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Mesmo começando o semestre abaixo do esperado, tanto Divino quanto Academia Competition querem fazer do duelo de sábado um trampolim contra o Z-2

Largar mal em uma divisão não necessariamente é um sinal de que tudo irá por água abaixo no restante do semestre. Existem muitos casos em que a equipe começa perdendo seus dois primeiros jogos, mas, ao término da fase de classificação, no mínimo consegue a permanência na série. É nessa premissa que Academia Competition e Divino se apegam para o grande confronto deste sábado, pela 4ª rodada, que pode valer um afastamento do Z-2 e uma aproximação do G-6 ao vencedor. Quem perder ficará em uma situação arriscada ao restante da temporada.
 
Tanto o Competition quanto o Divino buscam repetir o feito, por exemplo, do Abusados. O time de Bob e cia. começou a edição passada da Bronze perdendo para Spartacus e Catado, não somando nenhum ponto e já ligando o sinal de alerta entre os jogadores. Porém, os abusados se recuperaram na primeira fase e se classificaram na 6ª posição – depois foi eliminando a concorrência até chegar à decisão contra o Catado. Não foi campeão, mas provou que, quem começa atrás, ainda tem chances de recuperação.
 
Nesta temporada os dois times que se enfrentam pela rodada 4 da Prata começaram com derrota. A situação mais delicada é da Academia, já que realizou 3 partidas e não conquistou nenhum ponto. “Perdemos protagonistas para este semestre, e temos que encontrá-los no elenco atual. Sei que tem gente lá que pode assumir essa posição. Estamos treinando e colocando na cabeça de todos que precisamos urgente de ‘definidores de partida’”, é o que diz o confiante capitão do time, Godinez.
 
A Academia Competition perdeu para Só Quem Sabe, Abre o Olho e Morada Choque. Muito se deve às ausências de Negote e Volpato. O primeiro foi para o Só Risada; o segundo não compareceu nas 3 partidas iniciais. Porém, Godinez lembra de outras baixas. “Perdemos mais jogadores importantes pra este semestre, que são Andreas e Bessa”, lamenta o jogador que, independente dessas perdas, já detectou o problema do atual elenco: “Mesmo assim atribuo este momento à falta de concentração. Sempre cobramos atenção nos 50 minutos, mas estamos pecando em momentos decisivos e isso nos custou 3 derrotas”.
 

Seu rival, Divino, está em uma situação menos pior, mas não diferente. Também perdeu seus jogos iniciais, mas ainda tem um jogo a menos em relação ao Competition. Mesmo assim, não é uma situação nada animadora. “Sendo o mais transparente possível, hoje o que mais atrapalha o Divino é a falta de compromisso. Em nenhum jogo do semestre (inclusive amistosos e outros campeonatos) nós conseguimos repetir o time; isso afeta muito na organização em quadra, que é a base para a construção de uma boa equipe”, revela o arqueiro Lenarduci, um dos principais nomes da equipe. “Sem uma equipe organizada, os erros ficam mais nítidos. Errando mais, você começa a perder confiança, e sem confiança, você vira presa fácil para qualquer adversário. É um efeito dominó”, analisa o goalkeeper.
 
O Divino é um exemplo de time que chegou ao Chuteira empolgado, foi subindo de divisão e alcançou seu auge quando foi à Ouro. Na 20ª edição da série, fez uma temporada além do esperado, passando de fase e caindo apenas nas oitavas de final ante o Arouca – nos pênaltis. Tudo começou a ruir no semestre seguinte, quando o time passou a fazer jogos abaixo da expectativa e a perder com mais frequência. O tesão pela vitória já não era mais visível no rosto dos jogadores.
 
“Toda queda é um baque grande, e com o Divino não foi diferente. Muita gente desanima, outros deixam o time, e essa retomada é bem complicada. A equipe passa a não ser mais tão ‘atrativa’ para conseguir reforços. Definitivamente, reestruturar não é fácil! Mas nessa hora você precisa ter gente disposta a fazer diferente, a dar aqueles 10% a mais, senão o time se desmancha e acaba virando estatística no Chuteira”, detalha Lenarduci. O jogador rechaça o rótulo de ‘salvador da pátria’ desde que retornou à equipe após passagem a ser esquecida no Fora de Série.
 
As armas do confronto – Para a partida com teores de decisão, todo o cuidado é pouco nos dois lados. Godinez, inclusive, conta com alguns ‘aliados’. “Temos gente que já jogou contra eles. Nosso time treina toda quarta-feira, e com certeza (esses jogadores) vão nos passar os pontos fortes do Divino. O que já dá pra falar de antemão é que, num campeonato tão competitivo como esse, não teremos vida fácil e precisamos entrar 100% ligados”, alerta o capitão da Academia.
 
O Divino tem o mesmo pensamento. De acordo com Lenarduci, “se fizermos nosso dever de casa, acredito que temos chance de fazer os 9 mágicos pontos e poder pensar em algo mais sólido no campeonato”. O goleirão aproveita para comemorar a volta de dois importantes jogadores: “Sábado é uma final. Conheço pouco o adversário, mas pelo que pude observar, é um time forte fisicamente e bem postado. Teremos finalmente a estreia do nosso artilheiro Mogi e do Douglinhas, que dão outra cara ao nosso time, e a única coisa que posso prometer é que não faltará entrega! Lutaremos até o fim para reverter essa situação”, põe um ponto final Lenarduci. 
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