times acertaram os ponteiros no campo psicológico, pois em termos de futebol mostraram que estão afinados e cheios de vontade. 
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