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Dizem que o terceiro encontro é o que define se vai ou racha; no Chuteira é a mesma coisa, com a rodada 3 dividindo águas

Em abril de 2024 completo – se até lá eu estiver bem vivo – quatorze temporadas atuando na Liga Chuteira de Ouro F7. Por essa vivência, sim, tinha um forte palpite sobre a terceira jornada bagunçar as divisões de cabo a rabo. Aconteceu. Só a Prata não mudou tanto seu panorama quanto a quem vai disputar – de verdade, sem prognósticos infundados para ganhar mídia ou likes – as duas vagas de acesso direto à edição 34 da Série Ouro. Cacildes de Ramos e Panela na disputa no Grupo B, Entre Amigos concorrente-único na outra chave depois de mostrar força nos dois últimos jogos. Talvez o Midfielders o incomode.

Semana passada "peguei no pé" dos bronzeados. Algumas respostas foram sensacionais! A do Oscuro, por exemplo, ao usar a sua tradicional raça, aliando-a à chuva e poças d'água que foram criadas no gramado, arrancou um importante empate do Cozinha da Villa. Decão, Miro e cia. protagonizaram um resultado que simplesmente deixou o Grupo A com a cara do Fúria ZB – este fez muito bem sua parte ao derrotar por 3 x 1 o Bicho Solto, atual campeão da Série Aço. Mais do que isso: ganha impulso e um pouco mais de casca para a luta pela sobrevivência na Bronze. 

Porém outras divisões provaram: a terceira jornada é o divisor da primeira fase. 

O Vila Míssel ganhou seus dois primeiros jogos e estava rivalizando com o Duelo a ocupação da primeira posição do Grupo B da Aço. Ganhou elogios da imprensa no Planeta Chuteira, e até merece mais gracejos por ter comparecido sem banco de reservas – mesmo assim ainda bombardeou a Academia Competition e a meta defendida por Pedrão. Porém a Comp tem história dentro da Liga Chuteira de Ouro, e camisa pesa muito nessas horas: vitória apertada e suada, mas extremamente valiosa, por 2 x 1 da turma que conta com Itha, Carioca, Pantera, Thiago, e que é comandada por Johnny e Ricardinho Vilar. Um placar inesperado pela maioria, mas normal para quem consome a Liga Chuteira de Ouro F7 por completo e sabe observar e estudar bem seus adversários. O Duelo está fazendo isso com maestria.

O Meh foi outra equipe a praticamente destruir sonhos, isso no Grupo A da mesma Série Aço. Ao construir 4 x 3 sobre o Ginga, não somente os azulzinhos que contam com Rafagol (volte logo!) e Mesgoto deram um excelente salto na tabela, como deixaram o Chapeleiros, de Math e Tutu, sendo o candidato a tentar bater de frente com o The Homer. Pode ter certeza, você que lê esta Contra-Ataque (te amo por isso!): nas bolsas de apostas, era para os ginguistas, e não os chapeleiros, estarem na cola do TH. Os mehístas foram brilhantes ao deixarem a Aço peculiar.

Olhando o cenário do Chuteira 5, penso que Avaí Xurupita e Deu Certo, campeão e vice, respectivamente, da última Copa Estrelato, já sabem com quem irão disputar as vagas diretas à próxima Aço. No caso do DC, Patrício, Zana e cia. terão colado em suas chuteiras o Peso Pena. Biel, o acanhado fora de quadra mas um leão dentro dela, Bruno Rosenblit e demais peso penistas seguraram um ótimo 4 x 3 para cima do J. E. Foguete e ficou tanto 100% quanto a equipe apontada ainda como a principal candidata a vencer o Grupo B. O caso do AX é mais difícil, pois Na Hora É Bom e Time da Alegria – estes dois entraram diretamente nesta edição do Chuteira 5 – vêm mantendo bom ritmo junto à turma de Fabio e Luya, à espera dos demais confrontos diretos. 

Pausa: preciso falar um pouco da Série Ouro. Após a terceira rodada dourada, afirmo que MORALMENTE, e não MATEMATICAMENTE, definiu-se classificados aos playoffs e os rebaixados à próxima edição da Prata. O Pervas merece, sim, todo meu reconhecimento. O respeito sempre teve de minha parte, às vezes traduzidos em brincadeiras provocativas, mas sadias. Porém uso este espaço para "falar sério". Depois de derrotar dois concorrentes diretos, praticamente selou passagem ao mata-mata - quando a minha expectativa era de que a equipe a contar com Thiago Salgado e Dé sofresse até às rodadas derradeiras. Não deve acontecer. Jogou o problema nos colos de Interativo e Cachorro Velho.

Moralmente, estes foram nocauteados no último sábado. Do CV era esperado – por mais que meu amigo Vitinho Lessa ainda bote fé na permanência canina velha na Ouro. Do Interativo, inexplicável. Fico até sem-noção do que escrever sobre a equipe do também amigo "presidente" Arthur: que 2023 esquisito! Primeiro semestre, e time parando na edição 32 dourada somente nas oitavas de final. Poxa, Samuka na meta, Caio Argelo na zaga, Rafão, Cahé, Zé Henrique no ataque... Expectativa alta para a atual edição! Decepção instaurada! Foram simplesmente vinte e cinco gols sofridos em três jogos disputados! Saldo negativado em dezoito! Simplesmente inexplicável! 

Quem acabou se valendo dessas condições ao mostrar mais planejamento e intensidade foram os novatos na divisão: Pervas, Sexta-Feira, Roleta Russa e Danonight. Simplesmente ignoraram quem já estava na divisão e entraram com tudo na disputa. Primeiro, pela permanência dourada. Porém notaram estar em vantagem a algumas equipes. É necessário um cuidado nesta parte. Já detectaram que CV e Interativo, e o IMZT, são os alvos mais em conta para se somar três pontos. Estão fazendo suas partes. Tanto que se encontram nas primeiras posições. Vão começar a encarar as equipes tradicionais cada vez mais. O atual campeão da Prata encarou o campeão da mesma edição prateada, a de número 23, e conheceu seu primeiro revés: talvez não contasse com o retorno e reestreia de Caio Manoel no Juvena. Ao lado de Filé, forma uma dupla tão detonadora quanto Julinho-Pardal.

Praticamente a metade do caminho percorrido. Volto rapidamente minhas atenções às cinco principais divisões da Liga Chuteira de Ouro F7. A quarta jornada será disputada somente no dia 21. Serão quase duas semanas de pausa, e quem priorizará a competição já estará um pouco mais esclarecido. O Plata o Plomo reagiu e já tem duas vitórias na Prata. Duvido que o amigo Thiaguinho irá amansar para o elenco cacildista. Preciso parabenizar o Real Migué pelo seu inédito triunfo nesta mesma divisão: é o amigo Biel realizando sonhos ao embarcar nos bondes certos das decisões. Muito, muito mais, depois da terceira rodada! Quero a quarta logo!

Coincidências a parte – O mundo mudou mesmo para quem tem mais de 35 anos. Antigamente, era natural (não necessariamente legal) aparecer “Negão”, “Alemão”, “Magrelo”, “Gordo” etc. nas listas de inscrições de jogadores. Na Liga Chuteira de Ouro pós-pandemia, já estão entre nós B1 e B2: duplicado! Os primeiros a aparecer foram Heitor Lopes (B1) e Arthur Lopes (B2), no Duelo, atualmente na Série Aço.

Ao ingressar no Chuteira 5, o Real Tucuruvi lançou a sua versão B1 e B2, respectivamente: Felipe Salles e Rafael Salles. Uma efeméride assim vai com certeza confundir a reportagem de um eventual (ainda hipotético) Duelo x Real Tucuruvi: a assinatura de tal matéria seria valiosa ao diferenciar dois B1, e dois B2, num texto. Por essas é que a Liga Chuteira de Ouro se diferencia.
 
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