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Há times com apetite voraz para fazer gol. O que move essas máquinas de moer carne?

O apetite do Torce Contra por colocar o melão nos balaios adversários é do tamanho da vontade de seus managers e jogadores de levantarem o tricampeonato da Série Ouro. Só contra o Cachorro Velho, na última rodada da fase classificatória, foram oito tentos anotados – com direito a gol de Puffão e outro que "foi uma pintura", de acordo com o autor de um dos infortúnios para a defensiva da cachorrada, Rato. Se até estes dois lendários jogadores do TC – começaram juntos com o time a trajetória vitoriosa dentro da Liga Chuteira de Ouro F7 em 2016 – mantêm a fome necessária para vencer partidas e/ou campeonatos, visando sempre marcar o gol, talvez resida aí o segredo do sucesso da turma comandada por Dener Germano.
 
Poucos times possuem a mesma filosofia. O Roleta Russa faz algo parecido. Não quer saber de sentar no resultado. No jogo que lhe garantiu o retorno à Série Ouro via primeira posição do Grupo A da Série Prata, ante o É o Centro Mané, então terceiro colocado, não tomou conhecimento de Ribas e cia. para enfiar nove na meta centrista. Quando você imagina que os roletistas vão tirar o pé na última rodada por já terem cumprido sua missão com antecedência, ainda mais contra o vice-líder Pervas, sobretudo sem contar com sua estrela, Kuminha, eis que os comandados do professor Baru Matos alcançam outros nove gols para sua estatística. Foram dezoito bolas nas redes rivais em apenas duas partidas (estas, contra times que vinham logo atrás na tabela).
 
Dentro da Liga Chuteira de Ouro F7 há mais dois times com essa semelhança por querer vencer sempre por goleada – na medida das possibilidades de cada rodada. Cacildes de Ramos (atualmente na Série Bronze) e The Homer (Chuteira 5) não se satisfazem com o placar mínimo, ou com pouca folga no marcador, independente do rival. Estão a maior parte do tempo buscando o ataque, não assumindo pecha de times acuados. Por enquanto, atuam quase 90% de seus compromissos nas Arenas Chuteira de Ouro. Mesmo assim, são capazes de abrir retrancas com facilidade nas quadras menores. Quando passarem a jogar com mais frequência nos Estádios Chuteira de Ouro, a tendência é a permanência dessa filosofia de sufocar o adversário com gols marcados. 
 
Essas equipes aproveitam as qualidades individuais de seus jogadores. No Torce Contra, a cada marcação pesada sobre Interior, acaba a determinada jogada sobrando para Kinhas. No Roleta Russa, pode Kuminha estar suspenso, já que os roletistas vêm de Tassio. No Cacildes de Ramos, se conseguirem anular Léo Rinaldi, como irão parar também Rafinha? Idem no The Homer: quem neutralizará Luisinho e Giro, e ao mesmo tempo Luisão? Isso porque são apenas parte de um todo. Ao lado desses jogadores acima da média, há outros atletas de extrema qualidade para municiar os ataques. Sem Átila e Moskito o TC dificilmente teria dois títulos da Série Ouro e não seria o grande favorito ao tricampeonato. Se não fosse o crescimento de Renatinho e o faro de gol de Cabelo, o RR poderia não ser 100%. O mesmo é dito do CR (já começa com um bom goleiro, Lino) e do TH (Ruivo e Martins dão consciência à meia-cancha). Ainda existem outros jogadores que qualquer outro time sonharia em vestir seu manto.
 
Possuir um elenco qualificado traz tranquilidade para exposições de suas defesas e relaxamentos naturais. Essas equipes com faro de gols acabam sofrendo poucos reveses nas partidas, mas isso fica registrado no placar e no imaginário popular. Por trás dessa fome voraz pela busca em marcar gols reside também uma resposta a quem sonha em voz alta coisas como "um dia haverá igualdade na distribuição alimentar mundial". Traduzindo: têm jogadores que saem derrotados por TC, RR, CR e TH dizendo que "quase sua equipe conseguiu surpreender" após levar um 3 x 6 por exemplo. Se não foi uma goleada histórica, com uma diferença mínima de cinco gols, pode ter certeza que a esperança desse jogador em derrubar um desses gigantes – num dia ou uma hora qualquer mais pra frente – estará em sua alma. Pura ilusão.
 
Ao término de Livingpool 3 x 8 The Homer, na rodada 4 do Grupo A do Chuteira 5, havia positividade pelo lado dos livingpools. O fato de terem vazado Jhonatan e Pietro três vezes criou expectativa para que o time pudesse se classificar pela primeira vez em sua história a um playoff. Isso porque levara oito bolas contra! Mesmo assim, a psicologia acabou usada a seu favor. Diferente são os casos de equipes com frágeis certezas. O Livingpool é um time com jogadores maduros. Portuga é um dos principais goleiros do Chuteira 5 e está com 37 anos. Natural que a humildade e os pés no chão viriam para os dois jogos decisivos que teria pela frente. Quem não se atentou foram Zio Cazzo e Redbull MK. Porém, os casos contrários são puro choro visando desqualificar seu adversário para encobrir a própria insuficiência e insatisfação.
 
As mídias sociais fomentam sensações e opiniões numa proporção universal: é o além pós-jogo. Durante a semana, os perfis dos times e jogadores movimentam as divisões da Liga Chuteira de Ouro F7. As matérias escritas e distribuídas no www.chuteiradeouro.com.br ampliam os pensamentos. Os debates no Planeta Chuteira (no canal do Chuteira de Ouro no YouTube) amplificam os delírios. Para quem pega o recorte "3 x 6", tem algumas possibilidades de vertentes. "Não foi tão largo", "disseram que iria massacrar", "tem que respeitar", "se não fosse o juiz..." são algumas das frases pensadas por quem perdeu, e proferidas aos quatro cantos para qualquer bom ou boa chuteirense ouvir. Isso é o combustível necessário para causar o incêndio em quem realmente é superior na hora de uma decisão.
 
São 43 gols marcados pelo Torce Contra em sete jogos – confirmado na primeira posição do Grupo A da Ouro. Em muitas dessas partidas vencidas (empatou apenas uma vez), os jogadores suplentes poderiam começar jogando e ter atuado boa parte do determinado confronto, mas não foi isso o que aconteceu. O TC sempre compareceu com seus principais atletas – os titulares – na maioria das vezes. A filosofia para este semestre é simples: mostrar que existe um abismo entre seu time para muitas da própria Série Ouro inclusive. Para isso, nada melhor do que não tirar o pé do acelerador e cravar uma derrota humilhante no coração do rival que não reconhece a própria inferioridade. 
 
Para quem está de fora, mas acompanha os times com apetites por golear, ouvir discursos pós-jogo beirando o ufanismo pela parte de quem perdeu justifica a compreensão pela voracidade em alargar a vitória por parte de TC, RR, CR e TH. Esse é um movimento sadio para que jogadores que gostam de replicar o que o futebol de campo profissional produz dentro da Liga Chuteira de Ouro F7 repense determinados conceitos e falas. Quando houver uma linha de raciocínio racional, tal qual à dos livingpools, talvez a distância para essas máquinas de produzir tentos diminua ou se iguale. Realizar apenas um tempo satisfatório, quando há dois em um jogo, não traduz automaticamente uma similitude. Muito menos "os 15 minutos perfeitos no X tempo". São apenas tentativas de justificativas para aplacar o delírio.
 
Realidade nada virtual - Na última edição do Planeta Chuteira da Série Ouro (https://www.youtube.com/watch?v=H3KA_jlD1hw&t=50s), Lucas P. me perguntou quem estaria em maior gelada às vésperas de ser completada a rodada 7/7 dourada. Sem pestanejar, citei Soberanos e Olimpo. Não por coincidência – ou manobra espiritual minha –, ambos foram rebaixados para a próxima edição da Série Prata (no segundo semestre). A equação é simples: na principal divisão da Liga Chuteira de Ouro F7, quem chega à jornada derradeira na última posição – isolado – e sem a condição de depender de suas próprias forças (caso da soberanada), fatalmente terá insucesso na missão final para se salvar.
 
O Soberanos é enxergado como um forte time. De Série Ouro mesmo. Ainda não foi digerido por muitos simpatizantes da divisão dourada a permanência do Cachorro Velho e a queda da soberanada no Grupo A. Porém, culpa toda da turma liderada por Buru, Kozakevic e Thaynan Justen. Foi uma campanha desastrosa. Em sete compromissos, empatou duas vezes e se despede não conquistando vitória(s) para colocar em seu vasto currículo. O começo de competição foi promissor pela empolgação por jogar, pela primeira vez em sua história, a Série Ouro. Seus dois pontos são de igualdades na rodada 1/7 (ante o Divino) e 4/7 (contra o Cachorro Velha). Da metade da fase classificatória para frente tudo se modificou – ou desandou. A chamada "cartilha do rebaixamento" foi acionada. 
 
Na penúltima jornada teria um rival recentemente histórico para reencontrar, o Invictus. A soberanada já venceu o adversário quando ele estava em momento melhor no passado. É o típico estilo em que Leandro Dias não consegue desatar o nó tático facilmente. A equipe que conta com Gian e Vitinho Laruccia sofreu para virar a 4 x 3 uma partida decisiva para ambos os times. O principal detalhe: a soberanada comparecer apenas com Kozakevic (machucado) na meta e seis jogadores de linha. Por mais que a soberanada tenha realizado boa performance, levando a virada apenas no segundo tempo, é impensável não associar o fato de ter ido à penúltima rodada com oportunidade de sair da sarjeta, mas com contingente ínfimo – tornando orgânico o rebaixamento. 
 
Psicologicamente, estar nessas condições, e enfrentar uma equipe que também precisa do resultado, mas que apresentou melhores resultados até o confronto, é entrar moralmente derrotado em quadra. O IMZT não tinha vencido ninguém também, mas curiosamente somava 4 pontos na tabela. Fruto de quatro igualdades, mas incluindo tirar pontos dos então favoritos Wake 'n' Bake e Invictus. Isso era fundamental antes de se realizar qualquer aposta. Para o Soberanos empatar com os imzetistas, teria de atuar como nunca antes fizera. Na Série Ouro, isso ainda não seria suficiente. 
 
A divisão dourada exige maturidade e equilíbrio, duas situações que faltaram à soberanada. Quando perdia para o IMZT, era possível ver que, apesar de no papel serem jogadores equivalentes em sua maioria, como equipe, as distâncias tática e mental eram abissais. Os imzetistas sabiam como cadenciar os momentos para protegerem a vantagem obtida. A soberanada corria desenfreadamente, já sem plano ajustado, atrás de pelo menos empatar e contar com a derrota do Cachorro Velho ante o Torce Contra. Esse resultado aconteceu, assim como o placar natural para quem não depende de si para escapar da degola: perder.
 
Não era o caso do Olimpo, pelo menos no que tange a depender de suas forças. Apesar da chance de escapar do rebaixamento à Série Prata num confronto direto, jamais deu a impressão que poderia sair vitorioso e permanecer dourado. Derrotar o Interativo seria tão espetacular quanto ter alcançado as semifinais do XXVIX Chuteira de Ouro – caindo perante aquele que viria a levantar a taça, o Torce Contra. Os interativos chegaram à última rodada com a vantagem do empate para escapar da degola e, talvez, uma vaga no mata-mata (não aconteceu e o time ficou na sétima posição). Conquistaram uma vitória e um empate antes do jogo decisivo ante os olimpianos. Isso é relevante e necessário para amansar a paixão. O Olimpo somara apenas 1 ponto, e nomes como Juncal, Gaúcho, Marcelo Pimentel, Thor, Cachoeira, entre outros olimpianos, pouco apareceram nas mídias como destaques que costumam ser. Apostar no Olimpo se safando seria também algo impensável. Quem votou em Cachorro Velho e Interativo caindo, precisa levar em conta que a Série Ouro é diferenciada, sim.
 
Justiça aqui e agora! – Esta coluna errou e irá reparar uma grave injustiça feita com Roleta Russa, Cacildes de Ramos e The Homer: são tão 100% quanto o La Barca dentro do atual semestre da Liga Chuteira de Ouro F7, algo não escrito na edição 101 da Contra-Ataque. Obrigado pelo alerta, Matheus Mazzo, e os fatos comprovados têm neste instante seus devidos reparos.
 
Demorou, mas que bom você ter chegado – Restava apenas uma vaga de acesso, e finalmente ela foi definida no último sábado. O Danonight contou com elenco robusto ante o (bem) desfalcado Kiwi para vencer por 6 x 2 e sacramentar a primeira posição do Grupo B da Série Prata. Assim, se junta ao Roleta Russa rumo à próxima edição da Série Ouro. Será a primeira incursão dos danonighters, liderados por Mahana, e vencedores do Chuteira 100|Chuteira 5, em terras douradas.
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