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No começo de mais um semestre do Chuteira, Spartacus, Olimpo, Camelo e Xoras roubam as atenções iniciais pelo que fizeram entre março e junho de 2017


Neste sábado recomeça mais uma temporada do circo do Chuteira de Ouro em suas 4 principais divisões. Tempo para ver quem será homem e quem será menino. E, os dias que antecedem à primeira rodada são de especulações. Será que time A virá mais forte que o semestre passado? E o time B, vai se segurar novamente na divisão? O time C tem cacife para repetir a sensação que fora anteriormente? As expectativas quanto aos desempenhos dos times são muitas, mas quatro deles terão atenção especial pelo que apresentaram entre março e junho de 2017: Olimpo, Camelo, Xoras e Spartacus.
 
Nenhum deles se sagrou campeão, mas realizaram boa temporada, o que os credencia a serem fiéis na balança para uma eventual classificação ou descenso, e não apenas ‘saco de pancadas’ dos mais fortes. A equipe que talvez tenha surpreendido mais foi o Xoras. Tradicional dentro da Liga, era de se esperar uma campanha razoável na Aço, tudo porque a média de idade da rapaziada é alta. Só que os xorosos largaram bem no início da competição e foram ganhando corpo, ao ponto de disputar com o All Games a vaga direta à Bronze na rodada final de classificação. Ao término das 8 rodadas quem subiu direto foram os gamers, mas o ‘estrago’ do Xoras já estava feito, já que subiria ao alcançar as semifinais. Há quem diga em ‘milagre’ nessa vaga.
 
“Esse milagre, eu prefiro nomear como comprometimento e determinação. Mudamos nosso jeito de jogar, focando a rotatividade dos atletas e em um sistema defensivo forte. Isso faz com que tentemos encarar os times mais jovens com menos discrepância”, destaca Piero, goleiro e um dos principais expoentes do time.
 
Sobre o sistema defensivo, o Xoras foi a defesa menos vazada de todas as divisões do Chuteira, com apenas 15 tentos sofridos em 10 partidas (média de 1,5 gol por jogo, número baixo para o society). Isso gera expectativa quanto à participação xorosa na Bronze, e não apenas aos torcedores. “A ansiedade é maior sim, já que subimos de divisão e temos essa ‘dúvida’ de como será nossa participação numa divisão que conta com times melhor ranqueados”, continua Piero.
 
O Xoras caiu no Grupo B, ao lado de tradicionais times como Acidus, Basicus e Roleta Russa, e de times que querem um lugar ao sol, como StarFucks e TeJanto. “Honestamente, acho que a chave B está um pouco mais fraca. A outra chave tem times que enfrentamos, como All Games, Guaxupé e Faroeste, além do ‘temido’ Império Celeste, que sabemos que não está na Bronze pelo futebol apresentado. Baseando-me pelo último campeonato da Bronze e Aço, tenho a impressão que Acidus, Cachorro Velho e É Verdadeee seriam nossos principais adversários”, finaliza Piero. A estreia do Xoras será contra o Roleta Russa.
 
Quem jogou a série bronzeada e conhece os meandros da divisão é o Spartacus. A equipe spartana efetuou boa campanha e se posicionou entre os 4 melhores no semestre passado. Inclusive, quem acompanhou a temporada percebeu um time que foi crescendo a cada rodada. Isso graças, além da qualidade técnica de alguns jogadores, à forma aguerrida que o time joga – incorporando de fato os antigos guerreiros de Esparta. Agora na Prata, a vontade de vencer será até maior.
 
“Com toda certeza vão encontrar o mesmo time guerreiro de sempre. O Spartacus vem subindo em todas as edições do Chuteira, e este semestre não vai ser diferente, vamos em busca do título e do acesso pra Ouro”, revela os planos Rafa Velame, goleiro spartano. Mesmo ainda não erguendo taças na Liga, o Spartacus sempre figurou entre os melhores em suas disputas. Além de chegar à final do V Chuteira 5, foi às quartas de final do VIII Chuteira de Aço, além de ser semifinalista da última edição da Bronze. O detalhe: perdeu sempre para o time que se sagrou campeão. “Isso mostra a força do nosso time”, completa Velame.
 
Em mais um acesso, Té e cia., agora, têm a missão de novamente calar os críticos. Isso porque há nos corredores do Playball uma corrente a dizer que o Spartacus se resume a Rafa Velame na meta e Tito no ataque. “Acho que é uma análise muito rasa, nosso time tem peças importantíssimas em todas as posições. Eu não jogo sozinho lá atrás e o Tito não faz os gols sozinho lá na frente. Tanto é verdade que, na semifinal, o Tito não jogou, e a partida contra o Catado foi de igual pra igual. Não viramos o placar porque o João (goleiro do Catado) fez milagres no final da partida”, esbraveja Velame, que logo conclui: “Novamente teremos que calar essa imprensa tendenciosa que pega no nosso pé, nada diferente das últimas edições”. Imagina agora com o Planeta Chuteira, o espaço de debate da rodada, como vai ser...
 
Quem também busca se distanciar das polêmicas e das línguas afiadas quanto à desconfiança é o Camelo. Tradição não falta ao time de Cris Dantas, já que disputa o Chuteira antes até de muito repórter com certa experiência no certame. Porém, como não tem título dentro da Liga, e vive a gangorra entre a Ouro e a Prata, acaba caindo em um senso comum que não condiz com o atual momento do time. Momento, aliás, que já dura alguns semestres, desde que o amarelo surgiu para se sobrepor ao vermelho tradicional do time.
 
“Acredito que o Camelo é formado por grandes jogadores. Possuímos um time equilibrado e, se for avaliar individualmente, não deixamos a desejar para nenhum time. Porém, o que falta, na minha opinião, é o tesão de vencer, o sangue nos olhos de querer ganhar. A melhor maneira de calar os críticos é vencendo e jogando um bom futebol, porque falar até papagaio fala, mas são poucos que jogam de verdade. O Camelo vai jogar para brigar lá em cima”, diz um esperançoso Antonelli, atacante goleador do time.
 
A ligeira revolta do matador se dá pelo fato de muitos acharem o Camelo uma ótima equipe, mas para a Série Prata. E que, na Ouro, mais uma vez a turma da pizzaria apenas ‘bateria e voltaria’. Porém, Antonelli revela as precauções tomadas pelo Camelo para fazer bonito na nova divisão. “Fizemos uma união com o Galo de Ouro (time onde joga Renatinho, jogador do time), e será também basicamente os mesmos jogadores, apenas com algumas mudanças. Chegaram alguns reforços como o Guto, este o zagueiro assassino, e o Rafinha (do Magnatas). Como preparação, alguns churrascos, cerveja e muita resenha”, desvenda.
 
E o ânimo do Camelo se dá também pelo fato de o time ter chegado à decisão da Prata, quando perdeu por 2 x 1 para o Condor’s. “Estamos muito empolgados para o início do Chuteira. Estamos com um elenco forte e com vontade de ganhar. Apesar da derrota, conseguimos um feito inédito de chegar na final, e agora queremos mais, queremos a Ouro! Estamos preparados para o começo do campeonato e ganhar desses times mortos com farofa”, brinca Antonelli.
 
Das equipes citadas, todas já passaram por pelo menos duas das 4 principais divisões do Chuteira. Quem destoa é o Olimpo. Pela primeira vez o time recém-promovido do Chuteira 5 disputará a Aço, graças à campanha surpreendente no semestre passado. Fez apenas uma primeira fase razoável, mas o grande feito foi ter eliminado o então bicho-papão Magnatas logo nas quartas de final – resultado considerado a maior surpresa da fase final em toda Liga. Mesmo assim, a pecha de ‘zebra’ é rapidamente rechaçada pelo goleiro e novo manager do time, Pimentel.
 
“Zebra são vocês quem estão dizendo. Semestre passado foi muito abaixo do esperado, realmente, mas o Olimpo entra sempre para lutar pelo título e não será diferente agora na Aço”, exaspera-se Pimentel. A revolta do goleiro é explicável em um certo ponto, já que ninguém gosta de ver sua equipe sendo apontada como ‘azarona’. Porém, os números do time no último Chuteira 5 vão na contramão do discurso. Contudo, Pimentel é lúcido em sua análise: “Não fizemos uma boa fase de grupos e não ficamos satisfeitos em cair na semifinal. Pelo contrário, ficamos extremamente chateados. Queremos garantir o acesso antecipado e lutar pelo título”.
 
A estreia do Olimpo será ante o atual campeão do Chuteira 5, o Lokomotiv. Para isso, Pimentel comenta sobre a preparação do elenco à temporada. “Fizemos apenas contratações pontuais para qualificar o elenco, mas a base foi mantida. Porém, vamos entrar para ganhar contra todos sempre”, coloca um ponto final o goleiro.
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