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CAV faz 5 x 0 no Invictus e conquista o título pela terceira vez consecutiva; Diogão sai como artilheiro e MVP da competição


Como era esperado por muitos, o CAV conquistou mais um título para sua coleção no Chuteira. O tricampeonato do Bola na Rede mostrou a todos uma equipe muito forte, que já chega à nova temporada como grande favorito ao caneco da 18ª edição da Série Ouro. Na campanha do campeão não teve moleza. Na primeira fase, o velho conhecido SNG; nas quartas, o atual carrasco da equipe de Caio Fleischmann, o Mulekes, e uma vitória contundente; nas semi, a tensão diante do ótimo Lodetti; na final, a surpresa Invictus, que eliminou times como Jeremias e Zenite para chegar onde chegou.

O Invictus veio para a final com o sentimento de dever cumprido e de azarão. Jogava sem responsabilidade, ainda mais sem a presença de sua referência ofensiva ao longo do torneio, Bahia, autor de 7 gols e um dos artilheiros da competição. Sem ele, o time pouco conseguiu criar. Assim, entre bolas perdidas no ataque, viu-se acuado pelo forte poder ofensivo do CAV. Henrique, goleirão do Invictus, fez excelente partida e levou o troféu de MVG do festival, mas foi-lhe impossível evitar a derrota por 5 x 0.

Porém, mesmo assim, o jogo não foi o que muitos esperavam – um vareio caveira. Após marcar três vezes em 10 minutos, o Invictus se acertou em campo e jogou com muita raça, marcando muito bem o adversário, a ponto de no segundo tempo, já perto do final, Caio Fleischmann, do banco de reservas, estar desesperado, como se seu time estivesse sendo derrotado e correndo atrás do placar.


CAV atacou o tempo todo e sofreu com a marcação invicta, mas placar elástico foi inevitável

Nos primeiros minutos de bola rolando, o CAV confirmou o favoritismo e não pestanejou em atacar. E em três minutos já vencia por 2 x 0. Edinho, em jogada individual pela esquerda, chutou rasteiro cruzado e Henrique acabou aceitando, ao cair com a mão mole e deixar ela escorrer para dentro. Em seguida, novamente pela esquerda e com chute cruzado, o mesmo Edinho, honrando a camisa 10, encheu o pé, agora com um pouco mais de força e colocação. 2 x 0 e parecia fácil, extremamente fácil.

O Invictus esboçou reação e acertou seu posicionamento, mas as dificuldades estavam em levar a bola com qualidade até o ataque. A tarefa ficava por conta de Bispo, mas o time não conseguia avançar muito no campo adversário. Quando conseguiu, com o próprio Bispo, este acabou travado na hora do chute. Em seguida, pelo CAV, Diogão recebeu bom passe de frente pro gol, mas acabou mandando por cima do arco.


O Invictus pouco criou sem Bahia; nas poucas vezes que chegou, foi com Bispo

Aproveitando com mais eficiência as oportunidades, aos 11 minutos o CAV marcou o terceiro. Jorginho encontrou Diogão livre de marcação dentro da área, que só precisou empurrar para fazer 3 x 0. Com o placar elástico construído, o CAV deu uma cadenciada em seu ataque. Diminuiu o ritmo, mas, do outro lado, o Invictus também não esboçava muita reação e nem forçava o jogo.

Faltando cinco minutos para o término parcial, Diogão ficou cara a cara em lance de contra-ataque, mas acabou chutando ao lado da trave, desperdiçando boa chance de ampliar e se isolar na artilharia. Em seguida, em forte chute de longe, Thiago Cioffi mandou a bola por cima com perigo. No último lance da primeira etapa, Lipe recebeu pela direita, cortou pro meio, mas na hora do bate mandou para fora.


Após o 3 x 0, foram quase 40 minutos parando na defesa ou no goleiro Henrique

Foram 25 minutos de posse de bola do CAV e o Invictus fazendo seu jogo de marcação e tentativa de contra-ataque. De uma certa forma, a marcação funcionou; já o contra-ataque, não. No segundo tempo as coisas continuaram na mesma toada: o CAV continuou a dominar e a criar chances de gol. Raito, Brunão e até Ragazzo corriam e desarmavam como podiam, mostrando que vontade não faltou ao time. Em contra-ataque do CAV, Bruno Cruz recebeu dentro da área cara a cara com Henrique, mas o goleirão cresceu e salvou. Em seguida, após ajeitada de calcanhar de Bruno para Caio, este chegou enchendo o pé da entrada da área, mas Henrique novamente fez ótima defesa. Poucos minutos depois, foi a vez de Edinho receber ajeitada e soltar o pé, mas, como um gato, Henrique defendeu e desviou a bola para a trave.

Vendo que o gol não saía, o CAV pediu tempo técnico aos 12 minutos. Do banco, Caio já se impacientava com as críticas do lado de fora e com a falta de gols. Seria a hora dele entrar e deixar o seu?


Mais gols não saíam e a tensão no banco do CAV era visível

O jogo voltou, e com ele o CAV no ataque. Em jogada aérea, Jorginho desviou dentro da área, mas Henrique salvou com os pés. No banco do CAV, os próprios atletas falavam “o goleirão resolveu fechar”. Em seguida, Diogão recebeu sozinho pela esquerda e chutou rasteiro no canto, mas o “goleirão” pegou mais uma.

Depois dessa série de defesas, Henrique finalmente foi vencido pelo CAV. Em lance de contra-ataque, Jorginho encontrou Caio Fleischmann livre de marcação praticamente dentro do gol, que só empurrou pra dentro e correu para o abraço para comemorar o quarto e se redimir de um gol perdido minuto antes quando não pegou em cheio cruzamento de Diogão para ele.


Vice-campeão do VIII Festival Bola na Rede, Invictus comemorou com camiseta personalizada

Poucos minutos depois, aos 24, para fechar o jogo e o placar, Jorginho fez o gol mais bonito do jogo. Ele encheu o pé no ângulo esquerdo de Henrique, que nem se mexeu. 5 x 0 para o CAV, tricampeão do Festival Bola na Rede.

Muita comemoração pelo tricampeonato, que varou a noite – no PlayBall e fora dele. O Invictus recebeu o troféu de vice-campeão com orgulho e uma camiseta especial para a ocasião.

Ficha técnica

CAV 5 x 0 Invictus – final do VIII Festival Bola na Rede

Gols: Edinho (2), Diogão, Jorginho e Caio Fleischmann (CAV)

Cartões amarelo: -

 
PREMIAÇÃO INDIVIDUAL


MVP – Diogão (CAV)
 
Artilheiros – Diogão (CAV) e Bahia (Invictus)
 
MVG – Henrique (Invictus)
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