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Imbatível desde a volta pós-pandemia, Torce Contra segue firme e forte para definitivamente se igualar aos maiores do Chuteira – NQS, Mulekes, CAV, Bengalas e SNG


São 24 partidas sem perder. Pelo menos em se tratando de Série Ouro. O último infortúnio registrado aconteceu fora de quadra (wo) – ao comparecer com poucos jogadores na abertura da 29ª edição dourada contra o seu adversário do próximo sábado (coincidentemente) –, na temporada à qual justamente levantou o primeiro de seus dois títulos consecutivos. Ou seja, dentro de quadra, ninguém venceu o atual bicampeão Torce Contra desde o retorno da Liga Chuteira de Ouro F7 em 2021. Inclui-se, agora, a V Copa dos Campeões: na final ante o Juvena, empate no tempo normal e perda do caneco nas cobranças alternadas de shoot out somente. Trata-se, sem dúvidas, de um dos maiores times que já desfilaram pelos gramados chuteirenses. A Era TC já entrou para a história.
 
O nível de excelência atingido por Dener Germano, Rato e Renan Germano, principais cabeças nos bastidores, para formar um time coeso e letal, impressiona. Assistir a uma partida do Torce Contra deveria ser algo obrigatório a qualquer manager de equipe que sonha erguer alguma taça dentro da Liga Chuteira de Ouro F7. Assombra a forma como o time se posiciona dentro de quadra. Diante do IMZT, nas quartas de final, Átila e Moskito formavam a dupla de zaga, deixando Xavier um pouco à frente, e Kinhas, Interior e Pedalástico livres do meio pra frente. Mesmo que os imzetistas tenham resistido por quase 10 minutos, ninguém presente ao Estádio Chuteira de Ouro 14 ousou sonhar em apostar na zebra. Logo o TC abriu a porteira dos 7 x 2 com a ajuda de um gol contra e mostrou o que é necessário para levantar o caneco mais cobiçado do futebol society: cadência.
 
Surpreender o Torce Contra é uma das tarefas mais indigestas. Como tirá-lo de sua zona de conforto é um desafio para os técnicos adversários. Pode ter certeza, leitor(a), que o professor Renan Barnabé estudou muito o sistema de jogo do TC. O problema é que são dois anos de um conjunto vencedor a ser derrubado. Entra a qualidade técnica individual. Com maior posse da bola, os bicampeões aceleravam o ritmo apenas em momentos pontuais. Na maior parte do tempo, tratou de rodar o melão sem pressa – assumindo alguns riscos em contragolpes, mas que fazem parte do espetáculo. Quando sentia um bom momento, aí era hora de imprimir mais volúpia pelas alas, ora com Kinhas, ora com Interior. Quando não era um deles, chegava Pedalástico. Tudo isso com Xavier no apoio vindo de trás. Átila e Moskito já estão com a linha defensiva quase depois da meia-quadra para ajudarem a sufocar o rival para dentro da meta – se bobear com bola e tudo.
 
Sorin e Andrey sofreram nas quartas de final. O excelente arqueiro sentiu nas mãos o que é encarar uma equipe com confiança elevada somada ao padrão conquistado ao longo dos semestres anteriores. Andrey elogiou demais o TC ao dizer "como é f* marcar esses caras". Não há reconhecimento maior. O próprio zagueiro adversário destacar a qualidade de seu opositor corrobora com o excepcional momento alcançado pelo time que conta com Renan Germano. Aliás, ele é o "sétimo" jogador de linha: quando entra, faz o TC jogar praticamente com um pivô, modificando a forma de atacar, mas sem perder a ternura.
 
A Era TC dentro da Liga Chuteira de Ouro F7 é real e foi motivada por alguns fatores. Para começar, a mentalidade vencedora de seus comandantes: desde que estreou no torneio mais diferenciado do futebol society conquistou o V Chuteira 5 e o XIX Chuteira de Prata. Segundo, com o fato de gostarem de performar exclusivamente na Liga Chuteira de Ouro F7 – o TC não joga outros torneios. Terceira inspiração: o Invictus. O "monstro TC" criou-se após a fatídica situação envolvendo o w. o. do time na abertura da 29ª edição dourada. Toda a condução realizada no dia só gerou um senso de vitória por parte de cada membro do TC. Isso não é novidade para quem acompanha a divisão.
 
O reencontro nas semifinais será cercado de expectativas. Principalmente quanto aos comportamentos. Na parte disciplinar, atenção redobrada por conta dos incidentes desnecessários no confronto entre torce-contristas e invictenses no semestre passado. Na parte tática, um duelo de estrategistas que conhecem muito bem os grupos que têm em mãos: Dener Germano, pelo TC, e Leandro Dias, pelo Invictus. Dentro de quadra, grandes jogadores se digladiando num espetáculo que deverá parar o Estádio Chuteira de Ouro 14. A invictada virá com Raphinha, Vitinho Laruccia, Gian, Diego Orsi, entre outros performáticos que se colocam entre os quatro melhores times dourados.
 
O Torce Contra está longe de ser imbatível. Pode ser derrotado por qualquer time, pois se trata de futebol society. Porém, a invencibilidade impressiona justamente por ser dentro da Série Ouro. Nem Nois Que Soma, CAV e Mulekes –  maiores campeões da divisão dourada - chegaram a esse nível: um ano e meio sem perder um jogo. É uma façanha extraordinária. 
 
Muitos questionarão a qualidade das divisões desde 2021. A esses eu digo: isso não tem a menor importância. A justificativa reside nas potências de alguns de seus adversários. Neste semestre, por exemplo, caiu num difícil Grupo A e saiu invicto. Isso porque teve de enfrentar Wake 'n' Bake e Invictus na fase classificatória e conseguiu não ser derrotado por nenhum deles. Na primeira fase, bem se sabe, os times não vêm necessariamente com suas forças máximas, então manter a invencibilidade é digno de destaque, pois o TC foi "quebrado" em quase todos os seus compromissos antes das quartas de final. Manteve o padrão alcançado após o bicampeonato dourado e ruma para sacramentar a Era Torce Contra com mais um caneco. Isso se mantiver tudo o que construiu desde a volta da pandemia.
 
Mata do coração! – As equipes andam optando por fechar suas classificações na base da morte súbita – quando não conseguem ganhar no tempo normal. Neste semestre, foram apenas duas decisões por shoot out contra oito no "gol de ouro". Para quem está do lado de fora, é até difícil saber qual decisão é mais divertida.
 
Balança equilibrada – Citei no tópico sobre o Torce Contra que "muitos questionarão a qualidade das divisões desde 2021" para tentarem justificar fracassos e, sobretudo, alegrias. Para todo bom (boa) chuteirense, basta saber que tudo foi diferente pós-pandemia e que tudo iria voltar ao normal em termos de equilíbrios nas divisões. Por enquanto destoam. A Série Prata que diga. 
 
É fato: com exceção do Pervas, todos os semifinalistas vieram da última edição da Série Bronze. Ainda resta saber o vencedor de Danonight x Kiwi, que jogam nesta quinta-feira (06/julho), mas ambos estrearam na Prata neste semestre. Um deles irá se juntar a Pervas, Acidus e Sexta-Feira, os três classificados entre os quatro melhores times prateado. Independentemente do vencedor, fica a análise sobre presente e futuro.
 
Os cinco times construíram suas campanhas e sempre se mostraram capazes de estar no atual estágio. Danonight, Kiwi e Pervas não pararam em nenhuma divisão até a atual Prata. O Acidus é histórico e se reconstruiu nos últimos dois anos e meio para ser uma das equipes mais temidas da divisão. O S-F ficou um semestre retido na Aço e só por isso não está jogando a atual Série Ouro. Porque tem, assim como os outros quatro times, qualidade para pleitear a principal divisão da Liga Chuteira de Ouro F7. 
 
Isso não quer dizer que, quem era – e permaneceu – na Série Prata é desqualificado, mas acende o alerta vermelho (não é nem o amarelo) para o segundo semestre de 2023. A 26ª edição será, tecnicamente, a mais difícil desde o retorno das competições em 2021. Pelo menos na teoria as vidas de Absolutos, É o Centro Mané, Basicus, Entre Amigos, Los Borrachos Juniors, Só Quem Sabe, SPQSF, Midfielders e de Kiwi (caso não vá à final), serão regadas a maiores dificuldades. 
 
Porque já é de conhecimento que virão, da atual Bronze, três equipes com potencial para estar inclusive na Ouro: Panela, Cacildes de Ramos e Zona Nossa. Trazem com eles o histórico Plata o Plomo, este num estágio mais maduro de seu elenco. Misture todos com os descensos de Olimpo e Soberanos: tiveram ótimas e importantes experiências na Ouro. Isso não exclui outro fato: para quem subiu e/ou caiu, não haverá mais "jogo moleza pra ganhar 3 pontos" tão tranquilamente. O Grupo A mostrou isso, quando seis times chegaram às últimas rodadas tirando pontos entre si. O LBJ passou boa parte da fase classificatória segurando a lanterninha, mas reagiu e chegou às oitavas de final. O grau de dificuldade para todos moverá as paixões. Impulsionará a qualidade das Séries Ouro e Prata do primeiro semestre de 2024.
 
Meu amigo – Fortes emoções no inédito confronto dourado entre Wake 'n' Bake e Real Madruga. Será a primeira vez que Nieto, um dos principais responsáveis por colocar os madruguistas entre os semifinalistas da Ouro, enfrentará seus amigos de longa data Lipe, Lucão, Leite, Cuitait, Gan, entre mais alguns wakenzistas históricos. Como serão as reações é a grande expectativa tanto quanto o confronto em si. Destaque também para outro reencontro: Zaron e Leite iniciaram na Liga Chuteira de Ouro F7 juntos pelo Sem Pretensão, em 2009. Foi um fiasco, mas ali gestava os projetos de WB (2015) e RM (2013). Quanto menor for a passionalidade, maior será a chance de alcançar a sonhada decisão.
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