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Vila Mureta joga fechadinho, decide no contra-ataque e levanta a taça do Chuteira 5 com vitória magra sobre o Juvena

A final do X Chuteira 5 foi tensa, em jogo amarrado e com poucas oportunidades de gol. O tento solitário a dar o título ao Vila Mureta saiu apenas aos 18 minutos do segundo tempo, em contra-ataque feroz iniciado por Felipinho, que desarmou na defesa, disparou e serviu o companheiro Miltinho para jogar por baixo das pernas do goleiro. Depois disso foi se fechar ainda mais, aproveitar o desespero do Juvena e comemorar com o apito final.
 
“É bom demais ter essa sensação de fazer o gol do título, tenho que agradecer muito ao meu parceiro (Felipinho), que levou todo mundo e me deu o gol. Ele é o craque do time, metade do bicho é do Felipinho. Primeiro título nosso, é fazer o nosso nome”, disse o emocionado Miltinho, o herói da tarde, campeão também em humildade.
 
O Vila soube jogar fechadinho e matar a partida no contragolpe, assim como fez em boa parte do Chuteira 5. Deu a isca e esperou o peixe fisgar. O técnico Gira Taradão armou o Muro de Berlim e ninguém conseguiu derrubar. Binho, Solemene e Fabinho bem que tentaram dificultar a vida de Marconha e Brunight, mas não conseguiram vazar os goleiros mureteiros. Por outro lado, Paulinho Japonês mal foi visto em quadra e decepcionou na finalíssima. Já o quinteto fantástico formado por Felipinho, Miltinho, Higuain, Digão e Maranhão deixou sua alma em quadra – jogadores de características ofensivas, se desdobraram na marcação – e assegurou o título ao melhor time do campeonato, que já havia goleado o adversário da final por 5 x 2 na fase de grupos.
 
A bola rolou e o Juvena começou trocando passes e mostrando que estava a fim de jogo. Maranhão bobeou no meio e perdeu a pelota para Solemene, que da entrada da área chutou cruzado pela linha de fundo. Depois disso, a partida entrou em um período de estudo que persistiu por alguns minutos, com muito perde e ganha no meio e pouca objetividade. Quem apareceu bem para dar alguma emoção à final foi Binho, que aproveitou cruzamento do corner para dominar a pelota, limpar o adversário e bater de canhota à esquerda do gol, assustando Marconha.
 
Enquanto a Laranja Mecânica se soltava em quadra e partia para o ataque, o Mureta jogava recuado na defesa e aparentava nervosismo, errando muitos passes e não conseguindo finalizar. Paulinho recebeu no meio da rua e resolveu testar Marconha, que caiu bem para fazer a defesa. Solemene também arriscou de longe, mas a pelota foi para fora, à direita do gol. Os mureteiros responderam em trama puxada na velocidade por Maranhão, que tocou para Digão abrir a pelota para Felipinho chutar cruzado à direita, levando perigo à meta de Rato.
 
O tempo pedido aos 13 pelo Vila Mureta pouco modificou a forma dos times jogarem. No retorno à quadra, Felipinho tocou para Higuain, que soltou a bomba por cima do gol. Solemene respondeu com chute cruzado que por pouco não foi desviado por Binho. Felipinho meteu um lançamento à lá Gerson para Digão, que matou com estilo na coxa e bateu de primeira para defesa segura de Rato. Lembrou a jogada do gol do próprio Digão na vitória de 3 x 1 sobre o Só Vai, na semifinal do campeonato. Fabinho aproveitou cruzamento para bater de primeira, mas apesar do estilo jogou longe. Fabinho recebeu na ponta esquerda e mandou cruzado para Marconha evitar o gol com um leve desvio. Na sequência, Solemene deu uma chicotada na pelota e o goleiro defendeu com os pés, salvando o time. Habemus emoção!
 
O Vila, então, se soltou um pouco mais e Digão teve a chance para marcar após pegar rebote na entrada da área, mas exagerou na força e mandou a bola por cima do gol. Pouco depois, Digão tocou para Miltinho, que acionou Maranhão, mas o 98 foi fominha e errou o alvo por muito, ignorando o companheiro que passava aberto livre pela ponta.
 
Pedrinho preparou a bomba atômica, mas mandou no espaço. Japonês ganhou dividida no ataque e a bola sobrou limpa para Fabinho, que pegou com violência de primeira para quase guardar. Pouco depois, Fabinho chutou cruzado para defesa segura de Marconha. No último minuto, Guizão entregou o ouro e teve que agarrar Vitinho na entrada da área. Amarelo para ele! Tempo juvenis para combinar a melhor estratégia. Após a breve conversa, Japonês foi para cobrança, tocou a bola para Fazenda, que deixou para Daniel bater e a zaga afastar o perigo para bem longe. Depois desse lance, a arbitragem apitou o final do primeiro tempo.
 
Questionado pela reportagem se o Vila havia sido surpreendido pelo bom volume de jogo do Juvena, Felipinho mostrou tranquilidade e ainda contou o segredo da equipe de amigos da PUC: “Esse é o estilo do nosso time, sempre jogamos mais recuados para os caras virem e consequentemente deixarem mais espaços. Daí usamos a velocidade do nosso jogo para matar no contra-ataque. Não é porque é final contra um time de qualidade como o do Juvena que vamos mudar nosso estilo”, garantiu o baixola que terminou o campeonato na vice artilharia, com 9 gols. Restava saber se sua fala iria se confirmar no segundo tempo ou se o time sucumbiria à pressão do adversário, ligeiramente melhor no primeiro tempo.
 
Na volta do intervalo, Digão levou a bola com liberdade até o fundo e cruzou para Felipinho, que chegou um pouco atrasado no lance e não conseguiu a conclusão. Na sequência, Miltinho cobrou lateral, e Felipinho se antecipou à zaga para cabecear rente à trave. Pouco depois, o time armou um bom contra-ataque e Maranhão foi agarrado por Paulinho perto da área, mas a falta foi desperdiçada com jogada mal ensaiada. Miltinho teve a chance de cabeça após cobrança do córner, mas mandou a bola por cima do travessão.  O Juvena respondeu com Paulinho, que tocou para Vitinho cortar para direita e chutar fraco nas mãos de Brunight, que entrou no lugar de Marconha na etapa final.
 
Apesar da resposta juvenil, o Vila era um time mais solto após o intervalo, com mais posse de bola e poder ofensivo. O Juvena, entretanto, chegou mais uma vez após passe açucarado de Fazenda para Binho, que cortou para direita e soltou a bomba para Brunight evitar o gol certo. No contra-ataque, Tony Crosta acionou Cid, que bateu cruzado sem muita potência para Rato fazer a defesa de segurança no canto. O Mureta teve a chance de marcar novamente na sequência, mas Felipinho recebeu falta de Fabinho na entrada da área bem na hora do chute. Amarelado! Na cobrança, porém, mais uma jogadinha mal ensaiada que não deu em nada.
 
A Laranja Mecânica foi aparecer no ataque mais uma vez após Rato lançar a bola com as mãos, Binho dominar bem, cortar para direita, mas bater fraco para defesa tranquila de Brunight. Pouco depois, Solemene chutou cruzado, mas Binho se desequilibrou no momento de completar para o gol. Na sequência, os juvenis tiveram a melhor chance do jogo, dessa vez em chute venenoso de Japonês que o goleiro rebateu para o meio da área. Solemene ficou com a sobra e ajeitou para Binho bater e Higuain evitar o gol sobre a linha, em lance inacreditável! O Juvena buscava pressionar e em uma tentativa suicida com muitos homens no ataque, Vitinho bateu em cima de Felipinho, que recuperou a posse e partiu em velocidade no contra-ataque. Frio e calculista, o 92 esperou o momento exato para tocar para Miltinho dar o tapa de primeira quase no meio do gol e correr para o abraço. 1 x 0! Ficou a impressão de que Rato defenderia caso estivesse melhor posicionado na meta.
 
Os juvenis acusaram o golpe e tentaram finalizar de qualquer jeito nos minutos seguintes. Em um desses chutes, Fazenda soltou a pancada por cima do travessão. O Vila chegou novamente após Felipinho tocar para Maranhão deixar para Miltinho se atrapalhar com a pelota e perder domínio fácil na ponta. Na resposta, Japonês limpou Felipinho para na sequência dar tapa de qualidade no canto e quase empatar, a poucos centímetros do gol. Pietro teve a chance de ampliar ao soltar a bomba que beliscou o travessão antes de sair.
 
Era lá e cá, e restando 5 minutos para o fim do jogo, o Juvena precisava correr riscos para buscar o gol de empate. Já no abafa, Ruiz pegou sobra de cruzamento, mas chutou sem direção, à direita do gol de Brunight. Pouco depois, os juvenis cometeram sua quinta falta coletiva, contra quatro dos mureteiros, o que aumentava ainda mais a tensão dos últimos minutos.
 
Em boa trama do VM, Derzinho tocou para Tony Crosta, que escorou de cabeça para Miltinho pegar a redonda de primeira e vê-la explodir na forquilha. Quase o segundo! Restando 3 minutos para o fim, Daniel recebeu falta perto da área, a quinta dos filhos da PUC. Na cobrança, porém, o 10 Juvena rolou a bola para Solemene bater na barreira e decepcionar a torcida juvenista. É o mar branco se defendendo como pode!
 
O Mureta pediu tempo e, após a conversa, Solemene deixou a redonda para Fabinho soltar a pancada por cima do travessão. Na sequência, Fabinho ainda teve duas chances claras na mesma jogada, para furar na primeira e isolar na segunda! No instante final, Rato agarrou a bola recuada pela defesa, e o Mureta ganhou segundos preciosos com o tiro livre. Era tudo que o time queria! Na cobrança, o Vila voltou a bola para a defesa, que conseguiu se complicar e perder para Solemene. O 21 usou o bico da chuteira para chutar meio sem jeito no meio do gol e Brunight ficar com a pelota. Não dava mais tempo pra nada! Comemoração dos mureteiros e lamentação dos juvenis!
 
Ambos os times já haviam garantido lugar na Série Aço no primeiro semestre de 2019. Agora é descansar nas férias e voltar com a energia carregada no ano que vai nascer. Ao Juvena melhorar a finalização e aprender com os erros da primeira fase. Se quiser sonhar com Bronze, Prata e Ouro em breve, o Vila também precisa parar com essa mania de jogar com atletas contados e passar a rodar mais o seu elenco, o que faz uma tremenda diferença em outras divisões por conta dos jogos mais físicos.
 
Ficha técnica
 
Vila Mureta 1 x 0 Juvena – Final do X Chuteira 5
 
Gol: Miltinho (VM)
 
Cartões amarelos: Felipinho, Guizão e Miltinho (VM); Solemene, Takeo e Paulinho (J)
 
MVPs: 1 – Felipinho (Vila Mureta); 2 – Miltinho (Vila Mureta); 3 – Fabinho (Juvena)

MVP DAS FINAIS: Miltinho (Vila Mureta)


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