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A penúltima rodada mostrou que ´ir pro pau´ não é pra qualquer um

Encontrei Enzo Capalbo, Carlo Capalbo e Ravioli nas dependências da Liga Chuteira de Ouro F7 assim que ambos saíram da derrota do Independiente del Baile deles para o cada vez mais concentrado Gbex. Durante o desabafo sobre a indignação que sentiam por uma atitude da arbitragem durante o embate, o semblante dos três del bailistas mostrava apatia. Era começo de um sábado que traria resultados misturados em todas as divisões. Misturados, no sentido de um misto entre "favas contadas" - como os acessos antecipados de Fúria ZB e The Homer - e "zebras" que vão mexer com as cucas de quem está em envolvimento com a 7/7, que será depois de amanhã. A situação do IB ao término da penúltima rodada da Aço 18 se encaixou na opção "favas contadas": tornou-se forte candidato a ocupar a vaga única de descenso ao Chuteira 5 via Grupo A. Os del bailistas não esperavam era que o Team Maia saísse como a "zebra", invertendo posição com o próprio IB antes do confronto direto que terão.

Encontrei o lendário Bolas também nas dependências da Liga Chuteira de Ouro. A apatia dele estava longe do histórico revés no placar diante do Cacildes de Ramos - difícil é achar time que não levou uma surra no marcador da equipe que conta com Orelha e Léo Rinaldi. O Basicus de Bolas perder pontos para o CR eram "favas contadas". Bolas estava, na verdade, indignado consigo por ter de sair de um local da cidade de São Paulo distante do complexo da Liga Chuteira de Ouro F7 para não ver os jogadores cacildistas vencerem por goleada, sim, mas sair sentindo cãibras no corpo do Estádio Chuteira de Ouro 5. O abatimento dos jogadores do Basicus não somente entristeceu Bolas, mas também a quem passou próximo do jogo - independente do tempo da partida. A basicada entrou derrotada e não fez menção alguma de esconder isso. Talvez não esperava que, ao término da 6/7 do Grupo B da Prata 26, não houvesse "zebra" como aconteceu. Agora, vai pro seu confronto direto ante o Acidus não com a fantasia de fênix, mas de zebra, porque precisa obrigatoriamente somar ponto enquanto o Só Quem Sabe terá de sair zerado de seu compromisso. Só assim escapará do rebaixamento.

Encontrei o guri chuteirense Careca no corredor de entrada da Arena Chuteira de Ouro 13. O Fortalança do ótimo goleiro tinha perdido de forma categórica para o atual vice-campeão do Chuteira 5, o Duelo. O placar em si não foi habitual, mas não os três pontos aos duelistas. Sua indignação era com sua própria conduta - junta às dos fortalancenses - numa partida de confronto direto que poderia definir o Grupo B da Aço 18 proclamando o próprio time de Careca o vencedor da chave. Não apenas adiou a definição para esta quarta-feira de quem vai subir de divisão, como saiu da condição de único a depender de suas forças para a conquista do feito. Além de ver o Duelo assumir essa condição, permitiu ao Vila Míssel ser o segundo na fila do "dependo apenas de mim". Talvez Careca não contava com o Duelo de B2 e Cabanas ser "a zebra" da rodada, voltando a apresentar um futebol competitivo e de qualidade. 

Encontrei Cadinho, Matheus Furtado e Rato. Nosso sentimento de indignação com o w.o. do Acima da Média numa rodada crucial ao Grupo A da Bronze 23 contrastava com a felicidade de o Sanjamaica ter conquistado matematicamente presença no mata-mata bronzeado. Eles já estavam planejando tanto esta quarta-feira quanto um futuro mais prateado, quem sabe. As brincadeiras rolavam até Furta jogar um balde com água morna sobre nossas cabeças: "será que o Acima da Média vem no dia 15?". Com um calor que beirava a casa dos 35 graus, receber um balde com água morna na cabeça como esse gerou outro rumo em mais uma excelente prosa com os sanjamaicanos. Talvez esperavam ver o AM ser a "zebra". Tiveram que se contentar com óbvio ululante: a equipe que conta com Drão, Neta etc. era "favas contadas" para ser o rebaixado da chave.

As situações levantadas são reais e mostram o quanto uma pessoa envolvida com a Liga Chuteira de Ouro F7 ainda se espanta de indignação com o comportamento de outras equipes. Quando não com a própria. Os casos expostos servem de amostragem para o quanto a dependência deve ou não ser dispensada. 

Essa dependência vem carregada de uma ilusão que ou se mostrará verdadeira ou trará desconforto. A sensação transmitida é de que o conceito defendido brilhantemente por Buru, "tem que ir pro 'pau'", ficou restrito a poucos times. O que o eterno Soberanos suscita é o que todo chuteirense diz fazer, mas na prática nem todo mundo demonstra o que anteriormente foi discursado. De repente, largar mão da combatividade para apostar um all in num determinado confronto direto na última rodada parece ter tomado a mente de alguns chuteirenses - eximindo-se perante suas responsabilidades com suas respectivas equipes. 

Claro que esse conceito se aplica mais aos casos de Basicus e Independiente del Baile, mas perseguiu também o Fortalança de certa forma. A equipe foi dominada do começo ao fim - nem de perto parecendo o único a depender de suas forças para vencer sua chave. Deixou de "ir pro 'pau'", tornando-se uma equipe comum digna de ser presa fácil. 

"Zebras" e "favas contadas": dois conceitos próximos e distantes ao mesmo tempo. Têm tudo a ver com "tem que ir pro 'pau'". Basta andar pelos corredores da Liga Chuteira de Ouro F7 e você que está lendo a coluna notará. Até em palavras e discursos.

Encontrei Renan Germano. Dispensa comentários quando o assunto é competitividade. Encontrei-me com o mesmo nem um pouco indignado: Renan estava calmo e tranquilo ao elogiar a surpreendente vitória do Pervas sobre o seu Torce Contra pelo Grupo B da Ouro 32. Ao invés de tentar caçar bodes expiatórios ou lançar teorias de conspirações, simplesmente se concentrou em dizer a verdade: deu total méritos à performance dos perversos. "Zebra" (a derrota do TC para um estreante na divisão), "favas contadas" (um bicampeão dourado simplesmente atestar o óbvio e simplificar burocracias de discursos) e "ir pro 'pau'" (com certeza o Torce Contra virá babando na busca do tri) equilibrados. Sem dependências. 

Plano em ação - Quatro equipes passaram a planejar desde o fim das 6/7 da Liga Chuteira de Ouro F7 tanto seus respectivos mata-matas quanto o primeiro semestre de 2024, mas em uma nova divisão.

Pela primeira vez, o Fúria ZB vai disputar um Chuteira de Prata. Só fez o esforço de se deslocar até o local de seu jogo, e alguns até colocaram o uniforme, até serem avisados que tinham vencido o Grupo A da Bronze 23 com o w.o. do Acima da Média. Fez sua parte, e Kauê Godoy finalmente abriu um sorriso do tamanho do seu “investimento”.

Enquanto isso, o The Homer continua sua trajetória para igualar os feitos de Nois Q Soma e Baixada de Munique, únicas equipes a subirem de divisão, levantando o título de campeão. Por enquanto, deu outro passo importante: venceu o Grupo A da Aço 18 por antecipação e se garantiu na Bronze 24 (primeiro semestre de 2024).

Os outros dois times que subirão de patamar são 4M e Puzzle. O segundo comemorou descansando, ao ver o Cura Ressaca derrotar o Celtics pelo Grupo B da Copa Estrelato e garantir o acesso matemático ao time que conta com Horta e Costa à próxima edição do Chuteira 5. Na outra chave, a equipe que tem Nadal não somente mostrou frieza diante do Fundão: apresentou sua credencial como sério candidato a levantar o troféu da Estrelato 12. Por enquanto, já está garantido no Chuteira 5 17. 

Esta coluna parabeniza os quatro acessados. Depois desta quarta-feira outros felizardos aparecerão aqui. 

 
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